O motor econômico do Vietnã se localiza no extremo sul, na “rival” Ho Chi Minh City (ainda Saigon para basicamente todos os vietnamitas), mas é na capital Hanói que a verdadeira essência do país pode ser sentida. Com mil anos de existência recém-completados, essa metrópole de 3,5 milhões de habitantes exala história e é nessa justaposição com o moderno que está seu charme.
É impossível caminhar pelo Old Quarter sem tropeçar em bancas de frutas ou desviar dos xe oms (bicicletas com cabine para passageiros) e das motocicletas (são 40 milhões de scooters no país, para uma população de 90 milhões de pessoas). Turistas se misturam com ex-combatentes de guerra em uma viagem no tempo, em que vizinhos batem papo em calçadas estreitas enquanto costuram ou preparam o almoço.
Alguns quilômetros longe do centro, Ho Chi Minh espera embalsamado por seus milhares de visitantes diários, enquanto Confúcio é lembrado por outros tantos que disputam espaço no imperdível Museu de Literatura. No meio tempo, o desafio é escolher um entre diversos cafés, restaurantes, bistrôs ou, porque não, barracas de rua, e se perder em cardápios que variam de cha ca (peixe grelhado) a crepes franceses.
COMO CHEGAR
Não há voos diretos entre Brasil e Hanói, mas a cidade recebe aviões vindos de várias partes do mundo, como Pequim, Bangcoc, Cingapura, Phnom Penh (Camboja), Luang Prabang e Vientiane (Laos), Osaka, Tóquio, Kuala Lumpur e Hong Kong.
Do aeroporto ao centro táxis – que podem ser pegos logo na saída do aeroporto, custam em torno de US$ 10-30. Há também a alternativa de ônibus e vans.
Seja como for, praticamente todos os motoristas tentarão cobrar taxas extras ou ‘caixinhas’ para deixá-lo na porta de seu hotel. Você pode combinar o traslado com seu hotel e evitar esse tipo de dor de cabeça por um preço que vale a pena.
De trem e ônibus a cidade está conectada a diversas localidades vietnamitas e inclusive a alguns destinos na China.