A Amazônia não tem só hotel de selva, onça-pintada e árvores gigantescas. Tem também formações geológicas monumentais como cânions, arcos de pedras, dolinas, cavernas e grutas. E basta um curso d’água topar com uma fenda na rocha para que surjam cachoeiras impressionantes. Foi esse o cenário com o qual topei na região de Presidente Figueiredo, município que fica a 107 quilômetros ao norte de Manaus e onde vivem 37 mil habitantes. São mais de 140 quedas d’água catalogadas e abertas à visitação, com variados volumes de água, alturas e cenários.
Muita gente faz apenas um bate e volta a partir de Manaus, mas já digo que é pouco. Vale ficar pelo menos três dias inteiros para conhecer suas principais atrações. Fiquei hospedada no Hostel da Milla, bem central, e assim pude sentir o clima pacato de cidade do interior, embora passasse o dia fora visitando atrações na zona rural.
As trilhas até as cachoeiras nos permitem descobrir curiosidades escondidas entre folhagens, pedras e troncos de árvores. A maioria desses segredos poderia passar despercebida não fosse o olho treinado dos guias, que enriquecem ainda mais os passeios com conhecimento e ainda transmitem muita segurança se o momento exigir um pouco mais coragem. Presidente Figueiredo foi um complemento perfeito para minha viagem a um hotel de selva e também pode se tornar uma bela experiência amazônica para quem não pode ou não quer se afastar tanto de Manaus.
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Junto com minha família, eu me deparei com ótimas surpresas nas trilhas, como por exemplo uma carcaça de cigarra, uma aranha cabeluda, um sapo camuflado em uma folha, cogumelos coloridos e pegadas de veados. Também descobrimos a sapopemba, árvore considerada o “telefone da floresta” por conta do eco criado quando se bate na sua enorme raiz; ouvimos o canto do cricrió, chamada de “ave fofoqueira” por ela cantar alto sempre que ouve barulho de pessoas ou de grandes animais; conhecemos também a cutiaia (ou cutiara), pequeno roedor que tem a mesma capacidade de emitir sons que o cricrió. Essas e outras informações nos foram passadas pelos guias Judeilson Trindade, conhecido como Juju, e Israel Silva, ambos da Juju Tour, agência de Presidente Figueiredo que contratamos e que incluiu todos os traslados e entrada dos passeios em nosso pacote.
Uma versão corrente para o nome do município, aliás, foi homenagear o ex-presidente da Província do Amazonas, João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha. Coincidência ou não, a fundação se deu em 1981, quando a presidência do país era ocupada por outro Figueiredo, João Baptista, o último presidente militar.
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Caverna do Maroaga e Gruta da Judeia: as mais instagramáveis
As fotos e vídeos que se espalham pelas redes sociais e que viraram sinônimo de Presidente Figueiredo são as da Caverna Refúgio do Maroaga e daqui a algumas linhas darei as razões para tamanha fama – todas muito justas.
A caminhada começa no km 6 da rodovia AM-240, mais conhecida como Estrada de Balbina. Logo no início da trilha há um casebre com letreiro da Prefeitura Municipal. Ali mesmo você pode alugar uma galocha de borracha. Juju, o nosso guia, recomendou que a usássemos mesmo estando de tênis por conta do barro que se acumula em janeiro, época de chuvas. E, de fato, nós realmente afundamos o pé na lama no trajeto. Meu marido, que resolveu não alugar as galochas porque calçava botinas, se arrependeu. Mesmo na seca, as botas ficam ali para quem chega de chinelo ou sandália, que são proibidos na trilha.
A caminhada de 2,8 km no total é tranquila. O trecho até a Caverna do Maroaga, de 800 metros, é rodeado de uma vegetação densa, com árvores gigantescas, e assim logo tivemos a sensação de penetrar nos meandros da Amazônia. O curto trecho íngreme tinha uma corda que servia como corrimão para nos auxiliar.
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A entrada da Caverna do Maroaga, com sua cachoeira de 30 metros, é mais bonita ainda quando avistada de dentro para fora da caverna, como na foto acima. É dali que sai a maioria dos cliques que hoje viraram sinônimo de Presidente Figueiredo. E os guias sabem indicar o ângulo ideal para as fotos, que ficam ainda melhores se forem tiradas na parte da manhã por conta da iluminação. Ali não se forma nenhum poço ou piscina natural, nem no auge da cheia. Mas o interior da caverna guarda a nascente de um rio cristalino onde refrescamos os pés antes de continuarmos a caminhada até a Gruta da Judeia.
