Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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A ilha mais remota da minha vida, nos confins da Indonésia

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h05 - Publicado em 15 Maio 2009, 08h05

Seraya não fica perto de nada. Seraya não tem luz elétrica. Seraya não tem água doce.

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Seraya mal tem comida. Os mantimentos chegam de barco a cada dia (e ai de quem não correr para reservar o jantar).

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E é simplesmente um dos lugares mais incríveis onde já estive.

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Tudo se resume a 12 bangalôs.

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Simples, simples, muito simples (30 reais para duas pessoas com café da manhã).

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Isso foi o meu banheiro durante alguns dias. A descarga eu ia buscar com um humilhante baldinho, lá no mar.

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ESTE mar, que ficava a só 2 metrinhos do meu espartano banheiro. O banho era de caneca, durante os 10 minutos em que a água doce trazida de barco pingava da torneira.

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Ovelhas, ovelhas, muitas ovelhas. E alguns veados salvagens!

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Corais intactos a poucos metros da orla, com raias, peixes multicoloridos….

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E praias completamente desertas banhadas pelo mar de Flores, entre o Pacífico e o Índico.

Eu não preciso mais de nada.

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