Santorini

Por Adrian Medeiros Atualizado em 25 jul 2023, 11h02 - Publicado em 4 out 2011, 16h30

Há certos lugares que combinam beleza natural e charme arquitetônico em doses tão precisas e surpreendentes que é difícil acreditar que realmente existam. Santorini, a mais célebre das ilhas gregas, é assim.

Curiosamente, a “culpa” dessa beleza geográfica sem igual é o ativíssimo histórico sísmico da região (a ilha vizinha Thirasia integrava Santorini até o século 3 a.C). No centro da ilha recortada em meia-lua está uma cratera que na verdade é a caldeira submersa de um vulcão, criada por uma série de erupções ocorridas no ano 1650 a.C.

E é justamente aí que entra a capacidade do homem de aproveitar com bom gosto o que a natureza lhe deu: no cume do penhasco que beira a cratera foram erguidas as famosas casinhas caiadas de branco, praticamente debruçadas no mar e enfileiradas em vielas estreitas. O cenário, completo por impecáveis cafés e hotéis, é irresistível, bem como o pôr do sol deslumbrante.

A Grécia é repleta de grandes destinos sobre arquipélagos, mas Santorini, definitivamente, arrebata.

COMO CHEGAR

De Pireu, são nove horas de ferryboat ou cinco de barco rápido até Santorini.

No verão, há conexões diárias para as ilhas de Paros (quatro horas de ferry ou uma hora e meia de barco rápido), Naxos (três horas de ferry ou uma hora e meia de barco rápido), Ios (uma hora e quinze de ferry e meia hora de barco rápido) Mykonos (seis horas de ferry ou quatro de barco rápido) e Creta (três hora e quinze de ferry ou uma hora e quinze de barco rápido).

Há também voos direto de Atenas (50 minutos).

COMO CIRCULAR

O melhor é circular por Santorini, na Grécia, por conta própria, à pé. Outras alternativas para cobrir maiores distâncias com independência é o aluguel de carro (diárias a partir de €25), quadriciclo (€20) e scooter (€13).

Você até poderar achar umas bicicletas, mas lembre-se que há muito sobe e desce em Santorini, além do sol ser bastante inclemente em certas épocas do ano.

Para quem estiver no porto de Skála Firon e tiver que subir os 587 degraus morro acima, há três alternativas: encarar tudo com suas pernas, subir no lombo de um burrinho (€4)  ou de bondinho (€4).

Do porto partem os barcos para explorar as ilhotas vulcânicas de Palaia Kameni e Nea Kameni (a partir de €18).

O QUE FAZER

Atividades é o que não faltam por aqui. Há algumas boas vinícolas na região, onde se pode fazer degustações, assim como ótimas baladas e clubes de música.

Outras atrações são sítios arqueológicos como os de Akrotiri, boas praias como a Red Beach — mas não exatamente espetaculares como as de Mikonos –, o Novo Museu Arqueológico e a vilinha dos pescadores, Ammoudi. Bom mesmo, no entanto, é se perder pelos becos e vielas de sua vilas.

ONDE FICAR

O melhor é se concentrar em Óia, sem dúvida a vila mais charmosa de Santorini, ou em Fira, que tem mais infraestrutura e preços geralmente mais baixos.

Há de tudo um pouco na ilha: albergues para mochileiros, charmosas pousadas familiares, vilas com jacuzzis ao ar livre, de frente para o mar, e luxuosos hotéis com piscinas e spas com excelentes serviço e atendimento.

O QUE COMER

Há excelentes bons restaurantes e cafés espalhados pela ilha, todos servindo comida honesta, nutritiva e razoavelmente barata. Em Fira você encontrará autênticas tavernas onde provará o peixe ao vinho e a bebida nacional da Grécia, o destilado ouzo. Além disso, encontrará bons risotos, saladas e frutos do mar.

Informações ao viajante

Línguas: Grego

Saúde: É exigida apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou profilaxia contra a febre amarela. Aconselha-se a vacinação com uma antecedência mínima de dez dias antes da partida.

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