Balanço da temporada de cruzeiros 2024/2025

Roteiros nacionais geraram impacto econômico nas cidades de escala, embarque e desembarque

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2025, 07h39 - Publicado em 4 jun 2025, 14h00
MSC Seaview, Cruzeiro, Mar
O MSC Seaview foi um dos navios que fizeram a temporada 2024/2025 (MSC Seaview/Divulgação)
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Com nove navios dedicados ao mercado sul-americano e mais de 200 roteiros realizados, a temporada de cruzeiros de cabotagem 2024/2025 terminou no fim de abril Ao todo, foram ofertados quase 862 mil leitos — volume muito próximo ao da temporada anterior.

Durante mais de 170 dias, os navios Costa Diadema, Costa Favolosa, Costa Pacifica, MSC Armonia, MSC Grandiosa, MSC Orchestra, MSC Poesia, MSC Seaview e MSC Splendida percorreram 18 destinos no Brasil e na América do Sul. Os portos de embarque e desembarque incluíram Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Maceió (AL), Paranaguá (PR) e Itajaí (SC), além de escalas em Angra dos Reis, Balneário Camboriú, Búzios, Ilhabela, Ilhéus, Porto Belo, Recife, Fortaleza, Ilha Grande, Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este.

Segundo estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), cada cruzeirista gera um impacto econômico médio de R$ 668,91 nas cidades de escala e de R$ 877,01 nas cidades de embarque e desembarque, o que reforça a importância da atividade para o desenvolvimento do turismo local e da economia regional.

Além dos roteiros nacionais, o Brasil também se consolidou como importante destino de cruzeiros internacionais. Mais de 30 navios fizeram escalas em mais de 40 cidades brasileiras, de norte a sul do país. Capitais como Manaus (AM), Belém (PA), Salvador (BA), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ), além de cidades como Parintins (AM), Alter do Chão (PA), Ilhabela (SP), Porto Belo (SC) e Rio Grande (RS), figuraram entre os destinos visitados por cruzeiristas estrangeiros.

“O Brasil precisa avançar em competitividade frente a outros destinos globais. Custos equilibrados, segurança, previsibilidade e sustentabilidade são pilares essenciais, e seguimos em diálogo com as autoridades para garantir um ambiente mais favorável à operação”, afirma Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil, a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos.

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