A Barra da Tijuca é o bairro carioca que guarda a maior praia do Estado do Rio de Janeiro: são 14,4 quilômetros de extensão, começando na altura do Píer da Barra e terminando no Recreio dos Bandeirantes. Com tanta areia a ser explorada, e sem problemas de poluição como na Zona Sul, um dilema comum é onde pegar uma praia ou mesmo definir uma base para se hospedar. A resposta é simples: no começo. Após a saída do túnel que liga São Conrado à Barra, o pedaço conhecido como Jardim Oceânico e adjacências tem muito a oferecer e, o melhor, é possível até mesmo abrir mão do carro. Sim, aquela ideia de que a Barra exige carro pra tudo pode ser deixada de lado, ao menos nesse trecho, que ainda conta com a estação de metrô Jardim Oceânico/Barra da Tijuca. E quando cansar, pequenas distâncias podem ser vencidas de táxi, Uber ou com as bicicletas compartilhadas do Itaú.
Na hora de buscar um hotel, um endereço que vale a pena é o Windsor Barra, um dos mais tradicionais do Rio. Junto com seus dois “irmãos” e vizinhos, o Windsor Tower e o Windsor Oceânico, eles formam a tríade dos hotéis mais bem localizados do pedaço, entre os Postos 3 e 4. Famoso por ter um dos centros de eventos mais portentosos do Rio – são 106 salões multiúso – o Windsor Barra tem quartos com vistas incríveis. Quanto mais alto o andar, melhor é o visual para o mar e para as ilhas Pontuda e Alfavaca, que ficam à esquerda. Do terraço, além da panorâmica para a Avenida Lúcio Costa é possível avistar ainda um pedaço do maciço da Tijuca, logo em frente à piscina. Já no térreo, ao lado do imenso lobby, o café da manhã conta com um buffet enorme e bem variado, com pratos quentes, frutas, opções fitness e ainda tem mini pão de queijo, que chega quentinho à mesa trazido pelos garçons.
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Ao sair do hotel, seguindo à esquerda pela calçada você chega à praça São Perpétuo, mais conhecida como Praça do Ó, que hoje abriga uma pista de skate e aos domingos recebe uma tradicional feira que vende de tudo: acarajé, pastel, caldo de cana, roupas, flores, artigos de cozinha e bugigangas mil.
Logo após a praça, ainda na Lúcio Costa, o restaurante La Fiorentina abriu as portas em julho de 2023. A casa funcionava no Leme desde 1957 e ao longo dos anos ganhou fama por reunir medalhões da classe artística em noitadas memoráveis. É a sua chance de pedir o Espaguete Mediterrâneo do Ziraldo ou o Ravióli di Burrata Paolla Oliveira.
Alguns passos adiante, a vibe praiana e descolada do Brou toma conta do aconchegante deque de madeira. A pedida pode ser a moqueca de banana com frutos do mar ou algum PF, que tem preço camarada. A sua fome é de comida japonesa? Invista no Zo Sushi, que fica ao lado.
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Mas para quem é de fora do Rio, a dica é dar um pulo na Barraca do Pepê, que surge logo na sequência, verdadeira instituição carioca criada por Pedro Paulo Guise Carneiro Lopes, o Pepê. Ele foi o precursor da comida saudável nos idos de 1979, quando suco verde e sanduíche de pão integral nem sonhavam em ser hits dos cardápios naturebas. Peça um açaí ou então o clássico sanduíche frango voador.
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Mais 10 minutos adiante e você estará adentrando o epicentro boêmio do bairro, a Avenida Olegário Maciel. Lá tem a Cervejaria Tio Ruy com suas torneiras de chope, os petiscos do Barel, e os pastéis famosos que fizeram render quase duas dezenas de franquias ao Bar do Adão, que começou e segue firme no Grajaú. Mas se o que você busca é um restaurante de frutos do mar com pratos bem servidos, a pedida é o Skinna, ali perto na Avenida Armado Lombardi. E eis a prova de que uma Barra da Tijuca de dimensões humanas e amiga do pedestre é, sim, possível.
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