Estância Caiman: mordomia com safári no Pantanal

Avistagem de onças, trilhas, passeios de canoa e hospitalidade sem igual em um dos projetos mais longevos do ecoturismo brasileiro

Por Thiago Müller
Atualizado em 26 abr 2025, 17h50 - Publicado em 26 abr 2025, 16h00
Caiman Pantanal
Um dos muitos recantos aconchegantes da Estância Caiman (//Divulgação)
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A ideia de participar de um safári não é muito comum no Brasil. Porém, no Pantanal sul-mato-grossense, bioma único no país, isso é possível. A cerca de 230 km de Campo Grande, a Reserva Caiman é um dos mais consagrados e longevos projetos que aliam hospitalidade, preservação e ecoturismo. Inaugurado em 1985, o empreendimento oferece passeios em carros abertos para avistamento de lobos-guarás, onças-pintadas, jacarés e tantos outros.

São 53 mil hectares de reservas do bioma pantaneiro, aquele que tem a maior biodiversidade proporcional à área no país. Entre campos inundáveis, ambientes aquáticos e áreas de cerrado, essa paisagem única compartilhada por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul é considerada um Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Caiman
Piscina para relaxar entre um passeio e outro (Caiman/Reprodução)

No Caiman, para que o visitante entenda o que está sendo visto e garantir o respeito a esse ecossistema tão particular, todos os passeios são acompanhados por guias, muitos deles bilíngues para atender a demanda de visitantes estrangeiros que passam por ali.

O Caiman em si opera em três frentes: a pecuária, o ecoturismo e a pesquisa. Já as acomodações são divididas em duas – uma pousada principal com 18 suítes, inaugurada e 2021, e uma villa privativa com 6 suítes, com serviço personalizado e horários flexíveis para refeições e passeios.

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Conhecendo o Pantanal

No cardápio de passeios, quatro deles estão inclusos na diária: caminhada ecológica, safári em carro aberto, saídas para avistagem de animais de hábitos noturnos e passeio de canoa canadense no fim de tarde. São dois passeios por dia, com horas livres para aproveitar o resort. Cavalgadas e observação de pássaros são cobradas à parte e devem ser reservados.

O Caiman também tem parceria com o Instituto Onçafari, que monitora onças para fins de pesquisa e organiza passeios para avistá-las – de julho a outubro, época seca, são os meses mais propícios para encontrá-las. Aliás, a paisagem muda bastante ao longo do ano e cada época tem o seu apelo. Além das onças, há também antas, bugios, capivaras, gambás e gatos-do-mato. O resort aluga binóculos, mas vale levar caso você tenha.

Confira aqui os detalhes de todas as atividades disponíveis.

Caiman Pantanal
Área comum: nada melhor do que não fazer nada (//Reprodução)
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Programe-se para o safári

Para chegar, saindo do aeroporto de Campo Grande, são 236 km de viagem pela BR-282 até o trevo de Miranda, município onde fica a reserva. Após virar na saída que leva à cidade de Agachi, siga placas até o início da estrada de terra e dali são mais 36km até a portaria da Estância Caiman.

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É preciso estar atento porque o caminho, em muitos trechos, não tem sinal de internet ou GPS. Por isso, programe-se antes de sair baixando offline o mapa da região no aplicativo Google Maps.

As diárias saem a partir de R$ 5.558,00 por suíte para 2 pessoas, com pensão completa (café da manhã, almoço e jantar), além de lanches durante os passeios e todas as experiências acompanhadas pelos guias. Confira outras informações no site oficial.

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Na mala, leve roupas confortáveis e sapatos fechados, além de óculos escuros, protetor solar, repelente e chapéus. Na maior parte do ano predomina o calor, com médias variando de 25ºC a 33ºC. Mas, em alguns dias isolados de inverno, pode fazer frio de até 10ºC. Em qualquer época do ano vale levar um casaco corta vento. E não esqueça das roupas de banho para curtir as águas na época mais quente. Para driblar um pouco os mosquitos, invista em roupas claras, meias longas e evite roupas coladas ao corpo, como leggings.

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