É inegável que Blumenau brilha mais durante a sua Oktoberfest, a maior festa alemã do continente. Segundo a Secretaria Municipal de Turismo, ao longo da edição de 2022 foram vendidos dois milhões de copos de chope para brindar o retorno do evento, que tinha sido cancelado nos dois anos anteriores por conta da pandemia.
A cidade aproveitou esse período de ressaca para adicionar uma festa de Páscoa ao seu calendário, que mesmo antes disso já possuía uma boa quantidade de eventos espalhados ao longo do ano para além da Oktoberfest. Também renovou as exposições do Museu da Hering e do Museu da Cerveja, que estão mais modernas e interativas e são parada obrigatória.
A gastronomia continua revelando as origens alemãs da cidade catarinense, com restaurantes que servem alguns dos melhores marrecos, joelhos de porco, salsichões, schnitzel e spätzle que você vai encontrar no Brasil — e que harmonizam bem com as cervejas produzidas localmente. Ou seja, nem só de Oktoberfest vive Blumenau.
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O QUE FAZER EM BLUMENAU
São três as atrações obrigatórias de Blumenau: o Museu da Cerveja, a Vila Germânica e o Museu da Hering.
Depois de ficar fechado durante boa parte da pandemia, o Museu da Cerveja foi reaberto pela iniciativa privada em 2 de setembro de 2022, data em que a cidade completou 172 anos da sua fundação.
O espaço na Rua XV de Novembro continua sendo pequeno e o acervo, enxuto. Mas as instalações passaram por um belo upgrade e a visita ficou muito mais rica agora que é guiada por um mestre cervejeiro e inclui duas degustações.
Não foi só isso que mudou. O ingresso, antes gratuito, hoje é cobrado. A entrada custa R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia (compre pelo site ou direto na bilheteria).
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Depois de aprender sobre os ingredientes, a história e o processo de produção da bebida através de painéis explicativos, maquinários e utensílios reais, os visitantes provam a frutada e ácida Catharina Sour — primeiro estilo de cerveja brasileiro reconhecido internacionalmente, que foi inventado por cervejeiros de Blumenau em 2016.
A degustação serve como uma forma de transição para a segunda etapa da visita, voltada para a bonita relação que a cidade mantém com a bebida, que é o grande diferencial do Museu da Cerveja.
Você sairá de lá ciente que a primeira Oktoberfest de Blumenau foi realizada como uma forma de levantar a moral dos moradores depois que a cidade foi atingida por duas grandes enchentes, uma em 1983 e outra em 1984. E melhor ainda: entenderá que a festa se tornou uma tradição com um significado de resiliência e união que vai muito além do encher e esvaziar de canecos.
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Saindo do Museu da Cerveja, você pode seguir até a Vila Germânica caminhando (são 40 minutos por um trajeto todo plano) ou seguir de carro (cerca de 10 minutos).
A Vila Germânica é palco da maioria dos eventos de Blumenau, incluindo a Oktoberfest, mas fica aberta durante o ano todo como uma réplica de um vilarejo alemão, que guarda em suas construções de “falso enxaimel” lojas de souvenires, cervejarias e restaurantes de comida típica — aproveite para comprar lembrancinhas e almoçar por lá.
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Da Vila Germânica, é mais aconselhável seguir de carro até o Museu da Hering, viagem que não leva nem dez minutos. Andando, a caminhada dura meia hora, mas há uma subidinha considerável na segunda metade do trajeto.
De longe você já avistará as edificações de estilo brutalista que compõem a atual unidade matriz da Hering. Em torno delas, foram preservadas algumas construções históricas das primeiras décadas de existência da marca de roupas, que foi fundada em Blumenau em 1880 pelos irmãos alemães Bruno e Hermann Hering. A mais especial delas é uma autêntica casa enxaimel do final do século 19, escolhida para sediar o Museu da Hering em 2010.
Durante a pandemia, quando o museu já completava dez anos, foi montada uma nova exposição que explora a forma como a Hering acompanhou as mudanças na sociedade brasileira. Estão expostas fotografias, campanhas publicitárias, peças de roupa, máquinas de costura e até um impressionante tear circular à manivela de 1889, com 1.456 agulhas, que continua funcionando.
