A julgar pelo movimento incessante da Rambla, os turistas ainda sentem algum carinho pelo cartão-postal de Barcelona. Mas, para grande parte dos moradores da cidade (principalmente aqueles que vivem em seus arredores), o calçadão é o ícone de um modelo de turismo que precisa ser revisto. E já está sendo.
No vídeo que acaba de ser divulgado pela prefeitura, publicado pelo jornal La Vanguardia, já podemos ter uma palhinha de como será a nova versão da avenida:
Além de muito mais espaço só para pedestres, a nova Rambla terá três grandes praças diante de alguns de seus edifícios mais emblemáticos: Teatro Principal, Teatro do Liceu e igreja de Betlem. Também deve abrigar algum tipo de memorial em homenagem às vítimas do atentado terrorista de 17 de agosto de 2017, que por enquanto é virtual (clique aqui para ver). A previsão é de que a obra comece entre o final de 2019 e o começo de 2020.
Há tempos que a Rambla vem sendo motivo de debate e desgosto. Mesmo antes do terrível atentado que teve o calçadão como seu cenário macabro, uma concorrência internacional já havia sido convocada para a reestruturação do endereço que serve como comissão de frente da cidade. O objetivo da reforma, segundo a prefeitura, é “tornar a vitrine mais internacional da capital catalã um calçadão mais confortável e amável, do qual as pessoas não tenham vontade de sair correndo, que conecte os bairros que o cercam e convide os barceloneses a regressar de uma vez por todas”.
A equipe km-ZERO, responsável pelo projeto, é composta de 15 profissionais de áreas diferentes (de arquiteto a sociólogo, passando por urbanista e biólogo), vinculados à comunidade local.
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