O percurso entre as duas cavernas, de cerca de 400 metros, inclui 100 metros dentro de um curso d’água ladeado por belas paredes rochosas forradas de musgos. A entrada da Gruta da Judeia também tem uma cachoeira de 30 metros, que eventualmente pode secar na época da estiagem, mais ou menos de agosto a dezembro (assim como pode acontecer com a Maroaga).
Um belo diferencial da Judeia é a piscina natural dourada situada embaixo de uma fenda, perfeita para um delicioso banho (foto abaixo). Como o número de visitantes é limitado a 126 por dia, dá tempo de esperar o grupo anterior ir embora e então aproveitar tranquilamente (se puder fazer o passeio em dia de semana, melhor).
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Outra regra importante dessa trilha, situada na APA Caverna do Maroaga, é a exigência de um guia, que pode ser contratado em uma agência local ou indicado pelo Centro de Atendimento ao Turista, perto da entrada da cidade – já adianto que o telefone 92/3324-2929 nem sempre funciona. Os próprios guias contratados agendam a visita à trilha. Você também pode arriscar e ir direto até a entrada da atração e contratar um guia de plantão, mas corre o risco de não conhecer a Judeia se o limite diário de pessoas for atingido.
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Cachoeiras da Iracema e das Araras: águas avermelhadas
Assim como a Caverna do Maroaga e a Gruta da Judeia, as cachoeiras da Iracema e das Araras também costumam estar incluídas nos passeios de um dia até Presidente Figueiredo a partir de Manaus.
As duas quedas fazem parte do Parque Ecológico Iracema Falls e podem ser visitadas sem guia. O acesso é por estrada de paralelepípedos margeada por palmeiras a partir da rodovia BR-174, km 998. Após estacionar o carro, a trilha até Iracema é leve e fácil, com trechos de passarelas de madeira. No caminho de 400 metros, a entrada da Gruta Palácio Galo da Serra tem arcos naturais majestosos.
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Relaxamos bastante ao sentar nas corredeiras situadas em frente à Cachoeira da Iracema, deixando a água bater nas costas, como uma hidromassagem. Daria para passar o dia ali, bebidas e petiscos ficam ao alcance em uma venda local, mas tínhamos outros passeios pela frente.
Seguimos então para a Cachoeira das Araras, a 1 quilômetro de caminhada. A água tem a mesma cor avermelhada da Iracema, resultado da enorme quantidade de matéria orgânica em decomposição e da alta concentração de minério de ferro. Por ser época de chuvas, o volume da queda estava intenso e não foi possível tomar banho. Mas ficamos hipnotizados com a força das águas vermelhas, alternadas por faixas de espumas brancas.
Cachoeira da Neblina: trilha de 12 km que vale cada passo
Visitar a Cachoeira da Neblina exige fôlego: são cerca de 12 km ida e volta a partir do km 51 da Estrada de Balbina (AM-240). Mas acredite: o percurso vale cada passo. A trilha é bastante sombreada e praticamente plana. Placas sinalizam a medição de cada quilômetro, o que só aumenta a expectativa.
Uma prainha à beira do rio antecede a cachoeira e, alguns passos depois, atrás de uma árvore, lá está a caudalosa e vibrante queda-d´água desaguando numa piscina natural, perfeita para um banho sem pressa.
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A adrenalina aumentou quando fomos admirar por trás aquele jato de água magnetizante. Só tivemos coragem de acessar as rochas escorregadias por causa da segurança passada por Juju. Aliás, ele foi fundamental quando minha lente de contato escapuliu do olho no meio daquela aguaceira. Como voltaria 6 quilômetros a pé com sete graus de miopia? Consegui colocá-la de volta no olho graças a ele, que fez cabaninha para bloquear o vento que ameaçava soprar a lente do meu dedo. Por essas e por outras que a presença de um guia ali é recomendável, embora não seja obrigatória. Refeita do susto, voltei ao meu estado de contemplação.
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Circuito do Salto do Ipy: grutas e pinturas rupestres
A Estrada de Balbina também é endereço do Circuito do Salto do Ipy, na altura do km 57. Quem tiver bom preparo físico até pode fazer o Salto do Ipy e a cachoeira da Neblina no mesmo dia, mas vai ser uma correria.
Ao longo dos 9 km que compõem o Circuito do Salto do Ipy tem até pinturas rupestres. Ninguém sabe ao certo a origem nem a data dos misteriosos desenhos, que ficam praticamente escondidos atrás das formações rochosas do chamado Labirinto de Grutas, que estipula-se ter cerca de 600 milhões de anos.