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A entrada é gratuita e a visita pode ser guiada sem custos adicionais. No balcão da entrada, pergunte se há algum guia disponível para te acompanhar: as explicações enriquecem o passeio pelo espaço enxuto.
Pouca gente sabe que também é possível visitar um jardim projetado por Burle Marx, que fica em cima de uma das construções que compõem a sede da empresa. O jardim, com suas 41 espécies de plantas, ajuda a manter a temperatura dentro do prédio. Ali do alto, admira-se outras construções históricas do complexo. A visita precisa ser agendada previamente através desse formulário.
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Em um dia dá para fazer os três passeios obrigatórios em Blumenau — o Museu da Cerveja, a Vila Germânica e o Museu da Hering. Se tiver mais tempo à disposição, uma dica é visitar a Fábrica de Cristais da Mozart, mais afastada do centro.
A empresa, fundada por um grupo de investidores em 2018, resgata a tradição em cristais de extintas marcas blumenauenses como Hering Cristais, Estrela D’Alva, Cristal Blumenau e Strauss. O fundador desta última, Frederico Strauss, é hoje o artista-chefe e responsável pela montagem da produção da Mozart.
Se acontecer durante a semana, o tour guiado te leva para dentro da fábrica em pleno funcionamento, então esteja preparado para calor e barulho intensos. É fascinante ver homens e mulheres girando e soprando a cana de vidreiro para moldar as peças, que saem de fornos incandescentes, e depois lapidando-as em discos de diamante. Mais ainda é acompanhar como cada taça vai passando de mão em mão até tomar forma, em um inesperado balé sincronizado. Acompanhar o processo de produção vai fazer você entender a razão dos preços da lojinha no final da visita.
Nos finais de semana e feriados, os funcionários estão de folga e a produção fica parada, então o guia apenas simula as etapas do processo e mostra alguns vídeos aos visitantes. Vale mais a pena ir em dias úteis. Independente do dia, os tours custam R$ 30 (só a visita) e R$ 60 (visita + uma taça de cristal para levar de lembrança). Reserve pelo site.
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Tem ainda mais tempo livre em Blumenau? Nesse caso, volte para as imediações do Museu da Cerveja para conhecer melhor o centro histórico. Do outro lado da Rua XV de Novembro ficam o Museu de Hábitos e Costumes e o Museu da Família Colonial, ambos com brinquedos, roupas e utensílios domésticos antigos.
Entre os dois há uma área verde pela qual está espalhado o Mausoléu do Dr. Hermann Blumenau, fundador da cidade, e o que acredita-se ser o único cemitério de gatos do mundo. Os felinos pertenciam a Edith Gaerthner, sobrinha-neta de Hermann que não teve filhos e vivia reclusa em sua casa, que é hoje o Museu da Família Colonial. Acredita-se que quase 50 gatos tenham sido enterrados ali, mas restaram apenas nove lápides com as fotos e os nomes dos bichanos.
Depois de espiar essas atrações, percorra a Rua XV de Novembro, artéria do centro histórico que corre paralela ao Rio Itajaí-Açu. A rua, que tem um trânsito considerável nos horários de pico, é povoada por lojas de serviço e comércio popular que têm pouco ou quase nenhum apelo para os turistas. Algumas construções emprestam charme ao lugar, mas é preciso ter o olhar atento.
As mais chamativas, como a agência do banco Santander (nº 320) e o Castelinho da Havan (nº 1.050) da foto abaixo, são exemplos do “falso enxaimel”, uma tentativa de reproduzir a fachada de construções tradicionais alemãs. Mas existem sim edificações históricas autênticas: a Casa das Louças (nº 668) é de 1900 e se transformou em uma Magazine Luiza, enquanto a Casa Husadel (nº 801) foi construída em 1895 e abriga até hoje uma ótica. E há ainda a imponente Catedral de São Paulo Apóstolo, de 1958.
