Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Europa: de trem ou de avião?

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h19 - Publicado em 15 jun 2015, 18h00
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Jaz o tempo em que rodar pela Europa era sinônimo de comprar um passe de trem, esboçar um roteiro e cair na estrada. Você pode até insistir nesse jeitão retrô de viajar, mas certamente vai gastar mais do que deve em transporte, perder tempo e encarar umas boas roubadas. Hoje em dia, com as passagens de avião muito mais baratas do que antigamente, e múltiplas opções em linhas e companhias aéreas, a regra para se dar bem é analisar cada caso:

 

Para longas distâncias: avião

Dormir no trem para economizar uma noite de hotel é uma roubada clássica. Pra começo de conversa, uma cama no trem custa praticamente o mesmo que uma diária de albergue — pelo menos uns € 30 adicionais por uma passagem que já está longe de ser barata. E dormir na poltrona comum para poupar esse adicional acaba fazendo com que você perca o dia seguinte, de tão cansado.  Para viagens de longa distância (o equivalente a mais de cinco horas de trem) quase sempre sai mais em conta ir de avião e você ainda ganha um tempo precioso, já que é raro que um voo dentro da Europa demore mais do que duas ou três horas.

 

Para curtas distâncias: trem

A grande vocação do trem é para viagens de cinco horas ou menos. Neste caso as vantagens são imbatíveis: você sai do centro de uma cidade e chega no miolo da outra, sem complicação, sem check-in, sem controle de segurança. É só alegria. Em certos casos, voar pode até ser mais barato. Mas os prós do trem são tantos que não justificam a economia.

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Para viagens pinga-pinga: trem

Recentemente, na Holanda, usei o trem para fazer uns pinga-pingas malucos e deu super certo. Como tinha pouco tempo para curtir cada cidade, descia, deixava a minha mala no locker da estação, dava uma volta e seguia viagem. O pinga-pinga também pode ser mais longo, com paradas de um ou dois dias em cada lugar. Um bom exemplo seria fazer Madri-Valência-Barcelona, por exemplo. Você pode perfeitamente cobrir o mesmo trecho de avião, mas se o tempo em cada cidade for curto, mas vale ir de trem e economizar no deslocamento para o aeroporto.

 

Para viajar com muita bagagem: eis a questão

O grande Riq Freire levantou essa bola neste post e concordei com ele em grau e número: você simplesmente não deve deixar que o peso da sua mala defina o modo como você vai viajar. Ao invés disso, o melhor é maneirar para se sentir mais livre. Viajando de trem, há mais flexibilidade quanto ao peso e os volumes. Mas você vai ter que arrastar a bagagem pela estação, eventualmente subir escada e levantar a mala para entrar no trem. De avião, você pode até se poupar do perrengue de carregar a bagagem pegando um táxi até o aeroporto. Mas daí você não só vai gastar uma fortuna de táxi como também para as taxas extras de bagagem cobradas pelas companhias aéreas.

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Para viajar com crianças: depende da distância

Numa viagem curta, o trem ganha do avião disparado, já que eles podem se movimentar (com moderação) pelo vagão e se distrair com a paisagem . Mas Não há paciência infantil que resista a uma viagem muito longa. Cada pai deve fazer os cálculos com base na personalidade dos pequenos.

 

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