Bayeux

Por Adrian Medeiros Atualizado em 19 jun 2018, 17h12 - Publicado em 20 ago 2012, 11h40

Por causa de sua localização, de frente para o Canal da Mancha, a pequena Bayeux já presenciou pelo menos dois grandes acontecimentos na história militar mundial. Em 1066, quando William (Guilherme, o Conquistador), duque da Normandia, invadiu a Inglaterra para logo tornar-se rei, e em 1944, quando foi a primeira cidade francesa a ser liberada pelos aliados após o Dia D. Por sua proximidade às praias do desembarque, serve muito bem de base para a exploração da região. Além disso, consiste em um agradável destino turístico por si própria, com seus bons museus, o cemitério de guerra e a catedral gótica do século 13 (adivinhem o nome? Notre Dame).

O maior tesouro da cidade, no entanto, é o que conhecemos como Tapeçaria de Bayeux (Tapissarie de la Reine Mathilde) Com 70 metros de comprimento e protegida no Centre Gillaume-le-Conquérant, ela conta, quase como uma história em quadrinhos, a épica campanha de Guilherme contra o rei Harold da Inglaterra. Os 58 painéis contam com ricos detalhes – de armamentos, vestimentas e objetos cotidianos — um pouco da história medieval, não só sob a perspectiva aristocrática, mas também dos soldados comuns. A Tapissarie foi provavelmente obra de tecelãs saxãs ou freiras inglesas, muito embora algumas fontes creditem o trabalho a bordadeiras francesas.

COMO CHEGAR

Além do carro, a forma mais conveniente para acessar Bayeux é através de trens (www.sncf.fr) que partem da Gare du Nord, via Caen.

Informações ao viajante

Línguas: Francês e bretão

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