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ESTICADAS DE BLUMENAU
Dois dias são mais do que suficientes para conhecer as atrações de Blumenau. Por isso, vale esticar a viagem até a vizinha Pomerode, a menos de uma hora de carro, que detém a maior concentração de casas enxaimel fora da Europa (veja um guia completo da cidade aqui). Se empolgar, dá para fazer um roteiro completo pelo Vale Europeu, visitando cidades como Brusque, Nova Trento e Timbó. Outra opção é seguir rumo ao Beto Carrero World, a uma hora de Blumenau (veja o relato de uma mãe que passou o dia com os filhos por lá). |
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ONDE FICAR EM BLUMENAU
A melhor hospedagem de Blumenau é o Villa do Vale, hotel boutique de apenas 20 acomodações. Cada uma possui o nome de uma cor que influencia na decoração: ou seja, nenhum quarto é igual ao outro. Algumas unidades possuem banheiras de imersão vintage do lado de dentro, algumas têm ofurô na varanda e outras contam com acesso direto para a piscina compartilhada. O hotel também conta com um bom spa, com tratamentos à base de plantas.
Mas o grande diferencial está mesmo no serviço. Alguns dias antes do check-in, os hóspedes são convidados a preencher um formulário que chega por e-mail com algumas perguntas sobre as suas preferências de cor, música, livros, filmes e afins e se você está celebrando alguma data especial. Quem responde é surpreendido de alguma forma ao entrar no quarto: pode ser que ele seja justamente da sua cor preferida, que esteja tocando uma música do estilo musical que você curte ou que pétalas de rosa estejam espalhadas pela cama, por exemplo.
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As pequenas surpresas continuam aparecendo ao longo da estadia, seja na forma de brigadeiros deixados à noite na mesa de cabeceira, junto com a previsão do tempo do dia seguinte, ou no cuidado da camareira de, a cada dia, enrolar cuidadosamente o meu carregador de celular e amarrá-lo com uma fitinha verde. Quem viaja com crianças pode solicitar à equipe de concierge que sejam entregues no quarto uma variedade de jogos de cartas e de tabuleiro, além dos videogames PlayStation 4 e XBox.
Mas, dentre todos os mimos, o meu favorito foi o café da manhã no quarto, sem custos adicionais. Na noite anterior, basta escanear um QR Code que fica na mesa de cabeceira, escolher as bebidas e comidas e selecionar o horário que deseja comer na manhã seguinte. E não pense que você irá tomar o seu café da manhã direto da bandeja: o funcionário do hotel entra no quarto para montar uma mesa posta caprichada, seja na varanda ou na escrivaninha.
Uma pedida sem erro é o Pochê do Villa, ovo pochê empanado sobre um pão de brioche com bacon crocante e espuma de parmesão. Depois, vá de Panqueca Villa do Vale, de chocolate com recheio de leite Ninho e Nutella (juro que não é tão doce quanto pode soar).
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Por mais aconchegante que seja o serviço de quarto, é indispensável tomar o café da manhã pelo menos uma vez no restaurante, de preferência em uma mesa próxima à janela que permita admirar o Parque Natural São Francisco de Assis. Olhando para os 23 hectares de floresta, nem parece que o Villa do Vale está tão perto do centro histórico: são menos de cinco minutos de carro até a Rua XV de Novembro, percurso que também pode ser feito em cerca de quinze minutos a pé (mas há uma subida considerável na volta para o hotel).
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Uma opção mais econômica e bem avaliada, a dois quarteirões da Rua XV de Novembro, é o Hotel Glória. Os quartos são clean e modernos e o café da manhã é tão farto e variado que acaba servindo como um brunch. Ainda no centrinho estão hotéis de grandes redes como o Ibis e o Slaviero e o Hotel Himmelblau. Para ir a pé até a Vila Germânica, onde acontece a Oktoberfest, uma opção é a Pousada Blumenau, de quartos simples e bem ajeitados.
