Auschwitz (Oswiecim)
![Auschwitz-Birkenau, Polônia](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/dsc-0209.jpg)
![A clássica imagem dos trens chegando ao campo de concentração de Auschwitz-Birkenau faz parte do imaginário de milhões de pessoas. Aqui judeus, ciganos, homossexuais, intelectuais e opositores ao regime nazista, homens, mulheres e crianças, foram exterminados aos milhares A clássica imagem dos trens chegando ao campo de concentração de Auschwitz-Birkenau faz parte do imaginário de milhões de pessoas. Aqui judeus, ciganos, homossexuais, intelectuais e opositores ao regime nazista, homens, mulheres e crianças, foram exterminados aos milhares](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/dsc-02091.jpg?quality=90&strip=info&w=926&w=636)
![Auschwitz é um passeio obrigatório se você estiver no sul da Polônia. Passeios guiados o levarão às diversas instalações de extermínio em massa elaborados pelos nazistas Auschwitz é um passeio obrigatório se você estiver no sul da Polônia. Passeios guiados o levarão às diversas instalações de extermínio em massa elaborados pelos nazistas](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/100167118.jpg?quality=90&strip=info&w=817&w=636)
![A inscrição <em>Arbeit Macht Frei</em>, literalmente O Trabalho Liberta, era frequentemente colocado na entrada dos campos de concentração nazistas, como este em Auschwitz I, o mais famoso de todos. Roubado em 2009 e posteriormente recuperado, o portão hoje apresenta uma réplica. A inscrição <em>Arbeit Macht Frei</em>, literalmente O Trabalho Liberta, era frequentemente colocado na entrada dos campos de concentração nazistas, como este em Auschwitz I, o mais famoso de todos. Roubado em 2009 e posteriormente recuperado, o portão hoje apresenta uma réplica.](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/dsc-0180.jpg?quality=90&strip=info&w=926&w=636)
![O campo de concentração de Auschwitz II, também conhecido como Auschwitz-Birkenau, era o maior na região, com dezenas de galpões servindo aos propósitos nazistas da <em>solução final</em> O campo de concentração de Auschwitz II, também conhecido como Auschwitz-Birkenau, era o maior na região, com dezenas de galpões servindo aos propósitos nazistas da <em>solução final</em>](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/dsc-0203.jpg?quality=90&strip=info&w=926&w=636)
![Os antigos galpões de prisioneiros de Auschwitz hoje trazem mostras que recontam as atrocidades aqui cometidas Os antigos galpões de prisioneiros de Auschwitz hoje trazem mostras que recontam as atrocidades aqui cometidas](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/122448089.jpeg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Os galpões de prisioneiros em Auschwitz I ainda eram feito de alvenaria, sendo que em Birkenau eles eram feitos de madeira Os galpões de prisioneiros em Auschwitz I ainda eram feito de alvenaria, sendo que em Birkenau eles eram feitos de madeira](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/122424893.jpeg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Galpões de prisioneiros em Auschwitz Galpões de prisioneiros em Auschwitz](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/94034889.jpeg?quality=90&strip=info&w=921&w=636)
O portão com os dizeres Arbeit Macht Frei (‘Trabalho traz liberdade’ ou ‘O Trabalho Liberta’) em letras de ferro fundido soa irônico a quem adentra o antigo campo de concentração de Auschwitz I, palco do horror da Segunda Guerra (1939-1945), quando cerca de 1,5 milhão de poloneses foram exterminados pelos nazistas. A liberdade nada mais era do que a morte, atroz, indigna. Um passeio pelos alojamentos, rodeados por guaritas e cercas de arame farpado, é deprimente, mas essencial para entender um dos episódios mais sombrios e repugnantes da história da humanidade. A câmara de gás, o crematório, o paredão, os pertences tirados dos prisioneiros, os trilhos do trem que os conduzia para a morte… Tudo continua ali, em Auschwitz e Birkenau, para reflexão dos visitantes.
Auschwitz é o nome alemão para a cidade polonesa de Oswiecim, a cerca de 70 quilômetros a oeste da Cracóvia. Seu atribulado passado inclui batalhas sangrentas entre as potências da Europa Central e a Rússia, com as sortes indo e vindo entre este último, a Prússia e o Império Austro-Húngaro. Quase que imediatamente após a invasão nazista de 1939 a cidade passou a abrigar um campo de prisioneiros, sendo aumentado diversas vezes. Quando as edificações originais em alvenaria já não suportavam o volume de pessoas para lá enviadas, foi construído o campo II – Auschwitz-Birkenau, onde foram montadas dezenas de galpões de madeira onde judeus, ciganos, homossexuais e todos os inimigos do regime eram amontoados em condições precárias. Ali, aguardariam seu fim em câmaras de gás, definhariam de fome e exaustão ou, de alguma forma, sobreviveriam para contar suas terríveis memórias. Eles vinham de toda a Europa ocupada, em trens que aqui descarregavam sua ‘carga’.
Durante as visitas guiadas, preste atenção em histórias emocionantes, como a do frade Maximiliano Kolbe, que ofereceu sua vida para salvar a de um prisioneiro condenado, ou atrozes, como as experiências ‘científicas’ conduzidas em gêmeos.
Listada como patrimônio da humanidade pela Unesco, Auschwitz certamente não é uma visita agradável, mas fundamental para que erros do passado não sejam repetidos.
Visita aos campos de concentração
Abre das 8h às 15h de dezembro a fevereiro; das 8h às 16h em março, novembro e primeira quinzena de dezembro; das 8h às 17h em abril e outubro; das 8h às 18h em maio e setembro; e das 8h às 19h de junho a agosto.
Entrada: Não se paga para entrar no campo de concentração, mas o turista que vai por conta deve desembolsar € 5 para fazer parte dos grupos guiados que saem de tempos em tempos, com tradução em inglês, espanhol, francês e italiano. Os com guia em inglês, mais comuns, saem a cada meia hora. Antes da 10h e depois das 15h é permitido circular sozinho por lá, e sem pagar.
COMO CHEGAR
Ônibus saem com frequência regular da Cracóvia e Katowice com paradas junto ao museu. Entre os campos I e II (Birkenau), existe transporte gratuito.
Informações ao viajante
Línguas: Polonês