Santiago do Chile: hotéis, restaurantes, passeios e mais

Por Da Redação Atualizado em 31 out 2024, 14h15 - Publicado em 25 set 2021, 10h21

Enfeitada pelos picos na Cordilheira dos Andes, Santiago é uma capital limpa, ordeira, segura e arborizada. Seus múltiplos parques e ruas planas convidam a passear a pé, seu metrô eficiente remete ao primeiro mundo, seus museus recheados propõem ver desde arte pré-colombiana até memórias da ditadura militar. Novidades mil também refrescaram a cidade nos últimos anos, do observatório Sky Costanera aos cafés de Lastarria, dos restaurantes de alta gastronomia de Vitacura às lojas de design no Barrio Italia. Seja para uma viagem curtinha com passeios bate-volta (há muitos, de vinícolas a estações de esqui), seja para uma primeira parada de um rolê maior pelo Chile, Santiago promete te impressionar – e dar vontade de voltar.

QUANDO IR

Santiago é destino para o ano todo. O verão, mais seco, tem temperaturas mínimas de 12 e máximas de 30 graus – em janeiro e abril você consegue ver vinhedos verdinhos e carregados de uvas. Primavera e outono têm tempo ameno; já no inverno as temperaturas ficam entre 3 e 14 graus e chove mais, com chance da neblina atrapalhar o visual da Cordilheira dos Andes. Quem quer ver neve nas montanhas próximas da cidade deve ir entre julho e setembro.

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COMO CHEGAR

O Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez, também conhecido como Pudahuel, fica a aproximadamente 20 km do centro. A Gol, a Latam e a Sky Airline operam voos diretos do Brasil para lá. Empresas de ônibus como a Tur-Bus e a Centropuerto levam até estações de metrô em cerca de 40 minutos com diversas saídas por dia. Para ser deixado na porta do hotel, veja transfers privativos ou compartilhados como a Delphos e a Transvip. Se preferir táxi, peça com a Taxi Oficial, que tem guichê no aeroporto – não é recomendado tomar táxi na rua; golpes e roubos com turistas são comuns.

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COMO CIRCULAR

Quem se hospeda em regiões centrais consegue fazer muita coisa a pé. As seis linhas do metrô dão conta do resto – Centro, Lastarria, Providencia, Bellavista, Barrio Italia, alguns dos bairros mais procurados para turistar, estão contemplados. Com ele dá até para chegar perto de algumas vinícolas. O sistema de ônibus também é eficiente – apps para calcular deslocamentos como o Google Maps ajudam a usá-lo. O transporte público é acessado com o cartão BIP, que pode ser adquirido nas estações de metrô (ônibus não aceitam dinheiro). Apesar de não serem propriamente regulamentos, aplicativos como o Uber e o Cabify são amplamente usados e são baratos. Para chamar um táxi, prefira usar aplicativos como o Easy Taxi.

PASSEIOS

Centro e Lastarria

No Centro, é imperdível o Mercado Central, o mercadão da cidade, onde vendedores gritam a plenos pulmões pra te convencer a levar moluscos, crustáceos e peixes ainda agonizando. Pule os restaurantes mais turísticos da parte da frente e rume àqueles que ficam nos fundos, que servem pratos como sopa de mariscos e centolla, o famoso caranguejo gigante.

A Plaza das Armas é marco zero da cidade. Cercada de casarões coloniais, ganhou o nome ameaçador para inibir o ataque de índios, que arrasaram a vila de Santiago del Nuevo Extremo seis meses após sua fundação, em fevereiro de 1541. Sinta a atmosfera entre palmeiras centenárias, dançarinos de rua e velhinhos jogando xadrez, e contemple o belo prédio do Correo Central, de 1882. Entre na Catedral Metropolitana, cuja fachada neoclássica data de 1789 e, depois, conheça a história chilena em vinte minutos no pequeno Museo Histórico Nacional, em um prédio de 1808.

