O que fazer no Largo da Prainha, point boêmio do Rio de Janeiro
Espaço histórico vive retomada cultural que mistura gastronomia, arquitetura e música. Conheça a história e veja o que fazer por lá

A história do Largo de São Francisco da Prainha, popularmente chamado de Largo da Prainha, tem tudo a ver com o Rio de Janeiro. No passado, o espaço era apenas uma praça comum no bairro da Saúde, ladeada por construções coloniais portuguesas. Após a revitalização da região portuária e a retomada dos imóveis, os casarões foram convertidos em bares e restaurantes aconchegantes e vida nova se fez.
As mesinhas ao ar livre e a comida de boteco transformaram o Largo da Prainha num espaço carismático de boemia. O projeto deu tão certo que esse pedacinho do Rio foi alçado pela Time Out de Londres como um dos lugares mais descolados do mundo.
Largo da Prainha alçado à atração turística
Numa pose irreverente de pés cruzados e mãos na cintura, a escultura de Mercedes Baptista (1921-2014) encara o agito no Largo da Prainha. A imagem da primeira bailarina negra do Theatro Municipal serve como lembrete de que este território coberto de paralelepípedos já foi palco de muitas histórias. O lugar está a poucos metros da Pedra do Sal, marco zero do nascimento do samba, além de ser um símbolo da resistência e herança culturais do povo negro.

Na beira do Largo encontra-se a Igreja de São Francisco da Prainha, um templo barroco construído no século 18. A região testemunhou de tudo um pouco e hoje se regozija com os visitantes de toda parte da cidade – e do mundo – que vão procurá-la. Pudera: a localização é bem favorável, já que são pouquíssimos minutos de caminhada até o Museu do Amanhã ou até a Praça XV.
O que tem de interessante no Largo da Prainha?
A informalidade é o que torna o Largo da Prainha tão convidativo. As fachadas coloridas das casas são um charme e servem de pano de fundo para as mesinhas de madeira onde são servidos cerveja gelada e petiscos em botequins dos mais fervidos. O mais famoso é o Bafo da Prainha, mencionado na lista dos melhores bares do mundo pela Time Out. O espaço foi inaugurado em 2021, pegou um embalo no pós-pandemia e não parou mais.
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No mesmo estilo – e com o mesmo dono – a Casa Porto é um centro cultural transformado em restaurante, basta atravessar o Largo para conhecê-lo. O ponto é interessante se você estiver a fim de uma refeição um pouco mais elaborada. O Comezinho Bar, por sua vez, segue a onda dos botequins e serve todo tipo de petisco e cerveja, com destaque para os pastéis.
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E logo virando a esquina você encontra o tradicionalíssimo Angu do Gomes, na ativa desde 1955. Depois de um novo fôlego, o restaurante também passou a funcionar à noite. O endereço atual foi inaugurado em 2009, mas décadas antes de virar restaurante nos anos 1970 o endereço já era uma “coqueluche” do Rio graças a sua comida vendida em barraquinhas. O carinho é tanto que foi inevitável torná-lo Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro.
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