Kathmandu

Por Adrian Medeiros Atualizado em 19 jun 2018, 17h12 - Publicado em 6 ago 2012, 11h49

O antes relativamente misterioso Reino do Nepal hoje é o paraíso dos montanhistas e praticantes de trekking. Kathmandu, sua capital e maior cidade, é hoje uma espécie de praça do mundo. A cidade cresceu tanto e de forma tão caótica que espallhouse por todo o caldeirão do vale Kathmandu, listado como patrimônio da humanidade pela Unesco. Na alta temporada é fácil esbarrar com alpinistas poloneses, italianos, coreanos e americanos em seus restaurantes, bares e cyber-cafés. Agora os templos hindus e as estupas budistas dividem espaço com lojas de equipamentos de esportes de aventura. Se esqueceu algo para sua expedição, certamente encontrará algo aqui.

Apesar de ser o trampolim logístico para o Himalaia e outros belos passeios pelo vale, Kathmandu oferece alguns divertidos passeios. A Praça Durbar é o epicentro da vida cívica e religiosa da cidade, repleta de palácios, estupas e templos. Dentre os muitos edifícios históricos, construídos entre os séculos 12 e 18, estão os templos Taleju e Jaganath, o conjunto arquitetônico de Nasal Chowk além da estátua do rei Pratap Malla, o grande sino e o grande tambor. Outro local que atrai visitantes é o antigo palácio real Narayanhiti, que depois do fim da monarquia, em 2007, transformou-se em um museu.

Um dos cartões postais de Kathmandu é a estupa budista Swayambhu, uma das mais reverenciadas do mundo budista. Para chegar até lá basta uma caminhada de 3 quilômetros (em uma vizinhança não muito interessante) ou embarque em um táxi ou riquixá. Um pouco afastado da cidade, junto ao rio sagrado Pashupatinath, fica o templo Pashupatinath, dedicado ao deus Shiva e considerado um dos mais sagrados por seus seguidores.

COMO CHEGAR

Aéreo – Kathmandu é servida pelo aeroporto internacional Tribhuvan. Há diversos voos desde a Índia e algumas metrópoles asiáticas. Companhias como Etihad (Abu Dhabi), Thai (Bangcoc) e Qatar (Doha) servem o destino. Alternativamente, você pode voar até a mais capilarizada Nova Délhi e fazer uma conexão a partir dali. A viagem dura cerca de 1h30 e custa desde US$ 40 com Jet Airways (www.jetairways.com) e Air India (www.airindia.com), entre outras.

Do aeroporto ao Centro o mais recomendado é solicitar um traslado diretamente com seu hotel. Provavelmente é a forma mais cara de transporte, mas vai lhe poupar aborrecimentos logo na chegada. Igualmente fácil é solicitar um táxi nos stands dentro do aeroporto — lembrando-se somente que os preços cobrados no terminal internacional são mais altos que os das chegadas domésticas. O meio mais barato são os táxis que ficam do lado de fora do aeroporto. No entanto, prepare-se para um forte assédio e algumas longas negociações com os motoristas, já que aqui não há taxímetro.

Rodoviário – se você curte aventura, embarque em um ônibus. Há muitos serviços entre a Índia e o Nepal, mas a qualidade da infraestrutura – pavimentação, sinalização e segurança — e o comportamento temeroso dos motoristas fazem a viagem ficar emocionante. Prepare-se também para a baixa pontualidade e o conforto limitado. Se apesar de tudo achar que o baixo preço vale a pena, embarque em cidades indianas como Varanasi e Lucknow para uma longa jornada.

ONDE FICAR

O seu mundo gastronômico, de serviços e hospedagem em Kathmandu girará em torno do distrito conhecido como Tamel, ao norte da Praça Durbar. Aqui você encontrará uma vasta oferta de hotéis e albergues, para todas as profundidades de bolso. Além das opções baratas para alpinistas, você encontrará estabelecimentos luxuosos como o Hyatt Regency, o Hotel Shanker e o Crowne Plaza Kathmandu-Soaltee.

Informações ao viajante

Línguas: Nepali. O inglês é falado limitado por pessoas ligadas ao turismo.

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