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Na Calle Bandera, o Museo Chileno de Arte Precolombino guarda múmias chinchorro, povo de pescadores que viveu há mais de 7 mil anos no norte do Chile e sul do Peru. Trata-se da forma mais antiga de preservação de cadáveres humanos conhecida. A coleção também tem esculturas maias, tecidos andinos, chapéus, vasos e outras peças de arte pré-hispânica de todo o continente americano, inclusive de astecas e incas.

A quatro quadras está o Palacio de La Moneda, uma das poucas sedes de governo no mundo abertas para visita. Inaugurado em 1805 como Casa da Moeda, o edifício exibe um lindo estilo neoclássico e é cercado por uma praça florida. Foi neste prédio onde morreu o presidente socialista Salvador Allende, em setembro de 1973, deposto por um golpe militar liderado pelo general Augusto Pinochet. Nos dois pátios internos, dá para ver canhões, fontes e dezenas de laranjeiras. A cerimônia da troca da guarda presidencial dura 40 minutos e começa às 9h50 em dias de semana e às 10h50 em feriados e fins de semana.

De lá, vale pegar um Uber ou táxi até o Barrio Brasil só para conhecer o Museo de la Memoria y los Derechos Humanos. Aberto em 2010 e hoje um dos mais interessantes da cidade, exibe murais, vídeos e documentos que destrincham a ditadura militar no Chile, do golpe aos anos que se sucederam, quando mais de 3 mil pessoas foram mortas e cerca de 30 mil foram presas e torturadas, além dos milhares de exilados.

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Voltando ao Centro, seu vizinho Lastarria está cada vez mais charmoso. Passeie pelas ruas Merced, Rosal e José Victorino Lastarria, onde estão boutiques, cafés, bares, restaurantes, uma feirinha com produtos de designers locais e o bom Museo de Artes Visuales (MAVI). O adjacente Centro Gabriela Mistral também vale uma passada: no prédio onde já ficou uma junta militar do general Augusto Pinochet, o centro de 22 mil metros quadrados de arquitetura arrojada acomoda café, lojas e salas para exposições, peças, shows e concertos.

No bairro também está o cênico parque Cerro Santa Lucía. Subindo por suas alamedas, entre murais, estátuas e até de uma fonte inspirada na romana Fontana di Trevi, chega-se a mirante com vista panorâmica para Santiago. Dali, faça uma visita ao Museo de Bellas Artes, um dos edifícios mais bonitos de Santiago, de estilo neoclássico com detalhes em art nouveau. O museu guarda 5 600 pinturas e esculturas de artistas europeus e chilenos e ainda é rodeado por um agradável parque com esculturas de gente como o colombiano Fernando Botero.

Bellavista, Providencia e Vitacura

Bellavista é o bairro tradicionalmente cult e boêmio da cidade, com ruas tomadas por bares que montam mesas nas calçadas. Turistas adoram o Patio Bellavista, um complexo com lojinhas, restaurantes e bares de música ao vivo. Ali também está La Chascona, uma das três casas do escritor chileno Pablo Neruda, erguida em 1953 para sua terceira mulher, Matilde Urrutia, dona de abundantes cabelos avermelhados e apelidada de “La Chascona” (a descabelada). Estão expostos os antigos ambientes da casa, com móveis e objetos da época, uma pinacoteca e uma coleção de objetos africanos – o áudio-guia é essencial para tentar compreender o brilhante poeta.

Da Calle Pio Nono sai um funicular que leva ao topo do Cerro San Cristóbal. Os 10 minutos de subida garantem uma vista privilegiada da cidade, e no cume está a estátua da Virgen de La Inmaculada Concepción, com catorze metros de altura. Abaixo dela, o pessoal se senta nas escadas para contemplar a vista. Em outra das encostas da montanha, já no bairro de Providencia, está o Jardin Botânico Mapumelu, casa de cerca de 80 espécies nativas.

