Bangkok: dois restaurantes espetaculares e panorâmicos na cidade inesgotável

Sky bar, no hotel Lebua, para ter Bangkok aos seus pés
Ah… Bangcoc. Após anos de ausência, cá estou novamente imersa na beleza e no caos de uma das megalópoles mais interessantes e sedutoras do mundo – tão deslumbrada (e quase tão perdida) como da primeira vez, certa de que sempre será assim. O desafio de decifrar a capital tailandesa é coisa para uma vida, e longe de mim querer apontar os melhores caminhos. Mas, humildemente, compartilho aqui dois achados coletados na última empreitada, graças a dicas de uma local descolada.
Restaurante Khinlom Chom Sa Phan
Um doce pra você que conseguir memorizar o nome deste lugar. E uma medalha a quem conseguir pronunciar da maneira correta. Frequentado por um público 100% local, este restaurante é surpreendentemente perto (quinze minutos andando) do gueto turístico da Khao San Road. O que não quer dizer, em absoluto, que seja fácil de achar. Mais vale usar o GPS do celular pra não se perder pelas ruas, becos e vielas que escondem essa joia à beira do rio Chao Phraya (veja o endereço no site).
Do enorme terraço ao ar livre, o visual é espetacular. Vale a pena chegar pouco antes do pôr do sol e ficar até a noite, quando a ponte high-tech ao lado se ilumina. Observar o vai e vem de barcos na grande artéria de Bangcoc já valeria o programa, mas a comida também é es-pe-ta-cu-lar. Os maiores camarões do universo, vieiras, lagostas, caranguejos e peixes frescos podem ser escolhidos diretamente nos tanques e vão ao prato em receitas impecáveis. O ambiente é informal, mas o lugar tem certa pompa (convém não chegar imundo, após um dia de turismo, sabe assim?). Espere pagar cerca de US$ 30 por uma bela orgia gastronômica.
Entre as atrações do ultracool “The Dome”, no topo de um arranha-céu na parte moderna de Bangcoc, estão o restaurante Sirocco e o Sky Bar, camarotes para as luzes da megalópole, no 62o andar do edifício onde funciona o hotel Lebua. O visual se basta. Com Bangcoc a seus pés, você nem se importará de pagar preço de Paris em um gin tonic servido a conta-gotas, certo? Vale chegar na hora do pôr do sol, para observar o céu tingindo-se de vermelho, e ficar até a banda de jazz entrar em ação, por volta das oito. O dress code pede um modelito mais ajeitado. Às moças de salto, vale o aviso de que o Sky Bar não tem nenhum tipo de lugar para sentar. Almas sensíveis a alturas terão calafrios diante dos parapeitos de vidro.
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