Varsóvia
![Cidade Velha de Varsóvia, Polônia](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/118369190.jpg)
![Vista geral da Cidade Velha de Varsóvia, com destaque para o Castelo Real, à direita. No centro da praça está o monumento a Sigismundo III Vasa e à esquerda trechos dos muros da cidade Vista geral da Cidade Velha de Varsóvia, com destaque para o Castelo Real, à direita. No centro da praça está o monumento a Sigismundo III Vasa e à esquerda trechos dos muros da cidade](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/1183691901.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Por um período de cinco anos Varsóvia foi destruída por conta de combates sangrentos, bombardeios nazistas e demolições sistemáticas em represália ao Levante de 1944. Depois de muito debate, optou-se pela reconstrução total da cidade, incluindo o antigo Palácio Real, visto ao fundo. Hoje a área é listada como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Por um período de cinco anos Varsóvia foi destruída por conta de combates sangrentos, bombardeios nazistas e demolições sistemáticas em represália ao Levante de 1944. Depois de muito debate, optou-se pela reconstrução total da cidade, incluindo o antigo Palácio Real, visto ao fundo. Hoje a área é listada como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/dsc-0054.jpg?quality=90&strip=info&w=926&w=636)
![Aposentos do príncipe Jozef Poniatowski, Palácio de Telhado de Cobre, Varsóvia, Polônia Aposentos do príncipe Jozef Poniatowski, Palácio de Telhado de Cobre, Varsóvia, Polônia](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/dsc-0035.jpg?quality=90&strip=info&w=926&w=636)
![Com excelente curadoria e recursos multimídia, o Museu do Levante de 1944 reconta a dramática história da resistência anti-nazista Com excelente curadoria e recursos multimídia, o Museu do Levante de 1944 reconta a dramática história da resistência anti-nazista](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/dsc-0095.jpg?quality=90&strip=info&w=926&w=636)
![Totalmente destruída pelas forças nazistas, a Cidade Velha de Varsóvia foi minuciosamente reconstruída no pós-guerra, utilizando antigas plantas e até mesmo pinturas de artistas como Canaletto Totalmente destruída pelas forças nazistas, a Cidade Velha de Varsóvia foi minuciosamente reconstruída no pós-guerra, utilizando antigas plantas e até mesmo pinturas de artistas como Canaletto](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/dsc-0017.jpg?quality=90&strip=info&w=926&w=636)
![Em 1 de Agosto de 1944, a resistência polonesa deu início ao mais heróico e dramático episódio da história do país, o Levante contra a ocupação nazista. Ao final de dois meses de sangrentos combates cerca de 200 mil civis pereceram e a cidade seria varrida do mapa por um vingativo Hitler. Episódios marcantes e seus personagens são rememorados aqui, no Museu do Levante de 1944. Em 1 de Agosto de 1944, a resistência polonesa deu início ao mais heróico e dramático episódio da história do país, o Levante contra a ocupação nazista. Ao final de dois meses de sangrentos combates cerca de 200 mil civis pereceram e a cidade seria varrida do mapa por um vingativo Hitler. Episódios marcantes e seus personagens são rememorados aqui, no Museu do Levante de 1944.](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/dsc-0093.jpg?quality=90&strip=info&w=926&w=636)
![O Palácio de Telhado de Cobre fica junto ao Castelo de Varsóvia e hoje abriga um pequeno museu de tapeçarias. Construído no século 18, foi totalmente destruído em 1944 e posteriormente reconstruído nos esforços de recuperação da Cidade Velha. O Palácio de Telhado de Cobre fica junto ao Castelo de Varsóvia e hoje abriga um pequeno museu de tapeçarias. Construído no século 18, foi totalmente destruído em 1944 e posteriormente reconstruído nos esforços de recuperação da Cidade Velha.](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/dsc-0038-ph.jpg?quality=90&strip=info&w=926&w=636)
![Com 231 metros até o alto de sua agulha, o Palácio da Cultura e das Ciências é o mais alto edifício do país e foi um presente de Stálin para o povo polonês. Uma piada diz que a melhor vista de Varsóvia é do alto de sua plataforma de observação, pois é o único lugar de onde não se pode ver o controverso arranha-céu. Com 231 metros até o alto de sua agulha, o Palácio da Cultura e das Ciências é o mais alto edifício do país e foi um presente de Stálin para o povo polonês. Uma piada diz que a melhor vista de Varsóvia é do alto de sua plataforma de observação, pois é o único lugar de onde não se pode ver o controverso arranha-céu.](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/dsc-0103.jpg?quality=90&strip=info&w=926&w=636)
![Parte da atribulada história da Polônia é encarnada pelo Palácio Real de Varsóvia. Totalmente destruído em 1944 por forças nazistas, o país todo reuniu recursos para reconstruí-lo em todo seu esplendor e hoje é um símbolo de união nacional Parte da atribulada história da Polônia é encarnada pelo Palácio Real de Varsóvia. Totalmente destruído em 1944 por forças nazistas, o país todo reuniu recursos para reconstruí-lo em todo seu esplendor e hoje é um símbolo de união nacional](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/dsc-0022.jpg?quality=90&strip=info&w=926&w=636)
