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Rio-Santos de carro: 20 atrações em 303 quilômetros para ser feliz o ano todo

Por Bruno Favoretto
Atualizado em 27 fev 2017, 15h09 - Publicado em 9 mar 2016, 01h12

Do palatável Débi & Loide ao neo cult Na Estrada, a lista de roadie movies é extensa. Na Estrada, adaptação do livro de Jack Kerouac, foi dirigido pelo brasileiro Walter Salles. Pena que Walter e nenhum de seus colegas tupiniquins se atinaram à economia cênica que seria uma película emoldurada pela Rio-Santos – salvas as complexidades de se produzir um filme.

Eis uma bela viagem de carro. A pista, simples em sua maioria esmagadora, serpenteia entre o azul do Atlântico e o verde das montanhas da Serra do Mar, com mirantes de brinde. E com motoristas que trafegam pelo acostamento ao sinal de engarrafamento, tristemente.

Pizza napolitana da Maremonti, na Riviera de São Lourenço / Divulgação

Pizza napolitana da Maremonti, na Riviera de São Lourenço / Divulgação

Apesar de pertencer a Bertioga, a Riviera de São Lourenço é um mundo além. A despeito da garotada vez ou outra deixar vazar sofríveis funks dos porta-malas, o bairro panejado guarda faixa de areia longa e plana, bom para bater uma bola, e uma pizzaria das boas, a Maremonti.

+ Percorra a rodovia Rio-Santos e descubra belas paisagens no caminho

Democrática, São Sebastião, com 100 quilômetros de orla e 20 praias, agrada baladeiros, aventureiros e surfistas. Há intensa vida noturna em Juquehy e Maresias, fora paraísos rústicos de nome Jureia, Barra do Una, Barra do Sahy e das Calhetas. Sahy, a excelente: há 85% da vegetação original, segundo levantamento da Fundação S.O.S. Mata Atlântica, água boa de cair com o snorkel e, no canto esquerdo da praia, as caipirinhas (R$ 20) da Barraca da Helô.

O canal de São Sebastião / Foto Marcos Mendez (Sail Station)

O canal de São Sebastião / Foto Marcos Mendez (Sail Station)

Não deixe de fazer uma pausa para fotos no mirante do km 141 (sentido Paraty), no alto da Ponta de Guaecá: a Praia de Baraqueçaba fica ainda mais formosa.

Do Centro de São Sebastião se vai a Ilhabela em 15 minutos por balsa (2ª/6ª R$ 16,30, sáb/dom R$ 24,40, paga-se só na ida). Quer evitar as filas à Marginal Tietê dos feriados e da alta temporada? Pague BEM MAIS CARO ao agendar a travessia: De segunda a sexta, R$ 56,10 (São Sebastião-Ilhabela) e R$ 39,80 (Ilhabela-São Sebastião); no fim de semana ou feriado, R$ 84,10 (São Sebastião-Ilhabela) e (Ilhabela-São Sebastião).

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É, turista sofre. É, mas relaxa, pira com vela, iatismo, mergulho e surfe. É, a ilha não é barata, reúne Chiquinhos Scarpas e as facilidades que os seguem: badalação, compras e restaurantes como o Marakuthai, de inspiração tailandesa com toques caiçaras.

A Ponta das Canas ilhabelense / Divulgação PNI

A Ponta das Canas ilhabelense / Divulgação PNI

De volta ao continente, mais 54 quilômetros ao norte levam a Ubatuba. Antes de ver suas 70 praias, das calmas e familiares como Lázaro e Fortaleza, às de ondas grandes como Itamambuca, dê uma pausa para fotos em três picos no sentido Paraty: o Mirante do km 63, com vista do Saco da Ribeira, onde a gente vê mar colorido pelos barcos, dando à vida ares de música do Dorival Caymmi; e o Mirante da Polícia (km 33), que descortina as praias Do Félix e Prumirim.

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