Chiang Mai
Conhecer todos os monumentos sagrados de Chiang Mai em poucos dias é missão impossível. Para que se tenha uma ideia, a cidade praticamente empata em número de templos com a gigante Bangcoc: 300. Isso porque a antiga capital espiritual e econômica da Tailândia já foi um centro comercial de grande importância no Sudeste Asiático e chegou a ter 1,6 milhão de habitantes. Hoje, com um quinto da população e uma culinária especialíssima (num país onde come-se divinamente), a cidade é um dos principais destinos turísticos do país. Colorida, com um mercado noturno agitado e um centro histórico com vocação para a boemia, o lugar também é um ponto estratégico para visitar o extremo norte – as províncias de Chiang Rai e Mae Hong Son – onde as fronteiras de três países (Tailândia, Laos e Mianmar) se encontram entre arrozais, montanhas cercadas de brumas e vales verdes.
Os arredores de Chiang Mai abrigam tribos indígenas (como as famosas mulheres de “pescoço de girafa”) e campos para safáris de elefantes. Mas se você não quiser arredar o pé do centro também há muito o que fazer. Entre os templos, os principais são Wat Phra Singh, que abriga a imagem do “Buda leão”, a mais importante de Chiang Mai; Wat Chedi Luang, onde há monges de plantão para conversar (procure a plaquinha “monk chat”); Wat Chiang Man, o mais antigo; Wat U Mong, cercado por florestas, e Wat Suan Dok, com sua cúpula dourada.
COMO CHEGAR
A partir de Bangcoc pode-se chegar em Chiang Mai com ônibus (9 a 12 horas, preços entre 200 e 500 bahts). Vale a pena pagar mais pelo conforto e pela rapidez. Outra alternativa são os trens (12 a 15 horas, incluindo opções de viagens noturnas). A opção mais rápida e cara são os aviões de companhias como a Thai Airways e Air Asia.
Informações ao viajante
Línguas: Tailandês
Saúde: Certificação internacional para febre amarela
Melhor época para visitar: De dezembro a abril, fora da épocas das monções, quando as temperaturas são agradáveis e há menor probablilidade de chuva