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ONDE COMER EM BLUMENAU
Favorito entre os moradores, o Senac Blumengarten está instalado no edifício que foi a primeira maternidade de Blumenau e serve a melhor culinária típica alemã da cidade. A maioria dos restaurantes alemães trabalha com pratos para serem compartilhados que misturam diferentes tipos de comida, geralmente em quantidades exageradas. Por isso, foi uma grata surpresa encontrar no Bluemengarten pratos bem pensados, que equilibram proteínas e acompanhamentos, não pesam no estômago e servem bem uma pessoa sem desperdício de comida.
O menu é direto ao ponto. Comece dividindo com o restante da mesa as oito tulipas de pato, que me provaram que a carne da ave não precisa ser seca. Crocantes e suculentas em igual proporção, elas são servidas com molho curry para chuchar. Depois, escolha entre o marreco (com repolho roxo, purê de batata e compota de maçã), o joelho à pururuca e linguiça artesanal (com chucrute e purê de batata) e o meu favorito, o schnitzel da foto abaixo (com purê de batata, chucrute e um molho de champignons que faz toda a diferença). Só não pode faltar de sobremesa o strudel de maçã, servido com uma bola de sorvete de creme por cima e uma piscininha de creme de nata por baixo. É de comer rezando.
À noite, o menu também inclui a flammkuchen, espécie de pizza alemã que é quadrada e de massa fininha. A versão original leva bacon, nata e cebola crispy, mas há também variações com linguiça Blumenau e champignons. É para comer beliscando, de preferência bebendo um “submarino”: canecão de chope batizado com uma dose dos destilados alemães Jägermeister ou Steinhäger.
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Outra boa opção para comer comida típica alemã é o Norden, que abriu as portas ainda durante a pandemia em um casarão de 1879. Todos os espaços são lindos, mas cada um tem a sua ocasião ideal. No almoço de segunda a sexta-feira, fique no lado de dentro para estar mais perto do buffet, que mistura comidas brasileiras e alemãs, e admirar os móveis, tapeçarias, louças, quadros e outras peças vintage que compõem a decoração.
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Durante o jantar de segunda a sexta-feira e ao longo de todo o final de semana, o clima é de festa nas mesas e bancos compridos de madeira espalhadas pelo jardim: não raro há uma banda tocando músicas que fazem parte da playlist da Oktoberfest. É então que entra em cena o menu a la carte, com pratos típicos alemães. Se estiver em um grupo de pelo menos cinco pessoas, considere o Nordenfestplatte para provar de tudo um pouco. Os chopes servidos são quase todos produzidos em Santa Catarina.
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Dentro da Vila Germânica, a pedida é o Bier Vila, com uma longa lista de cervejas e chopes artesanais. Para comer, o destaque são as batatas rosti (veja na foto abaixo) e as porções para beliscar de linguiça Blumenau e de currywurst.
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Um clássico da cidade é o marreco recheado do Abendbrothaus, que só atende nos almoços de domingo e mediante reserva (ligue para 47 3378-1157).
Mas nem só de comida alemã vive Blumenau. O Sabor Imperial possui um bom almoço por quilo no centrinho. O Figueira é o melhor para comer carnes assadas na parrilla, enquanto o Funiculì Funiculà é para se acabar no rodízio de massas. O Moinho do Vale, às margens do rio, tem menu variado com risotos, peixes e frutos do mar.
Para uma refeição com upgrade, considere o restaurante Botic dentro do Hotel Villa do Vale. O preço é mais vantajoso no menu executivo do almoço, que sai por R$ 89 com entrada e prato principal ou prato principal e sobremesa; e R$ 99 com os três. Destaque para o mignon com gnocchi de mandioquinha, fonduta de queijo e roti (veja na foto abaixo) e a caldeirada de frutos do mar acompanhada de pirão de peixe, arroz branco e farofa de banana.
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CERVEJARIAS E PUBS EM BLUMENAU
A Cerveja Blumenau é a única que permite visitas guiadas pela sua fábrica, com direito a degustação de três tipos de chope (é preciso reservar com antecedência pelo Whatsapp). A Bierland mantém apenas uma loja, anexa à sua fábrica, para quem deseja comprar as cervejas.
A Container produz as suas próprias cervejas seguindo a escola inglesa e as serve em um pub decorado com cabine telefônica vermelha, ilustração dos Beatles na parede e outras referências à cultura britânica.
