Já falei de Sibiu e de Sighisoara nos posts anteriores. Pois o trio de cidadezinhas obrigatórias da Transilvânia, na Romênia, se completa com Brasov (se pronuncia “Brachov”). O céu cinza-apocalipse e as nuvens baixas não ajudaram o meu ralo talento fotográfico. Então, para fazer jus a essa belezura de lugar, copio acima o cartão postal oficial na cidade, para que vocês tenham uma ideia melhor do seu potencial.
Os casarões coloridos com telhados em estilo austro-húngaro e a igreja solitária no meio da praça são uma combinação incrível. Mas o grande tchans de Brasov é estar aos pés do monte Tâmpa (onde há um letreiro estilo Hollywood), cercada de verde e próxima a estação de esqui de Poiana, o que faz a cidade ferver no inverno.
Tendo a praça Sfatului (a da foto acima) como epicentro, a cidade impressiona pela elegância de seus muitos cafés e restaurantes. Um deles, o Bella Muzica, foi um dos lugares mais interessantes no qual jantamos durante a viagem. O restaurante se divide em 34 salinhas ultra intimistas e românticas que lembram caves antigas. Para chamar o garçom sem estragar o climinha, é preciso apertar uma campainha eletrônica. Não é o máximo?
Brasov tem outras credenciais de peso. Sua Black Church (Igreja Preta), que ganhou esse nome por causa das paredes escurecidas por um incêndio, é a maior igreja Gótica entre Viena e Istambul – o órgão é definitivamente um show à parte. Ah, e Brasov ainda tem a rua considerada a mais estreita da Europa, a curiosa Strada Sforii, pertinho da praça principal. Vale ficar pelo menos um dia inteiro na cidade, e mais dois ou três para passeios de bate e volta ao castelo de Bran, de Peles e os parques naturais dos arredores. Se for inverno, Brasov é a base para esquiar em Poiana.
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