![Os populares <em>bar mleczny</em>, literalmente bar de leite, são um resquício da era comunista na Polônia atual. Sua função era servir refeições baratas à população e até hoje combinam preços atraentes com pratos básicos. Este, localizado junto aos muros de Varsóvia, oferece de <em>pierogis</em>, sopas e alguns bons pratos com carne (e, sinal dos tempos, Coca-Cola). Os populares <em>bar mleczny</em>, literalmente bar de leite, são um resquício da era comunista na Polônia atual. Sua função era servir refeições baratas à população e até hoje combinam preços atraentes com pratos básicos. Este, localizado junto aos muros de Varsóvia, oferece de <em>pierogis</em>, sopas e alguns bons pratos com carne (e, sinal dos tempos, Coca-Cola).](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/dsc-0059.jpg?quality=90&strip=info&w=926&w=636)
![Tudo que vemos aqui, apesar de possuir uma certa atmosfera setecentista, foi construído ao longo do século 20. Ou melhor, reconstruído. Totalmente destruída ao final da II Grande Guerra, <strong>Varsóvia</strong> sofreu um longo e acurado processo de recuperação, com monumentos como a Coluna de Sigismundo (ao centro) e o Castelo Real (à direita) sendo reproduzidos nos mínimos detalhes. A cidade receberá partidas da primeira fase, quartas e semi-final da Eurocopa Tudo que vemos aqui, apesar de possuir uma certa atmosfera setecentista, foi construído ao longo do século 20. Ou melhor, reconstruído. Totalmente destruída ao final da II Grande Guerra, <strong>Varsóvia</strong> sofreu um longo e acurado processo de recuperação, com monumentos como a Coluna de Sigismundo (ao centro) e o Castelo Real (à direita) sendo reproduzidos nos mínimos detalhes. A cidade receberá partidas da primeira fase, quartas e semi-final da Eurocopa](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/98409028.jpeg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
Para muitas pessoas, o nome Varsóvia traz lembranças meio cinzentas, do sombrios períodos do domínio nazista e da ocupação soviética. Apesar de uma nova cidade abrir-se aos turistas, não há como contornar as marcas da história.
1944. A então belíssima capital da Polônia é destruída sem piedade pelas tropas de Adolf Hitler como reprimenda ao marcante Levante de Varsóvia – brilhantemente retratado no filme O Pianista, de Roman Polanski. Monumentos belíssimos foram bombardeados e 75% das residências acabaram sob escombros. O encantador casario medieval, o Castelo Real e a praça do mercado literalmente viraram pó. Mas a cidade, tal qual uma fênix, soube reerguer-se ainda mais bonita e colorida do que no século 17. Palácios, museus e cafés pipocam em todos os cantos, como quem dá boas-vindas ao capitalismo. Bares e restaurantes espalham suas mesinhas pelas calçadas e lojas ostentam roupas de grife nas vitrines sem qualquer constrangimento. O sistema de transporte também dá um show de eficiência, alimentado por linhas de bonde, ônibus e metrô. Definitivamente, os novos tempos chegaram à corajosa capital polonesa e prometem ficar ali por um bom tempo.
Apesar da sinistra torre do Palácio da Cultura e da Ciência – um duvidoso presente de Josef Stálin – dominar a parte moderna da cidade, vale a pena esquadrinhar o Centro Velho. Magistralmente reconstruído tal como antes da guerra, hoje é listado como Patrimônio da Humanidade. Outros destaques da cidade são o também recuperado Castelo Real, o emocionante Museu do Levante de Varsóvia e os agradáveis jardins, ótimos para espairecer a mente.
COMO CHEGAR
Não há voos entre o Brasil e Varsóvia. No entanto, boa parte das companhias europeias que partem daqui fazem conexões para a cidade. Entre elas estão Air France, Alitalia, British Airways, KLM e TAP. O Aeroporto Chopin (www.lotnisko-chopina.pl) fica a apenas dez minutos de táxi do centro da cidade (40 zlotys, o que dá cerca de 13 dólares). Se optar pelo transporte público, há cinco linhas de ônibus que ligam os terminais a várias partes de Varsóvia.
Por terra, o meio mais conveniente de se chegar á capital é através dos trens da PKP. A cidade é servida por várias estações ferroviárias, sendo a mais central e conveniente a Warszawa Centralna, também conhecida como Dworzec Centralny, a estação central. Daqui chegam e partem composições para as maiores cidades turísticas do país e para destinos no exterior como Berlim, São Petersburgo, Kiev (Ucrânia) e Moscou. Vale a pena fazer reservas antecipadas e conseguir assentos mais confortáveis e trens mais rápidos. Da estação central há uma boa oferta de táxis e ônibus para os principais hotéis, que normalmente estão nesta mesma região.
COMO CIRCULAR
A cidade é bem servida por seu sistema de transporte público, com muitas linhas de bondes eletricos, ônibus e metrô. Eles alcançam boa parte das principais atrações da cidade e é um meio bem barato de se locomover. Para pedir a parada, aperte os botões vermelhos e não se esqueça de usar o botão azul para abrir as portas, que em alguns casos não abrem automaticamente (como nos veículos com ar-condicionado). Você pode pagar o bilhete diretamente dentro dos bondes e ônibus ou com os bilhetes adquiridos nas máquinas da ZTM ou em quiosques. Os preços vão de cerca de US$ 0,85 para uma viagem simples a US$ 4 para o bilhete de um dia. Há também a opção de 3 dias, que sai por cerca de US$ 7,50.
Os táxis não são muito caros se você viajar em grupos, mas, como em todo lugar do mundo, alguns motoristas tendem a fazer trajetos um tanto mais longos que o necessário.
Informações ao viajante
Línguas: polonês
Melhor época para visitar: Se não está interessado em praticar esportes de inverno, viaje do começo de maio até o final de setembro, nesta época os termômetros podem ultrapassar os 25ºC.