Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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10 dicas para quem acabou de fazer um curso de mergulho

Eu evito. Eu me seguro. Eu tento não falar muito de mergulho – tanto aqui no blog quanto com os meus amigos. Isso porque, a menos que não se trate de uma história muito espetacular (geralmente envolvendo tubarões e perrengues em alto mar), mergulho é um assunto que costuma interessar apenas a quem curte a […]

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h29 - Publicado em 2 fev 2015, 08h29

Eu evito. Eu me seguro. Eu tento não falar muito de mergulho – tanto aqui no blog quanto com os meus amigos. Isso porque, a menos que não se trate de uma história muito espetacular (geralmente envolvendo tubarões e perrengues em alto mar), mergulho é um assunto que costuma interessar apenas a quem curte a coisa. Mas cá estou em Fiji, vivendo uma das semanas mais incríveis da minha vida de mergulhadora. Está MUITO difícil pensar em outra coisa, confesso. Então aproveito o embalo para colocar no “papel” algumas coisas que eu gostaria de ter sabido quando acabei de tirar a minha carteirinha da PADI, 7 anos e exatas 186 imersões atrás:

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1. Você é um bípede terrestre. É natural, portanto, que você não se sinta como “um peixe dentro da água” nos primeiros mergulhos. Você ficará tenso e entrará em diversas paranoias até finalmente conseguir mergulhar totalmente relaxado. Demorei pelo menos uns 30 mergulhos para começar a ter o controle da situação (tanto da técnica quando do complexo turbilhão de medos e aflições). Por essas e outras, para realmente disfrutar do mergulho, é preciso ser persistente.

 

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2. Se a proporção paranoia X diversão não pender para o lado certo depois de um pouco de insistência, pode ser que o mergulho realmente não seja para você.

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3. Depois de fazer o primeiro curso (Open Water Diver, ou “mergulho em águas abertas”), não demore muito para cair na água e iniciar a sua carreira solo de mergulhador certificado. Caso contrário, todas as intermináveis informações que você absorveu durante o curso irão literalmente por água abaixo. Pelas mesmas razões , tente não ficar muito tempo fora d’água (digamos… mais de um ano), mesmo já sendo experiente.

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4. Enquanto não estiver totalmente seguro embaixo d’água, procure fazer mergulhos fáceis. Não é covardia, é inteligência. Evite mergulhos com correnteza forte, água muito fria, profundidades além dos 18 metros permitidos com a primeira certificação, mar muito mexido ou lugares com pouca visibilidade. Quanto menos fatores de stress, melhor.

 

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5. Adquira um pouco de prática antes de fazer o curso avançado. Caso contrário, você não aproveitará o curso como deve e se submeterá a um stress desnecessário (mergulhar à noite, por exemplo) para quem tem pouca experiência.

 

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6. Regra para toda a vida: só desça a mais de 35 metros se valer MUITO a pena. Quanto maior a profundidade, maior o risco.

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7. Não comece a mergulhar num lugar espetacular demais. Se, logo de início, você der de cara com tubarões martelo, arraias manta, cardumes de barracudas e tubarões baleia (ou seja, mergulhando em lugares como Galápagos, por exemplo), nada mais nessa vida parecerá interessante. Devagar se vai ao longe…

 

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8. Se você pretende continuar mergulhando, compre um computador de mergulho. Só assim você terá o controle da sua própria segurança e entenderá quanta diferença fazem aqueles metros que você acabou ficando mais fundo do que o guia e outras pequenas subversões que iniciantes valentões costumam fazer.

 

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9. Nunca, jamais, em nenhuma hipótese mergulhe se você não estiver se sentindo 100% bem fisicamente. Uma simples diarreia pode ser elevada a uma desidratação depois de um dia de mergulho. Um resfriado também pode ter consequências dolorosas se causar um bloqueio reverso nas vias respiratórias ao subir da imersão. Estar embaixo d’água a vários metros de profundidade praticando um esporte de risco exige 100% da potência de seus motores.

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10. Se você, assim como eu, tiver dificuldades de equalização, tente uma técnica: ao invés de equalizar lentamente, como manda o manual, tente equalizar em golpes curtos e seguidos. Para mim é tiro e queda (e já ensinei essa técnica a muita gente que depois veio me agradecer quase de joelhos).

 

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