Já o The Basement English Pub não é fabricante de cerveja, mas sim um pub de inspiração inglesa que fica em um ambiente subterrâneo, com paredes de tijolos à mostra. É um dos melhores lugares da cidade para curtir um show de música ao vivo.
OKTOBERFEST DE BLUMENAU
Realizada desde 1984, a Oktoberfest de Blumenau é uma festa alemã que acontece ao longo de 19 dias, sempre no mês de outubro, na Vila Germânica. Em 2023, a festa acontecerá de 4 a 22 de outubro e a programação completa já está disponível no site, assim como a venda dos ingressos.
A entrada sempre foi grátis na segunda-feira. A novidade nessa edição é que os visitantes também não vão pagar para entrar na terça-feira. O acesso também é livre no primeiro e no último dia de evento.
As pessoas que estiverem vestidas com roupas tradicionais alemãs têm entrada gratuita de domingo a quarta-feira e pagam meia entrada de quinta-feira a sábado. As mulheres usam o Dirndl, uma combinação de blusa branca sobreposta por um vestido de camponesa com corpete justo e um avental. Já os homens usam o Lederhose, a combinação de calça de couro (preta ou marrom) com suspensórios e camisa de botões (branca ou quadriculada).
Não rola improvisar com algumas peças que você tenha em casa: há todo um regulamento que determina como devem ser as roupas para homens e mulheres e lista itens que descaracterizam a vestimenta (veja todas as regras aqui). Melhor comprar em lojas de Blumenau que vendem trajes típicos e conhecem o regulamento, como a Bretzel, a Fritz&Frida e a Rosen.
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A programação da Oktoberfest inclui desfiles que percorrem a Rua XV de Novembro com carros alegóricos e mais de três mil pessoas usando trajes típicos, mas a maior parte da programação acontece dentro e nas imediações da Vila Germânica. Seus pavilhões recebem apresentações de danças típicas e bandas nacionais e internacionais que tocam apenas músicas alemãs (ouça a playlist oficial da Oktoberfest).
Na gastronomia, privilegia-se a gastronomia alemã: espere por spätzle, würstchen, curry wurst, joelho de porco, torresmo, batata recheada e strudel. A cervejaria oficial da festa é a Spaten, mas também marcam presença cervejarias artesanais do Vale Europeu.
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OUTROS EVENTOS EM BLUMENAU
O ano começa com a realização da Sommerfest em janeiro ou fevereiro. O evento costumava ser apelidado de “Oktoberfest de verão”, mas nos últimos anos está se afastando dessa alcunha ao se transformar em um grande festival de música. As apresentações deixaram de incluir apenas estilos alemães e agora abraçam também o rock, pop, reggae, samba e pagode.
Em março, o Festival Brasileiro da Cerveja reúne dezenas de cervejarias de todo do país, que são complementadas por barracas de outros produtos artesanais, uma área gastronômica e programação musical.
Nova no calendário de eventos da cidade, a Páscoa em Blumenau aconteceu pela primeira vez ainda durante a pandemia e vem crescendo desde então. A Vila Germânica recebe uma decoração que inclui uma osterbaum, árvore decorada com 15 mil casquinhas de plástico coloridas, e uma estrutura em formato de ovo de 15 metros de altura. Há barracas de comida e artesanato, mas principalmente atrações para as crianças, como roda-gigante, carrossel, trenzinho, brinquedão, casa do coelho e oficina de pintura de casquinhas de ovos.
Entre junho e julho, a cultura alemã dá lugar à italiana durante a Festitália. Trata-se principalmente de um evento gastronômico, com barracas vendendo massas, risotos, pizzas, polenta e porchetta. Mas há também apresentações de dança e música típica, além de um baile de máscaras no primeiro sábado e um desfile no último domingo.
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O Magia de Natal é outro evento voltado para as crianças: a Vila Germânica ganha pista de patinação, carrossel, roda-gigante, trenzinho, oficina de biscoitos e casa do Papai Noel. Há ainda apresentações de coral e um desfile com personagens natalinos que percorre a Rua XV de Novembro.
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