Achados

Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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7 motivos para viajar pela Europa em setembro

Os preços despencam (ou pelo menos voltam ao normal), as estradas se tornam viáveis, há promoções incríveis, as pessoas desaceleram

Por Adriana Setti
Atualizado em 4 set 2018, 19h18 - Publicado em 21 ago 2015, 08h32

Como já disse em post recente, eu curto Barcelona em agosto. Muitas coisas fecham, mas a relativa calmaria me reconforta com uma sensação de eterno domingo. As pessoas andam mais devagar, estão bronzeadas… Mas bom mesmo é setembro, cuja chegada espero ansiosamente. Quando a massa volta de férias, faço questão de viajar, exercitando a duramente conquistada liberdade de ser freelancer. Mas não se trata de rir por último para rir melhor. Eis os motivos práticos:

A temperatura é ideal

É pleno verão, mas não faz mas o calor sufocante de julho e agosto. Em setembro chega a vez de aproveitar o lado bom do calor, não tão suarento, com dias gostosos e noites mais frescas.

Os preços despencam (ou pelo menos voltam ao normal)

Nos lugares mais bombados (Barcelona, Grécia etc), setembro não é baixa temporada. Mas deixa de ser o pico da temporada, o que já é um alívio. Nos lugares menos fervidos, a diferença entre agosto e setembro é avassaladora. Ano passado escolhi a Puglia para a viagem de setembro, uma parte ainda bem roots do sul da Itália, onde há praias e vilarejos divinos. Pelo AirBnb, aluguei duas casas em lugares diferentes por € 40 por dia. Pensa bem, até com o euro a quase R$ 5 isso é uma pechincha! Sinceramente, não imaginava encontrar isso na Europa Ocidental.

Há promoções incríveis

É habitual que haja ofertas incríveis em pacotes de viagem, diárias de hotel e passagens aéreas. É uma boa época para fuçar em sites como Atrapalo, Kayak, Skyscanner, EDreams, Trivago e afins…

É possível improvisar

Aconteceu comigo. Aluguei um carro e saí feliz da vida pela Costa Brava (litoral norte da Catalunha) em pleno agosto, com a ideia de passar o dia na praia e dormir em qualquer lugar gostosinho pelo caminho. Doce ilusão. Passei pelo menos três horas parando em cada cidadezinha até bater praticamente na fronteira com a França e não havia um quarto livre sequer. Resultado? Voltei para Barcelona de madrugada, exausta e frustrada. Em setembro esse tipo de viagem “deixa a vida me levar” volta a ser possível.

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O trânsito é bem melhor

Não existe nada na Europa (e no mundo) que se pareça com a descida da serra paulista no verão. Mas dá para se aborrecer bastante nas estradinhas da Côte D’Azur e da Costa Amalfitana em julho e agosto, para citar dois exemplos. Estacionar perto das praias também é uma odisseia, onde quer que seja. Em setembro o perrengue é infinitamente menor.

As crianças já voltaram para as aulas

Em geral, famílias com crianças em idade escolar não viajam em setembro, o que reduz o número de gente circulando e deixa aviões, praias e hotéis mais, digamos… silenciosos. Com todo respeito.

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Bandeira grega numa prainha de Zakynthos... Calmaria (foto: Sara/Flickr/creative commons)Bandeira grega numa prainha de Zakynthos… Calmaria (foto: Sara Rochis/Flickr/creative commons)

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