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Declaração de amor à Indonésia

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h44 - Publicado em 28 fev 2013, 12h02

Templo em Bali: fusão de oriente e ocidente no meu país favorito no Sudeste Asiático

Escrevo este post num voo de Yogyakarta (na ilha de Java) a Kuala Lumpur, na Malásia, de coração apertado. É o fim de um mês no meu país favorito no Sudeste Asiático, que visito pela quarta vez, igualmente (ou mais) encantada — e já pensando em voltar.
Adoro a Tailândia, me arrepio com a beleza natural das Filipinas, tiro o meu chapéu para a organização da Malásia. Mas é na Indonésia que, por motivos subjetivos, vejo mais brilho. Um país é, acima de tudo, feito de pessoas. E poucas coisas neste mundo podem ser mais acolhedoras do que um vasto sorriso indonésio: branco, aberto, sincero.
A doçura indonésia é parte do dia a dia. Seja nas pessoas que saúdam espontaneamente os turistas nas ruas, na gentileza, ou no interesse, genuíno e incansável, dos locais pelos forasteiros e suas respectivas existências. Se em alguns lugares é difícil estabelecer contato com a população local, na Indonésia o impossível é ficar imune a isso. Outra salva de palmas: ao contrário do que acontece na Tailândia ou no Vietnã, as pegadinhas e a malandragem contra turistas são raras e suaves.
Tenho, também, motivos objetivos para explicar a minha paixão. Em primeiro lugar, a variedade. Este país formado por 17 mil ilhas é um universo. Por isso, voltar várias vezes não significa repetir experiências.
Muçulmanos, católicos, hinduistas, budistas e confucionistas convivem predominantemente em paz. São centenas de línguas costuradas por um idioma comum, o bahasa. São paisagens tão diversas como vulcões, arrozais, montanhas, praias e selva. São milhares de rotas off the beaten track a traçar. E, no meio disso tudo, Bali, a ilha dos deuses, dos demônios, do hedonismo e do casamento improvável e deliciosamente imperfeito entre ocidente e oriente.
Mais razões concretas? É certamente um dos países mais baratos do mundo para viajar. Come-se divinamente em qualquer warung (barraquinha de comida). É um dos melhores lugares do universo para o mergulho (e também um dos mais baratos). É predominantemente seguro. Do que mais você precisa?

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