Imagem Blog Além-mar Rachel Verano rodou o mundo, mas foi por Portugal que essa mineira caiu de amores e lá se vão, entre idas e vindas, quase dez anos. Do Algarve a Trás-os-Montes, aqui ela esquadrinha as descobertas pelo país que escolheu para chamar de seu
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De campervan pelo litoral do Alentejo: por dentro de uma Kombi 1979

Como é, em detalhes, o interior da autocaravana com quatro décadas de histórias que foi a nossa casa no litoral alentejano

Por Rachel Verano
21 Maio 2019, 15h32
De frente para o mar nos arredores de Porto Covo: o caminho é o destino (Bruno Barata/Reprodução)

Três dias, um litoral recortado por falésias de um lado, um mar de oliveiras do outro, 600 quilômetros percorridos com vagar. Foi a minha estreia no universo dos carros transformados em casas: as campervans, autocaravanas, motorhomes. E que estreia! Tenho saudades da viagem todos os dias. E não só pela minha paixão por Kombis e carros antigos. O estilo de vida on the road é muito legal – mais lento, mais intenso, mais wild. O caminho é, literalmente, o destino. E quando ele é pontilhado de cenários dignos de filme, tanto melhor.

Quer conhecer a nossa Kombi 1979 por dentro e imaginar como a vida pode ser incrível num cubículo ambulante? Vem comigo!

Para começar, uma visão geral desta lindeza estacionada em frente à Praia do Malhão, nos arredores de Vila Nova de Milfontes. O teto, quando elevado, dá espaço a uma cama de casal no mezanino:

(Bruno Barata/Reprodução)

Visão traseira: o porta-malas é parte da segunda cama de casal que pode ser montada no andar de baixo, emendando com o banco dos passageiros:

(Bruno Barata/Reprodução)

Close no porta-malas e na visão interna a partir dali, com os travesseiros e sacos de dormir que vêm junto com o aluguel da campervan:

(Bruno Barata/Reprodução)

A copa: a mesa tem uma tampa que, aberta, a transforma em cozinha. O fogão, a gás, tem duas bocas. O caravana vem equipada com tudo: louça, taleres, copos, panelas e até esta cafeteirinha esperta. A torneira da pia funciona com uma bomba que envia água de um pequeno reservatório (que abastace também um chuveirinho portátil que pode ser acoplado do lado de fora para limpezas, digamos, emergenciais – no meu caso, para o corpo, só mesmo para limpar os pés de areia):

(Bruno Barata/Reprodução)

Na frente, o espaço é uma bela surpresa. Os bancos não reclinavam naquela época, mas em compensação o espaço em volta é quase maior que o porta-bagagens! Repare no tamanho do volante :

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(Bruno Barata/Reprodução)

Close no painel-amor:

(Bruno Barata/Reprodução)

A sala de estar, com um sofá confortável ao lado da mesa-cozinha. Repare nas portinhas dos armários! Cabe muito mais coisa do que se imagina, dá para fazer até uma despensa de alimentos:

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(Bruno Barata/Reprodução)

Vista mais ampla da parte traseira – o mezanino fica “escondido” em cima do sofá quando o teto está retraído:

(Bruno Barata/Reprodução)

Nota: as Kombis não têm banheiro ou chuveiro interno. O jeito é eleger os parques de campismo como apoio para banheiros e banhos confortáveis (aguarde o próximo post!). Ou desencanar geral…

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Anote ai: a nossa Kombi, chamada Latte, faz parte do acervo da Camper Tales, empresa localizada pertinho de Lisboa que só aluga campervans vintage (e lindas!). As diárias custam a partir de € 80.

 

 

 

 

 

 

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