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Dirigir em Bali

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h05 - Publicado em 3 abr 2009, 13h04

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Com emoção ou sem emoção? Em Bali, a primeira opção está fora de cogitação. Em Bali, dirige-se pela mão inglesa, mas da maneira menos britânica possível. A parte mais populosa da frenética ilha de 3,2 milhões de habitantes – um conglomerado formado por Denpasar, Kuta, Legian e Seminyak – tem um trânsito para São Paulo nenhuma botar defeito, no qual prevalece a lei do mais forte. Como regra geral, caminhões não dão moleza para carros, que ignoram a existência das milhares de motos (ultrapassar na contra-mão jogando-as para o acostamento é a regra).

Ainda assim, um possante é disparado a melhor maneira de conhecer a ilha, que tem suas atrações pulverizadas pelos seus 5632 quilômetros quadrados. O preço do aluguel de um carro (os mais populares são os jipes pequenos) começa em mais ou menos US$ 10. E uma moto (tipo scooter), para os destemidos, sai por cerca de US$ 3. Por US$ 30 ao dia, também é possível descolar um carro com motorista.

O único pedaço de estrada duplicada, conhecido como “By Pass”, conecta Nusa Dua, Kuta, Sanur e Denpasar. No resto da ilha, é preciso munir-se de paciência para seguir por pistas estreitas onde ultrapassar é uma árdua tarefa – a menos que você tenha sangue balinês correndo pelas veias.

Ao cruzar a ilha rumo ao norte, as estradas chegam a subir montanhas e vulcões de mais de 2 mil metros de altura. O visual é absolutamente idílico. Por isso, sempre vale a pena reservar tempo para saborear a paisagem. Viajar à noite deve ser evitado a qualquer custo, já que as curvas de Bali fazem as da “estrada de Santos” parecerem brincadeira de criança e guardrails e olhos de gato são raridades.

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A sinalização na ilha é relativamente eficiente, com exceção da península de Bukit, onde é preciso perguntar (ou ter bola de cristal) para chegar até Padang Padang, Impossibles, Bingin eas ainda mais escondidas Balangan e Green Ball. Menos mal que os balineses são sempre ultra solícitos para dar informações (alguns simplesmente brotam na janela do carro se você estiver com um mapa na mão), ainda que não tenham a menor ideia de onde seja o lugar que você tanto procura. O mapa do guia Lonely Planet é extremamente fiel e preciso. Já os que são vendidos em lojas de souvenir… muitas vezes são antigos ou ignoram justamente a parte da ilha aonde você quer ir.

Quem preferir o transporte coletivo para ir de uma cidade a outra deve ter um nome em mente: Perama a empresa mais confiável de ônibus e barcos.

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