Luxor
![Deir-al-Bahari, Luxor, Egito](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/5-pd.jpg)
![Planície da margem ocidental de Luxor, com o templo de Hatshepsut à esquerda. Atrás dessas montanhas encontram-se o Vale dos Reis Planície da margem ocidental de Luxor, com o templo de Hatshepsut à esquerda. Atrás dessas montanhas encontram-se o Vale dos Reis](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/5-pd1.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Vista geral da cidade de Luxor, tendo o Nilo à esquerda e o templo de Luxor ao centro Vista geral da cidade de Luxor, tendo o Nilo à esquerda e o templo de Luxor ao centro](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/1-unp7.jpg?quality=90&strip=info&w=817&w=636)
![Sala hipostila no complexo de templos de Karnak, Egito Sala hipostila no complexo de templos de Karnak, Egito](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/2-eu.jpg?quality=90&strip=info&w=460&w=636)
![Vista geral de Deir-El-Bahari, onde encontra-se o templo mortuário da faraó Hatshepsut, em Luxor Vista geral de Deir-El-Bahari, onde encontra-se o templo mortuário da faraó Hatshepsut, em Luxor](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/7-q4.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![Tumba do faraó Tutankhamon, no Vale dos Reis, Luxor Tumba do faraó Tutankhamon, no Vale dos Reis, Luxor](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/6-g5.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![Detalhe de coluna na sala hipostila em Karnak, Egito. No passado essas colunas eram totalmente coloridas Detalhe de coluna na sala hipostila em Karnak, Egito. No passado essas colunas eram totalmente coloridas](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/3-7z.jpg?quality=90&strip=info&w=817&w=636)
![Fileira de esfinges no templo de Luxor, Egito Fileira de esfinges no templo de Luxor, Egito](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/10-ao.jpg?quality=90&strip=info&w=915&w=636)
![Primeiro pilone do templo de Hórus, em Edfu. Essa construção ptolomaica é uma das mais bem preservadas de todo o Egito Primeiro pilone do templo de Hórus, em Edfu. Essa construção ptolomaica é uma das mais bem preservadas de todo o Egito](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/9-o6.jpg?quality=90&strip=info&w=915&w=636)
À sombra das majestosas colunas de Karnak, o visitante reflete junto aos hieróglifos qual o significado desses incríveis edifícios, repletos de motivos decorativos exalando poder e refinamento. A cidade de Luxor guarda incríveis riquezas do Egito Antigo, e os inúmeros templos, obeliscos e monumentos de Karnak são apenas uma parte das atrações.
Na margem oeste do Nilo encontram-se o imponente santuário de Hatshepsut, erguido nos contrafortes de uma montanha que protege, do outro lado, o incrível Vale dos Reis. Ali, a sensação de calor é potencializada pelos milhares de turistas que se deslumbram com os ricos desenhos inscritos nas câmaras mortuárias de faraós como Ramsés II, Amenhotep III, Seti I e Tuthmosis III. Todos obtiveram feitos de magnitude durante seus reinados, expandindo seu império e aumentando seu poder. No entanto, o mais conhecido dos reis-deuses que ali foram sepultados teve importância marginal na história do antigo Egito. Tutankhamon morreu jovem e reinou brevemente após o atribulado governo de seu pai, o polêmico Akhenaton, mas o fato de sua tumba ter passado incólume através dos séculos nos legou tesouros incríveis, como sua impressionante máscara mortuária – hoje exibida no confuso Museu do Cairo. A visita à sua tumba é disputada, mas nem de longe é a melhor.
Outras atrações desse lado do rio incluem o Ramesseu e os Colossos de Memnon, últimos vestígios de um templo monumental. Passeios de balão sobrevoando essa região são uma das experiências mais emocionantes para muitos que visitam a área.
De volta à margem leste, não há como não incluir o Templo de Luxor em sua passagem pela cidade. É desse lado da cidade também que se encontram as melhores opções de hospedagem e alimentação. Aliás, imagine-se na varanda de seu hotel, experimentando um copo de chá doce sorvendo a fumaça de um narguilé. Ao fundo, numa mesma visada, estão as montanhas, o Nilo e o templo de Luxor. Ao longe se ouvem os muezins conclamando os fiéis para o maghrib, a oração do pôr-do-sol. Um momento mágico, que só em Luxor você poderá encontrar.
COMO CHEGAR
Luxor é uma espécie de hub do médio Egito, com voos servidos por seu aeroporto internacional, com voos da EgyptAir e alguns outros charters. A cidade também é ligada com Cairo e Assuã através de ferrovia e com o Mar Vermelho (Hurghada e Sharm-El-Sheik) por ônibus. O terminal de ônibus fica um pouco fora do Centro, mas possui uma van que faz a transferência. Lembre-se que tanto trens como, principalmente, ônibus costumam atrasar bastante. Para evitar dores de cabeça, a única saída é chegar cedo (a van do transfer pode demorar, mas seu ônibus da rodoviária sair na hora e você acabar perdendo-o) e ter paciência. O terminal ferroviário fica no Centro de Luxor.
COMO CIRCULAR
Algumas atrações, como o Templo de Luxor, fica a uma curta distância a pé da maioria dos hotéis. Já o complexo de Karnak exige um passeio barato de charrete ou, talvez, de táxi (combine o preço, pechinchando, se o veículo não tiver taxímetro). Já para conhecer a margem ocidental, o ideal é embarcar em uma excursão ou combinar um dia fechado com um taxista. Esta segunda opção sai mais caro, mas você faz seus próprios horários. Para quem viaja solo, junte-se a outros turistas para dividir os custos.
ONDE FICAR
A maioria dos turistas fica no pequeno Centro de Luxor, onde concentram-se não só pequenos estabelecimentos para mochileiros (diárias desde US$ 14 o casal, com café da manhã), como também hotéis estrelados de bandeiras internacionais, com quartos com ar-condicionado e até piscina. Há também alguns bons endereços ao sul da cidade, às margens do Nilo, e também no lado oeste, mas aqui a oferta de restaurantes, bares, lojinhas e bancos é bem menor.
Informações ao viajante
Línguas: Árabe. Inglês e Francês são amplamente difundidos.
Saúde: Recomenda-se possuir vacina para febre amarela
Melhor época para visitar: De setembro a maio as temperaturas são mais amenas. O período do Ramadã pode ser um pouco complicado para o viajante independente