Marco Zero do Recife: história e atrações nos arredores

A praça mais importante do Recife Antigo é ponto de partida para conhecer prédios históricos e centros culturais

Por João Antonio Streb
Atualizado em 20 ago 2024, 10h34 - Publicado em 20 ago 2024, 10h00
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Prédios históricos e localização privilegiada para conhecer a cidade são destaques para uma visita ao Marco Zero (pxhere/domínio público/Reprodução)
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A história da Praça Barão do Rio Branco, que ficou conhecida como Praça do Marco Zero de Recife, começou bem antes da inauguração do espaço atual em 1938, no coração do Recife Antigo. Além de marcar o ponto inicial de todas as rodovias que saem da capital pernambucana, o local também marca o início da expansão da cidade pela invasão holandesa, que ocorreu entre 1630 e 1654.

Com pedras de tonalidade avermelhada, o centro do Marco Zero exibe a rosa dos ventos do pintor Cícero Dias. A praça ainda conta com uma estátua em bronze, de 2,80m de altura, homenageando a figura que batiza o endereço, o Barão de Rio Branco, esculpido por Felix Charpentier.

Qual é a importância do Marco Zero para Recife?

Após o fim da exploração holandesa no Nordeste, a expansão ocorreu a partir do Marco Zero, já que o porto fica próximo do que viria a ser a praça. Convertida no centro histórico da capital pernambucana e colada na praia, a região também funciona como epicentro do Carnaval do Recife.

Como chegar no Marco Zero de Recife?

Como se trata de uma praça pública e referência na cidade, há diversas formas de chegar lá. Além das sete linhas de ônibus que passam perto do marco, o acesso também se dá pela rua Riachuelo.

O Marco Zero é um ponto de referência cultural e turística do Recife, então existem vários estacionamentos ao redor, mas pode ser difícil encontrar vagas em horários movimentados ou dias com eventos.

O que ver perto do Marco Zero de Recife?

A região conta com vários prédios históricos que podem ser visitados, como a antiga sede do London & River Plate Bank, a sede da Associação Comercial de Pernambuco e o prédio da Caixa Cultural. Mas não para por aí. Veja aqui algumas atrações:

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Centro de Artesanato de Pernambuco (Av. Alfredo Lisboa – Armazém 11)
Colado no Marco Zero, o local é uma ótima pedida para comprar presentes e souvenires como cerâmica, rendas, bordados, artesanato em madeira e outras peças feitas à mão por artesãos da região. Saiba mais.

Museu Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa – Armazém 10)
Este espaço cultural incontornável homenageia o povo sertanejo, do cangaço à Luiz Gonzaga. O museu conta exposições fixas e temporárias, cursos e palestras sobre a cultura local. Confira informações no site.

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Arquitetura e exposições diversas são atrações no Cais do Sertão, a poucos minutos do Marco Zero (Cais do Sertão/Divulgação)

Sinagoga Kahal Zur Israel (R. do Bom Jesus, 197)
A primeira sinagoga das Américas foi fundada no século 17 no período da ocupação holandesa. Tornou-se o centro judaico do estado, mas também conta com exposições sobre a história de Pernambuco para além da cultura da comunidade israelita. Outras informações sobre o espaço histórico e religioso, no perfil oficial.

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Paço do Frevo (R. da Guia, S/N)
O local funciona como o museu do frevo, ritmo típico de Pernambuco e sobretudo de Olinda, que fica a poucos quilômetros do Marco Zero. Saiba mais pelo site. Ali perto também fica a “embaixada dos bonecos gigantes”, que guarda os famosos bonecões de Olinda.

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Paço do Fervo funciona como museu desse estilo (Paço do Fervo/Divulgação)

Parque de Esculturas Francisco Brennand
Do outro lado dos molhes de Recife, numa travessia feita por barqueiros, também é possível visitar as obras de bronze e cobre do artista pernambucano. Por ter sofrido muito com roubos e vandalismo, o local foi reformado e reinaugurado em 2024 com a adição de obras de outras artistas. Saiba mais.

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