Exclusivo: fotos do Grand Holiday, o novo navio de cruzeiros que irá ao Brasil no fim do ano
Zarpou hoje do porto de Barcelona o mais novo navio da frota da Ibero Cruzeiros, o Grand Holiday, que está novinho em folha depois de uma reforma que durou seis meses e custou a bagatela de 60 milhões de euros.
E o Kiko?
A boa notícia é que o barco irá ao Brasil quando a sua temporada europeia chegar ao fim, em novembro. Clique aqui para ver os itinerários em terras tupiniquins.
Eis o que ele tem de melhor: não inspirou a sua decoração nas fantasias carnavalescas do saudoso Clóvis Bornay.
Calma, calma. É lógico que há um ou outro espelho bizarro e algumas luzes coloridas além da conta. Faz parte da experiência, assim como o jantar de gala com o capitão. Mas, comparada à estética “pavão misterioso” que por motivos que a razão desconhece virou tradição nos sucessores do Titanic, o Grand Holiday pode até ser considerado minimalista. Outra vantagem para a turma low profile é o tamanho. A capacidade máxima é de 1848 passageiros, algo considerado semi-intimista no mundo megalomaníaco dos cruzeiros.
O batizado do navio – a tradição de quebrar uma garrafa de champanhe no casco pelas mãos de uma madrinha-celebridade (no caso a modelo/manequim/apresentadora/dançarina espanhola Pilar Rubio) — foi comemorado com uma festa de gala no último domingo, quando alguns jornalistas puderam conhecer o seu interior com exclusividade. Então, em nome da matéria que estou fazendo para a VT (que será publicada em breve numa edição especial sobre cruzeiros nacionais), me despi do pijama dominical e vesti o black tie, como pedia o convite.
A chatíssima cerimônia oficial, que antecedeu a entrada no Grand Holiday, teve orações em latim pela alma do barco (sim!), discurso do diretor do porto de Barcelona e outras agruras do mundo corporativo. E quando tudo parecia chegar ao almejado fim, ainda pintou um trio de violinos que embalou performances circenses sobre o casco do navio. Mais uma queima de fogos que quase mata de asfixia os convidados que estavam perto demais dos foguetes e lá se foi um tempo interminável ar livre, num frio que fazia a mulherada de vestido bater os dentes. Tudo em nome da notícia.
Uma vez terminada a tortura, finalmente subi a bordo, onde permaneci por quase 24 horas, examinando cada detalhe.
O relato na íntegra você vê no Especial Cruzeiros Nacionais, da VT.
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