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Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Dicas para quem insistir no show de pompoarismo em Bangcoc

Super Pussy: pechinche antes de entrar Eu sei, eu sei… Por mais que digam que o negócio é lixo puro (sinta o drama no post anterior), você PRECISA ver com os seus próprios olhos, certo? Quem sou eu para dissuadi-lo? Não só fui, como repeti. Continua após a publicidade Portanto, aqui vai uma mãozinha, caso […]

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h44 - Publicado em 22 fev 2013, 17h20
Patpong, Tailândia

Super Pussy: pechinche antes de entrar

Eu sei, eu sei… Por mais que digam que o negócio é lixo puro (sinta o drama no post anterior), você PRECISA ver com os seus próprios olhos, certo? Quem sou eu para dissuadi-lo? Não só fui, como repeti.

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Portanto, aqui vai uma mãozinha, caso você insista em ir a um show de pompoarismo em Bangcoc:

– Nunca, jamais, em hipótese alguma, entre na onda dos motoristas de tuk-tuk que circulam pela Khao San Road oferecendo levá-lo a um “ping pong show” — como eles dizem, estalando a língua para imitar o barulho das bolinhas que as artistas costumam arremessar ao público com as suas partes íntimas. O que eles pretendem, na maioria dos casos, é arrebanhar turistas para lugares obscuros aonde ninguém teria coragem de chegar sozinho. Esses “espetáculos” costumam ser mais caros e estão localizados fora da área de Patpong, que é para onde você deve ir (ou não).

Patpong é tão parte do mapa turístico da cidade quanto o Palácio Real. Não tem mistério: peça a um motorista de táxi para levá-lo até lá. O bairro é seguro e nada obscuro, em plena Bangcoc moderna. Se você estiver esperando algo picante e underground, ficará decepcionado.

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– Uma vez lá, muna-se de muita paciência. Uma pequena multidão de “amigões” tentarão arrastá-lo para seus respectivos estabelecimentos. Respire fundo, dê uma volta e entre naquele que você bem entender.

– Não, eu não recomendo nenhum específico. Mas certamente alguns são ainda mais xexelentos que outros. Na dúvida, peça para dar uma olhada antes de pagar. Nos menos decrépitos os porteiros costumam topar, por motivos óbvios.

– Antes de entrar, pergunte o preço e pechinche. O preço inicial muitas vezes é o triplo do que você deveria se dispor a pagar, ou mais. Eu paguei algo em torno de US$ 10 com um drinque incluído.

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– Em muitas casas de show, as melhores performances (se é que se pode dizer assim) são dedicadas a quem der uma caixinha extra, algo que as muchachas tentam arrancar ostensivamente dos espectadores assim que eles se acomodam perto do palco. Reserve uma dose de paciência para esquivar-se, ou abra a carteira e prepare a raquete.

– Algo que você deve saber: o show está muito mais para um espetáculo circense do que para algo sexy ou erótico. Não espere beleza, charme ou qualquer espécie de emoção de parte das “artistas”. Se ficar excitado, consulte um médico.

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