Imagem Blog Mochila Pride A jornalista Ludmilla Balduino leva na mochila uma vontade de percorrer o mundo ocupando as ruas, conhecendo o diferente, conversando com as pessoas e trocando boas ideias
Continua após publicidade

Após 4 dias sem conseguir carona, mochileiro fica furioso e toca o terror na Nova Zelândia

Por Ludmilla Balduino
Atualizado em 27 fev 2017, 15h02 - Publicado em 28 set 2016, 22h26

O francês Cedric Rault-Verpre, de 27 anos, foi autuado na última semana pela polícia da Nova Zelândia e teve o passaporte confiscado depois de um acesso de ira ao não conseguir, pelo quarto dia consecutivo, uma carona no país.

Depois de quatro dias apontando o dedão na beira da estrada, o mochileiro – que já não comia havia dois dias – começou a jogar pedras no letreiro de boas-vindas da pequena cidade de Punakaiki, que tem apenas 70 habitantes. É claro que a cidade inteira parou para ver o pequeno show do viajante, que também incluiu jogar as placas da estrada no rio e xingar os motoristas que passavam por ele.

Cedric, que queria seguir para o sul do país, foi autuado pela polícia e agora deve pagar NZ$3000 (o equivalente a 7 mil reais) pelos danos causados e ainda teve seu passaporte confiscado, que só vai ser liberado sob fiança.

Ele ainda causou mais: no começo de setembro, ele roubou um saco de dormir de uma loja em Auckland. Detalhe importante: o saco custa NZ$ 1000 (cerca de R$ 2300). Agora, por causa dos crimes cometidos, ele terá de se apresentar três vezes por semana (toda segunda, quarta e sexta) à corte da cidade de Christchurch, no oeste do país.

+ Bêbado, escocês compra passagem para o Brasil e (quase) se arrepende
+ Irlandês faz confusão com pau de selfie e filma a si mesmo durante toda a viagem

Continua após a publicidade

Cedric está viajando e trabalhando há meses na Nova Zelândia, mas ao que parece, sua experiência não está sendo das melhores. À imprensa local, ele tem chamado o país de “Nazi Zelândia”.

Ao The Guardian, Neil Mouat, morador de Punakaiki, disse que encontrou Cedric deitado no meio da BR, ops, da rodovia, gritando que neozelandeses são babacas e que não podia esperar a hora de voltar para a Europa. “Ele é um millennial mimado e causou um barulho dos infernos. Só que ele nem percebeu que ficou o tempo todo tentando pegar carona em um lugar errado, num canto escondido e sem espaço para os carros pararem”, disse Neil.

O sargento da polícia que cuida da região disse também ao The Guardian que o francês poderia ter percorrido a distância que queria a pé, já que a cidade Greymouth, o destino que ele buscava, fica a apenas um dia de caminhada do local onde ele pedia carona.

Pois é. Talvez fosse mais fácil ele ir caminhando. ¯\_(ツ)_/¯

Publicidade