Os belos paredões mesclam diversas texturas de pedra, folhagens e fendas de vários tamanhos. O labirinto também nos protegeu da chuva. Suas múltiplas entradas podem confundir, mas aquele dia quem nos guiava era o Israel (ainda que um guia não seja obrigatório).
Outro lugar interessante do circuito é o Mirante da Ponta da Agulha, que me causou frio na barriga mesmo de longe e nem ousei chegar perto da rocha situada à beira de um abismo, sem guarda-corpo ou qualquer proteção. Embora o tempo estivesse fechado, deu para ter a noção da imensidão verde da floresta lá embaixo, com várias copas de árvores de diferentes tons.
Como o próprio nome do circuito sugere, sua principal estrela é o Salto do Ipy. São cerca de 30 metros de água caindo sobre uma pedra achatada, onde sentamos por um bom tempo enquanto sentimos a potência daquela ducha natural.
Circuito da Kira: três cachoeiras em uma só trilha
Ainda na Estrada de Balbina, no km 62, fica o Sítio do Careca, palco do Circuito da Kira. Um arco de flores serve de moldura para fotos e nos dá as boas-vindas ao percurso, que tem 3 quilômetros e passa por quatro atrações: o Banho do Careca, que é uma hidromassagem natural, e as cachoeiras Kira, Curumim e Índio, cada uma de um estilo, todas perfeitas para banhos refrescantes.
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Kira era o nome de uma cachorra que costumava acompanhar os turistas pelo circuito. Ela morreu em 2021, mas deixou sua marca. Inclusive é lembrada com desenhos de patas de cachorro nos troncos de algumas árvores.
Pouco antes da trilha, surgem rochas na beira do rio com diferentes tons de amarelo e verde, que é onde fica o camping, tão bem cuidado quanto o restante da propriedade. O Circuito da Kira também não exige guia.
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Lagoa Cristalina e Igarapé das Lajes: banhos relaxantes
Antes ou depois de todas as trilhas citadas até aqui, vale a pena relaxar na Lagoa Cristalina, que fica a apenas 5 km da área urbana de Presidente Figueiredo, no km 112 da BR-174. De longe, tive a impressão de ter avistado tons verde-esmeralda na lagoa, toda emoldurada por árvores amazônicas. Chegando pertinho, porém, percebi que a água é transparente e o verde é das algas do fundo da lagoa. Um mergulho nessa água cristalina revela boas surpresas.
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A experiência poderia ser diferente se os banhistas movimentassem o solo da lagoa, por isso é proibido pular e só podem nadar 15 pessoas por vez durante 20 minutos. Para mergulhar de novo, basta ir para o fim da fila novamente. Não tivemos esse problema porque chegamos bem cedinho ao complexo, que funciona das 7h às 17h, de quarta-feira a segunda-feira.
Enquanto espera a sua vez, você pode tomar banho no Igarapé das Lajes, com suas águas avermelhadas acessíveis por escadas de madeira, ou pode tomar uma cerveja e comer um tambaqui frito no restaurante local.
Mutum e outras atrações em Presidente Figueiredo
As piscinas naturais redondas e profundas do complexo do Mutum são curiosíssimas. O lugar fica fechado no primeiro semestre por conta do excesso de chuvas, que acaba tornando os buracos perigosos.
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Outra atração sazonal de Presidente Figueiredo é o fervedouro, um poço azul intenso com fundo de argila que só se forma no período de chuvas e que fica na Lagoa Azul do Maranhão, complexo que também tem uma lagoa e uma cachoeira que podem ser visitadas o ano todo.
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Outras cachoeiras muito visitadas são a Asframa, com piscinas naturais e corredeiras; Berro d´Água, com ótima estrutura para crianças; da Pedra Furada, com ampla piscina natural; e a Cachoeira dos Pássaros, com tirolesa e restaurante.
Itens indispensáveis nas trilhas para Presidente Figueiredo
- Bota de trilha ou tênis
- Roupas leves
- Trajes de banho
- Toalhas
- Repelente
- Protetor solar
- Lanches
- Água mineral
Sugestão de roteiro em Presidente Figueiredo
Para se ter um bom panorama do destino o ideal é reservar ao menos três dias, pois assim você consegue combinar as cachoeiras com Manaus e um hotel de selva na mesma viagem. É possível, claro, ficar mais do que três dias porque são mais de 140 cachoeiras catalogadas. Minha sugestão:
Dia 1 – Dedique às mais famosas atrações: Gruta da Judeia e Caverna do Maroaga na parte da manhã e cachoeiras da Iracema e das Araras à tarde. Você também pode incluir a Lagoa Cristalina nesse primeiro dia ou, se não der tempo, deixá-la para a manhã do dia seguinte, antes dos outros passeios, aproveitando que o fluxo de visitantes é pequeno.