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Providencia é um bairro central com ares de Avenida Paulista. Ali tem de tudo: hotéis, restaurantes, comércio trivial, shoppings. Em um dia de sol, vale conhecer o Parque de las Esculturas, uma área de 21 mil metros quadrados com esculturas de diferentes tamanhos, formas e materiais assinadas por artistas como Marta Colvin, Claudio Girola e Federico Assle. De lá, entre no shopping Costanera Center para subir ao Sky Costanera, um observatório a 300 metros de altura com um salão envidraçado com vistas 360 graus de Santiago.

Bairro mais endinheirado da cidade, Vitacura tem ruas largas e arborizadas que dispõem uma coleção de lojas de design, galerias de arte e restaurantes premiados. O metrô não chega até ali – desça na estação Tobalaba e pegue um Uber ou táxi para cumprir os 3 km restantes. O pedaço mais interessante fica nas avenidas Nueva Costanera e Alonso de Córdoba, onde há uma galeria de arte atrás da outra – se for pra escolher só uma, vá à Animal, que dá um bom panorama da cena contemporânea chilena e também tem obras de Picasso e Miró. O próximo Parque Bicentenário é o mais gostoso da cidade, com gramados e canteiros bem cuidados e um laguinho com flamingos.

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Barrio Italia

Ao sul de Providencia, esse bairro de classe média ocupado por imigrantes italianos e espanhóis no início do século 20 tem se transformado na última década. Ao redor de sua artéria principal, a Avenida Italia (desça na estação de metrô Santa Isabel), pipocam lojinhas independentes, cafés charmosos e restaurantes bacanas que dão um dia todo de passeio – de preferência, um sábado, quando a coisa ferve. Não perca a Estación Italia é uma galeria que congrega várias pequenas lojinhas de designers locais, de livros infantis a mochilas, de louças a almofadas, de brincos a quadros ilustrados. Veja também os antiquários da Calle Caupolicán, que tem uma quadra inteira tomada por pequenas oficinas de restauro de móveis antigos.

Passeios bate-volta

Para quem tem pouco tempo e quer complementar a viagem, Santiago é ótima base para tours de um dia (ou com um pernoite só) para destinos próximos. A 115 km, Valparaíso tem suas ladeiras repletas de murais de arte urbana, cafés e lojas bacanas (a área turística está centrada nos Cerros Alegre e Concepción), além de outra casa-museu de Neruda, a La Sebastiana. Sua vizinha Viña del Mar vale a visita para almoçar em alguns dos restaurantes de frutos do mar fresquíssimo como o Cap Ducal e o Donde Willy.

Se não quiser comprar um tour, é fácil ir por conta própria de ônibus: Turbus e a Condor fazem o trajeto do Terminal Pajaritos (acessado pelo metrô Pajaritos) e do Terminal Sur ou Alameda (acessado pelo metrô Universidad de Santiago) e têm diversas saídas por dia; veja os horários no site. Comece o dia em Viña del Mar e depois vá a “Valpo” de metrô – são apenas 15 minutos entre a estação Miramar e a Bellavista. Para voltar a Santiago, é só tomar o ônibus do Terminal Rodoviário de Valparaíso – há saídas até às 22h.

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A cerca de 2h de Santiago está o Cajón del Maipo, uma bela região de montanhas banhada pelo rio de Maipo. Agências como a Somos e a AndoAndes vendem tours diversos que podem incluir esportes de aventura como trekking e cavalgadas e visitas a lugares como o Embalse El Yeso, uma represa de águas azuladas entre montanhas nevadas, e as piscinas termais de Baños Colina. Por conta própria, é tranquilo ir ao Monumento Nacional El Morado, parque que guarda a montanha El Morado, com mais de 5 mil metros de altitudes, e a geleira San Francisco. Os ônibus da Tur Maipo saem do Terminal Bellavista, em Santiago, na estação Bellavista de Florida do metrô, e levam até Baños Morales, base para conhecer o lugar – veja os horários no site.

