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Mendoza

Por Adrian Medeiros
Atualizado em 19 jun 2018, 15h54 - Publicado em 16 fev 2017, 13h55

Com 1.200 vinícolas – caseiras ou pertencentes a multinacionais –, e cenário da montanha mais alta do continente, Mendoza reúne em um mesmo destino vinho e neve, dois dos assuntos prediletos dos brasileiros que buscam a Argentina para curtir as férias.

Autointitulada Terra do Sol e do Bom Vinho, a região é o centro viticultor mais importante da América do Sul, responsável pela produção de dez milhões de hectolitros anuais.

Muitas de suas charmosas bodegas recebem visitantes em instalações no Valle Central – setor que compreende os municípios de Godoy Cruz, Guaymallén, Maipú e Luján de Cuyo –, incluindo degustações. Graças à combinação de clima seco e excelente qualidade do solo é que castas de uvas como Malbec, Cabernet Sauvignon, Tempranillo e Chardonnay tornaram os produtos locais tão apreciados mundo afora.

Outro símbolo de Mendoza é o Cerro Aconcágua, a maior montanha do planeta fora da Ásia, cujos títulos como Sentinela de Pedra e Teto das Américas fazem jus aos seus imponentes 6.962 metros de altura. Conquistar seu cume é para poucos, mas apreciá-lo a partir do Parque Provincial Aconcágua, em terreno bem firme, já é suficiente para deslumbrar os visitantes.

Atrações em Mendoza

Vinícolas como a Bodega Ruca Malena Bodega La Azul, a Bodega Catena Zapata e a Casarena Bodegas y Viñedos promovem visitas guiadas pelos parreirais e degustações. Durante o passeio, é possível adquirir os produtos das marcas e almoçar no local.

O Parque General San Martín é outro ponto alto da cidade, com uma vegetação abundante e belos cenários. Por toda a região, é possível fazer passeios de bicicleta.

Como chegar

Desde julho de 2015, a GOL realiza voos diretos do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para Mendoza. Os aviões partem às quintas e domingos, e o voo tem duração média de três horas.

O Aeroporto Internacional Francisco Gabrielli fica a cerca de dez quilômetros do Centro. Os ônibus da linha 60 fazem a rota, e também há táxis disponíveis.

As estradas são boas, e uma bela pedida é fazer o percurso a partir da capital argentina de carro, pela Ruta 7, num trajeto de 1.049 quilômetros. O caminho mais bonito, porém, é a partir de Santiago, no Chile, cruzando a Cordilheira dos Andes. São 360 quilômetros, feitos numa média de seis horas.

Para desbravar o Centro, o melhor é caminhar, contando com táxis para vencer as distâncias maiores. Já para visitar as vinícolas é necessário estar motorizado.

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