Dia 2 – Encare o Circuito do Salto do Ipy pela manhã e depois do almoço siga para o Complexo do Mutum (que pode ser substituído pelo Circuito da Kira se aquele estiver fechado).
Dia 3 – Dedique o seu tempo à trilha da Cachoeira de Neblina. Você pode passar o dia todo por lá e, se houver pique, passar o tempo que sobrar na Cachoeira da Pedra Furada.
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Como explorar Presidente Figueiredo e valor dos passeios
Fazer passeios com uma agência de turismo facilita demais a sua viagem. Eu contratei a Juju Tour, que organiza roteiros ao gosto do freguês e consegue adaptá-los rapidamente em caso de chuva. Os pacotes costumam incluir passeios com transporte desde Manaus ou da hospedagem em Presidente Figueiredo, mais o guia, entradas e almoço.
Quem prefere explorar a região por conta própria pode alugar um carro em Manaus e seguir pela BR-174 por 107 km até Presidente Figueiredo, são cerca de duas horas. O trecho rodoviário também pode ser feito nos ônibus da Eucatur. Perto da entrada da cidade, o Centro de Atendimento ao Turista (CAT, BR-174, km 107) indica guias e agências para os passeios, além de fornecer informações e mapas. O telefone de informações (tel. 92/3324-2929) é uma loteria.
Os ingressos para as trilhas custam, em média, de R$ 10 a R$ 15. A exceção é o Complexo Caverna Refúgio do Maroaga, única atração que exige um guia, e que cobra R$ 120 a entrada para até três pessoas (um visitante apenas paga o valor cheio; acima de três pessoas sai R$ 40 por cabeça).
Quando visitar Presidente Figueiredo
Faz calor o ano todo em Presidente Figueiredo, com temperaturas que variam entre 29°C e 31°C. O que muda é o regime de chuvas, com duas estações bem definidas: chove mais de janeiro a julho, que é considerado inverno; e o verão, de agosto a dezembro, é seco. É importante lembrar que o início e o fim de cada estação podem variar de ano a ano.
Por causa dessas variações, as características de algumas atrações mudam. As cachoeiras da Gruta da Judeia e da Caverna Refúgio do Maroaga, por exemplo, podem secar no segundo semestre. A Cachoeira da Iracema fica mais bonita na cheia, época que o banho é proibido na Cachoeira das Araras. Já o Complexo do Mutum só pode ser visitado no “verão” e, o Fervedouro, no “inverno”.
Hospedagem em Presidente Figueiredo
O ambiente amigável do Hostel da Milla (antigo Local Hostel) permite trocar experiências de viagem durante as refeições nas mesas comunitárias, no jogo de sinuca no mezanino ou na cozinha. Você pode optar por quartos privativos ou compartilhados, com ou sem banheiro. E ainda fica perto de tudo, como serviços e restaurantes.
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Também é central a localização do Hotel Cuca Legal, que tem um rio nos fundos, piscina e jardim. Para quem prefere mais imersão na natureza, o Hotel 1 Lugar, mais afastado, tem uma lagoa de águas cristalinas e chalés com varanda de frente para o gramado e a piscina.
Restaurantes em Presidente Figueiredo
O Café Priscila serve um farto café da manhã para você encarar as trilhas, com tapiocas enormes que podem ser compartilhadas. Há sabores tradicionais e típicos da região, como a de castanha com tucumã, uma frutinha amarela rica em vitamina C.
O Restaurante do Mirandinha, situado na Estrada de Balbina, que é endereço de várias cachoeiras, tem um visual incrível para a Lagoa de Balbina. Com sorte, você pode até admirar botos nadando enquanto come um tucunaré frito ou um frango ensopado do self-service. A parede tem cartazes com dizeres como: “Não acho nem a ponta do durex, imagine o amor da minha vida”.
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O Chapa Quente é bem simples e prepara na hora um saboroso tambaqui de banda, peixe que é carro-chefe na Amazônia. Há também churrasco e os acompanhamentos ficam disponíveis em um bufê.
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