Também há uma série de vinícolas próximas que dispõem tours guiados com degustação. A gigante Concha Y Toro oferece várias opções de passeio e pode incluir visita aos jardins e à casa de verão da família. É possível chegar por conta própria: desça na estação de metrô Las Mercedes e pegue a saída “Concha y Toro Ocidente”. De lá você pode tomar um Uber, táxi ou ônibus (números 73, 80 e 81) até a vinícola. A Cousiño Macul, que leva até para passeios de bicicleta pelos vinhedos, também tem fácil acesso: desça na na estação Quilin e dali um Uber, táxi ou ônibus (o D17) levam até a vinícola em 10 minutos. Também aceitam visitas a Santa Carolina (colada no metrô Rodrigo de Araya), a Undurraga (pegue um ônibus para Talagante no Terminal San Borja e peça para o motorista te deixar na vinícola) e a Santa Rita (desça no metrô Las Mercedes e tome um Uber ou táxi). Agências como a Alfatur Chile organizam tours com transporte.

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Quem vai em julho, agosto e setembro pode curtir as estações de esqui em funcionamento. As três mais próximas de Santiago, Valle NevadoEl Colorado e Farellones, podem ser visitadas em tours de um dia e também têm atrações para não-esquiadores como tirolesa e tubing (tobogãs com boias na neve). A estrada até elas é desafiadora – ir de carro alugado não é boa opção. Veja com as agências TurisTourTuristik e SnowTours.

ONDE FICAR

Em Lastarria, uma série de hotéis charmosos convidam a curtir a badalação do bairro. Para pagar pouco, o Mito Casa Hotel tem décor simpático. Já o Luciano K fica em um edifício histórico com detalhes conservados e tem quatros equipados com camas king-size e banheiras. Colado no Cerro de Santa Lucía, o Hotel Magnolia conta com décor quase escandinavo, com tons neutros e madeira clara. Seu restaurante serve vinhos de pequenos produtores e pratos feitos com ingredientes locais. Já o Cumbres Lastarria, com fachada arrojada, tem 70 quatros confortáveis e bem decorados. Um dos mais sofisticados ali é o The Singular, com spa, restaurante e rooftop com bar e piscina.

Em Bellavista há uma porção de albergues como o Rado Boutique Hostel, colado no Patio Bellavista, decorado com referências ao universo musical do pop e do rock. O Tinto Boutique Hotel, localizado em um antigo casarão art déco da década de 1920, guarda o restaurante 040, que está na lista dos 50 melhores da América Latina pela revista britânica Restaurant. O Casona Loreto é um charme só, instalado em um casarão histórico com instalações novas e jardim com piscina. Para um grau a mais de conforto, o The Aubrey tem apenas 15 quartos, a maioria deles com varanda ou pátio privativo.

Em Providencia, há uma série de hotéis de rede funcionais como o NH Collection Plaza e o Ibis Providencia. Para pagar pouquinho em uma hospedagem menos impessoal, veja o Casa de Todos, simples, mas bem cuidada. O Hotel Boutique Orly tem vibe de Paris dos anos 1920 e um café com mesas na calçada. Para um toque a mais de sofisticação, o Ladera Hotel exibe um rooftop imbatível com uma piscina de borda infinita que contrastam com as montanhas da Cordilheira. No Carménère Eco Hotel, são apenas cinco quartos dispostos em uma mansão histórica. Hóspedes são convidados a conhecer a adega do hotel, com uma coleção de vinhos orgânicos locais, e a curtir o serviço personalizado que pode organizar tours insiders pela região.

Entre as regiões nobres Las Condes e Vitacura está o W Santiago, da marca mais cool da rede Marriot, com decoração arrojada e rooftop com piscina. Próximo do metrô, o Icon Hotel tem quartos com vista para a Cordilheira dos Andes de suas janelas que vão do chão ao teto. No buchicho de Vitacura, o NOI Vitacura tem acomodações espaçosas e um dos melhores bares da cidade.

