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Dicas essenciais para visitar o Vaticano

Quais são as principais atrações, como evitar filas, qual é o dress code, como chegar e outras coisas para saber antes de visitar os domínios do Papa

Por Barbara Ligero
Atualizado em 5 fev 2020, 10h45 - Publicado em 4 dez 2018, 17h16

Sede da Igreja Católica, o Vaticano fica dentro de Roma, mas, na prática, é uma cidade-Estado independente. Além da Basílica de São Pedro, o complexo compreende uma série de museus, que guardam numerosos tesouros históricos e artísticos. Ou seja, o passeio é indispensável independente da sua religião – e, por isso, o menor país do mundo está sempre lotado de turistas. Veja algumas dicas para otimizar a sua visita:

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Atrações

Piazza di San Pietro (Taha Haja/Flickr)

Praça de São Pedro – O coração do Vaticano é certamente a enorme Piazza di San Pietro, projetada por Bernini. Em formato oval, ela é cercada por um conjunto de 284 colunas, sendo que 140 delas são coroadas por estátuas de santos. Ao centro fica um verdadeiro obelisco do Antigo Egito, que data do século I d.C.

Basílica de São Pedro – Em frente a Piazza di San Pietro fica a Basilica di San Pietro, construída sobre o túmulo de São Pedro. Maior e mais importante edifício do catolicismo, ela guarda diversas obras de arte, entre as quais se destaca a Pietà de Michelangelo.

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Foi esse mesmo mestre do Renascimento que projetou a cúpula da igreja, cujo topo fica a 133 metros de altura e pode ser visitado. Na primeira parte do passeio, é preciso subir 551 degraus ou pegar um elevador até a parte interna da cúpula, forrada de mosaicos. Depois, é preciso enfrentar mais alguns degraus bem estreitos (sem opção de elevador) para chegar no espaço ao ar livre, com belas vistas para Roma.

Museus Vaticanos – Entrar nos Musei Vaticani significa percorrer um longo trajeto em que você passará por diferentes museus e ambientes dos Palácios Vaticanos. A coleção de obras de arte e antiguidades da Igreja Católica é extensa e inclui desde estátuas greco-romanas e pinturas renascentistas até objetos esquimós e um pedaço da Lua. No meio disso tudo, procure por placas escrito “100 opere da non perdere”, ou seja, “100 obras imperdíveis” – assim, você repara pelo menos no essencial.

Todo esse percurso dá na famosíssima Capela Sistina, com afrescos de (ele de novo) Michelangelo. Ali, é terminantemente proibido tirar fotos e os guardas ficam constantemente pedindo para que os turistas façam silêncio. Depois de admirar a beleza do lugar, você descerá a escada helicoidal dupla de Giuseppe Momo. Repare bem nesse ponto: são duas escadas espirais, uma para subir e outra para descer, que nunca se encontram, como no formato do DNA.

Ingressos e filas

A escada dos Musei Vaticani (Juan Carlos Peaguda/Flickr)

A entrada na Praça de São Pedro é livre. Paga-se apenas para subir na cúpula (€ 6 só de escada e € 8 de escada e elevador). As famosas filas quilométricas são para entrar na Basílica de São Pedro (grátis) e nos Museus Vaticanos (a partir de € 17). Na primeira atração, a espera é para passar no raio-X, então não há como fugir. Já na segunda, há uma maneira de economizar tempo: basta comprar os ingressos antecipadamente no site, com dia e hora marcada, pagando uma taxa adicional de € 4. No dia, você deverá pegar uma fila diferenciada e apresentar o voucher impresso, que será trocado pelo bilhete oficial.

Comprando o ingresso pela internet ou não, a dica é começar o passeio pelos museus, que abrem às 09h00, para conseguir apreciar as obras de arte e a Capela Sistina sem tanta gente na frente. Depois, no final da tarde, visite a Basilica di San Pietro, que fica aberta até às 18h30 de outubro a março e até às 19h00 de abril a setembro. Na fila para entrar na catedral você já poderá apreciar a Piazza San Pietro.

Agora, se a sua viagem for entre abril e outubro, há uma segunda opção. Durante esses meses, os Musei Vaticani ficam abertos para visitas noturnas, das 19h00 às 23h00 (a última entrada é às 21h30). Nesse caso, o ingresso custa € 21 e não pode ser comprado antecipadamente, mas as filas costumam ser menores, assim como a quantidade de gente pelos corredores. Nesse caso, chegue no fim da tarde para conhecer a Basilica di San Pietro e depois entre nos museus.

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Audioguia

Detalhe de uma das salas do Vaticano (Lorenza Panizza/Flickr)

Se você for visitar o Vaticano por conta própria e não quiser ficar com a cara enterrada em um guia de viagem (seja ele físico ou online), alugar o audioguia pode valer a pena sim. O aparelho conta com explicações em português, que podem chamar sua atenção para obras e detalhes que passariam despercebidos. Nos Musei Vaticani, o audioguia custa € 8, mas pelo site também é possível comprar o “pacote” ingresso + audioguia por € 28.

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Como se vestir

A guarda suíça e seu tradicional uniforme (Lorenzo Gallo/Pixabay)

É proibido o uso de chinelos, bonés, shorts e saias curtas, regatas e blusas decotadas. No raio-X, pode até ser que deixem você passar usando uma dessas peças, mas depois você será barrado na entrada da igreja. Uma dica para as mulheres, caso esteja fazendo muito calor, é levar um lenço para cobrir os ombros e o colo durante a visita.

Como chegar

Difícil é não encontrar um lugar desse (Paula11767/Pixabay)

A estação de metrô mais próxima do Vaticano é a Ottaviano-San Pietro, da linha A. Dali, são sete minutos de caminhada até os Museus Vaticanos e dez até a Praça de São Pedro – é só ir seguindo as placas.

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Mais dicas e fotos no Instagram: @barbara.ligero

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