Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Circulando por Bangcoc: navegar é preciso

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h44 - Publicado em 30 jan 2013, 12h10
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O Grand Palace (Palácio Real) quase às margens do Chao Phraya

A cena é difícil de imaginar. Mas você já pensou em como seria bom se o Tietê e o Pinheiros fossem navegáveis (ou melhor, se ainda pudessem ser chamados de rios) dentro da cidade de São Paulo? Com um sistema eficiente de barcos públicos, o paulistano poderia singrar as Marginais, escapando do trânsito e tomando um ventinho no rosto. Surreal?

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Acrescente templos espetaculares e um skyline futurista às suas margens (e subtraia algumas milhares de toneladas de dejetos mortíferos) e você terá uma vaga ideia do que o lendário Chao Phraya pode fazer por quem transita por Bangcoc.

As principais atrações da cidade (Grand Palace e arredores, além do lindo templo Wat Arun) estão conectadas pela linha fluvial pública à região da Khao San Road (onde a maioria dos turistas se hospeda), bem como aos principais hotéis de luxo e ao Sky Train, o supereficiente metrô suspenso de Bangcoc. Quem não quiser encarar os animadíssimos barcos públicos (o manual de instruções eu passo no próximo post), ainda pode pegar um barco-táxi ou o Tourist Boat, que vai mais vazio e só atraca onde interessa.

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Táxis-barcos no Chao Phraya e o skyline da Bangkok moderna ao fundo

Como regra geral: para mover-se entre os highlights da parte antiga de Bangcoc (onde estão os templos e monumentos), para ir até a frenética Chinatown e também até a parte moderna da cidade, use o barco sempre que for viável. Para circular na Bangcoc moderna, use o Sky Train (há uma parada ao lado de um dos píers). Para as curtas distâncias dentro deste “blocos”, vá a pé, de táxi ou de tuk-tuk.

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Ou seja, para fazer o básico você simplesmente não precisa amargar congestionamentos homéricos e nem comer poeira na carona de um tuk-tuk. De quebra, se diverte horrores e faz verdadeiros city tours a um preço simbólico. Lindo, não?

PS: E aqui vai mais uma dica infalível sobre o transporte na cidade: na área da Khao San Road ou em frente dos pontos turísticos, é quase impossível conseguir a proeza de fazer um taxista ligar o taxímetro e cobrar uma tarifa justa pela corrida. Mas também há motoristas de bom coração na cidade. Para encontrá-los, basta afastar-se alguns quarteirões dos pontos críticos. É batata. Também é normal que um taxista não queira fazer uma corrida para determinada parte da cidade (comigo aconteceu algumas vezes). Nesses casos, nem adianta discutir. Conforme-se e espere o próximo.

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