ONDE COMER

Clássico é clássico por um motivo, e aqui vão alguns imperdíveis: o Emporio Zunino, aberto desde 1930, é conhecido pelas melhores empanadas da cidade, queimadinhas por fora e bem recheadas. Na Fuente Alemana, uma lanchonete antiguinha, o forte são os sanduíches, principalmente os de lomito, com acompanhamentos diversos. Quase ao lado do Mercado Central, o boteco La Piojera é famoso pelo pernil feito na parrilla e o pelo drinque “terremoto”, de vinho branco e sorvete de abacaxi. Para comida tradicional chilena, o Ana María Restaurante serve carnes feitas na parrilla e entradas como os moluscos locos com maionese. Outro incontornável é o Liguria, um bar-restaurante com três unidades na cidade que prepara sopas, saladas e sanduíches tradicionais. Menos turístico é o Galindo (Dardignac, 98), em Bellavista, um point agradável para um almoço com comida caseira local (porotos, lomo a lo povre, cazuela…).

Para ir mais a fundos nas raízes do país, o restaurante Peumayén tem a interessante proposta de resgatar a gastronomia pré-colombiana; bom para quem gosta de se aventurar por sabores novos. Outra experiência inusitada é no Sarita Colonia, um restaurante enorme com decoração kitsch cujo menu é uma homenagem à cozinha peruana “esquecida” com o passar das décadas. Falando no país, o bar e restaurante Chipe Libre tem o maior cardápio de pisco de Santiago e um staff pronto para te explicar as diferenças entre as bebidas produzidas no Chile e no Peru. Já o Bocanáriz é o bar de vinhos mais conhecido da cidade, com centenas de garrafas – para ajudar os indecisos, pode-se pedir para provar uma seleção de três taças selecionadas por temas (região, uva, estilo, etc). A comida também é de respeito, com desde tábuas de queijos e frios há pratos principais.

No descolado Barrio Italia, vegetarianos podem se esbaldar no Vegan Bunker, que tem “menus do dia” com preços modestos. Mais sofisticado, o Casaluz encanta com sua área externa com varal de luzinhas e lanternas coloridas e menu com boas preparações de peixes e frutos do mar locais. O café mais fotogênico do bairro é o Café de la Candelaria, com um pátio externo adorável com piso xadrez e plantinhas por toda parte – peça um café e um cheesecake de maracujá.

Entrando no campo da alta gastronomia, o Osaka, do chef Ciro Wantanabe (jurado do programa Top Chef no Chile), é expoente da cozinha nikkei. No agradável Parque Bicentenario, o Mestizo tem versões moderninhas de pratos com frutos do mar. Para descobrir mais sobre os chefs que tem revolucionado a gastronomia em Santiago na última década, vá ao 99 Restaurante, que usa ingredientes locais e bem selecionados em pratos minimalistas num ambiente descontraído. Frequentemente eleito o melhor do país por rankings internacionais, o Boragó propõe uma viagem pelo Chile, do Atacama à Patagônia, por um menu-degustação inesquecível. Já o La Salvación, do chef Rolando Ortega, tem pratos locais como chorrilana (batatas fritas cobertas por carne e ovos) com toques de chef. Em Vitacura, o De Patio, do chef Benjamin Nast, tem menu-degustação e à la carte com pequenos pratos pra dividir com receitas inventivas da gastronomia internacional.

DOCUMENTOS

Brasileiros podem entrar no Chile com carteira de identidade (RG) ou passaporte com validade para duração da estadia.

DINHEIRO

A moeda oficial é o peso chileno (CLP) (R$ 1 = 185 pesos). O melhor negócio é levar dólares e trocar nas casas de câmbio da Calle Agustinas, no Centro – no aeroporto a cotação costuma ser muito desfavorável.

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Informações ao viajante

Línguas: Espanhol

Saúde: Para entrar no Chile, nenhuma vacina é obrigatória

Melhor época para visitar: Em Santiago, o verão é muito quente e seco. Março é um mês ótimo, pois as noites já refrescaram e os santiaguinos já voltaram das férias. Para conhecer as vinícolas, o ideal é ir de janeiro até março, quando os campos ainda estão coloridos ou há colheira da uva.

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