Bolonha

Por Adrian Medeiros Atualizado em 19 jun 2018, 17h15 - Publicado em 27 set 2011, 15h28

Bolonha é frequentemente descrita como o mais irresistível polo gastronômico da Itália, que por sua vez é um dos países mais celebrados pelo mesmo motivo. Ou seja, em poucos, pouquíssimos outros lugares do planeta você terá tantas boas chances de se deliciar com a boa mesa como nessa cidade, apelidada de La Grassa (“A Gorda”). O famigerado molho bolonhesa (que os locais chamam simplesmente de ragù) e a lasanha foram criados nas cozinhas de edifícios em cujas paredes predominam, curiosamente, uma coloração avermelhada. Entretanto, as peculiaridades que fazem Bolonha uma das atrações mais desejadas da rica região de Emiglia-Romagna – da qual é capital – vão além da culinária e arquitetura. O município apresenta graciosas ruas, mais de 40 quilômetros delas cobertos por pórticos, além de construções medievais bem preservadas. É também uma referência cultural tanto por sua universidade, a mais antiga da Europa, fundada em 1088 (www.unibo.it) e que teve entre seus alunos gênios como Dante Alighieri, quanto por sua programação de eventos, que inclui um dos melhores festivais de jazz do continente (www.festivaljazzbologna.it), realizado em novembro.

COMO CHEGAR

O aeroporto de Bolonha é o Guglielmo Marconi (www.bologna-airport.it) e está a 6 quilômetros do centro da cidade.Pelas vias rodoviárias, a cidade é interligada a Milão, Florença e Roma. A região é bem servida de estradas e, em geral, elas estão em ótimas condições.

Bolonha, que fica bem no centro da Emília-Romanha, é uma junção de transporte ferroviário importante para o norte da Itália – portanto, o trem é uma das formas mais eficientes de se viajar por aqui. Mais informações na Trenitalia (www.trenitalia.it). De trem, a viagem entre Bolonha e Florença dura uma hora; de Roma são três horas; de Milão duas horas.

ONDE COMER

A região central da italiana possui uma infinidade de iguarias e pratos que farão gourmets e glutões se esbaldarem. A região da Emilia-Romagna dá origem a ingredientes maravilhosos como embutidos (como salames, linguiças, a melhor mortadela do planeta e o estupendo prosciutto di Parma), manteiga, queijos (como o clássico parmesão), muito alho, cogumelos e o inconfundível vinagre balsâmico de Modena. Não é de se admirar portanto que um prato enganosamente simples como macarrão com molho de tomate e carne picada seja o símbolo gastronômico da região. Mas, atenção, dificilmente você encontrará um espaguete a bolonhesa. Vá certeiro no tagliatelle al ragù e vá ao céu.

Há vários bons restaurantes no centro histórico de Bolonha, quase sempre trazendo um menu que deve ser respeitado: antipasto (uma seleção de embutidos e queijos, crostini ou saladinha), primo piato (normalmente uma pasta ou risoto) e um secondo (opcional, usualmente uma carne). Sobremesa, vinho da casa e café também podem fazer parte do pacote.

ONDE FICAR

O ideal é se hospedar no centro histórico da cidade, na região de ruas como Ugo Bassi e Via Farini, onde ficam a Piazza Maggiore, a igreja de San Petronio, as torres Asinelli e Garisenda e  a Abadia di Santo Estefano, as principais atrações da cidade. Há bons hotéis econonômicos na área.

A estação ferroviária de Bolonha não fica muito perto do centro, necessitando um táxi para fazer o percurso.

Informações ao viajante

Línguas: Italiano

Saúde: Para entrar na Itália, nenhuma vacina é obrigatória.

Melhor época para visitar: De maneira geral, a primavera (março a junho) e o outono (setembro a dezembro) são agradáveis, com temperaturas moderadas.

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