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De carro por uma rota de ecoturismo: Analândia, Itirapina, Brotas e São Pedro

Por Bruno Favoretto
Atualizado em 27 fev 2017, 15h08 - Publicado em 6 abr 2016, 01h31

Se tem crise, um dos jeitos de viabilizar uma viagem é indo de carro, com calma pra curtir as paradas nas estradas

Já escrevi recentemente aqui sobre roteiros na Rio-Santos e na Rodovia das Águas, agora proponho um de ecoturismo. Fica assim na ponta do lápis:

 

Distância: 328 quilômetros

Tempo médio na estrada: 4h15

Pedágios: cinco (R$ 42,50)*

Gasolina: 25,80 litros*

* No trecho de ida; referência: 13 km/l

 

Bandeirantes, a rodovia que morde com pedágios para bolsos de um Donald Trump, mas assopra para uma viagem sem sustos, em um tapete com quatro pistas nos trechos de maior muvuca e postos de paradas estruturados.

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A adrenalina, no caso em forma de cidade, só vem adiante, após 158 quilômetros até Limeira, somados a 37 quilômetros pela SP-310 e outros 17 quilômetros pela SP-225. Analândia à vista!

Esse destino pouco badalado é ideal para quem quer quietude conjugada com um peito cheio de emoção. Com diárias a partir de R$ 170, o Sopro do Vento tem custo/benefício.

Nela vive um dos melhores pontos de escalada do estado: o Morro do Cuzcuzeiro. Formação rochosa de arenito, é desbravado em quatro horas, mas requer grande aptidões avançadas em escalada e rapel. É tudo mais suave quando se sobe a Pedra do Camelo, em três horas.

Sedentários devem investir na caminhada no leito do riacho ou no boia-cross pelo Ribeirão Feijão. Quem organiza tais passeios é o povo da Cuzco, mas talvez você dispense tudo isso e queira apenas pasmar na Cachoeira do Salto.

 

Remadas na represa do Broa Golf Resort / Divulgação

Remadas na represa do Broa Golf Resort / Divulgação

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Itirapina

Voltando todo o percurso feito na SP-225 e seguindo por mais 5 quilômetros, há mais interiorzão aventureiro em Itirapina, na “grande São Carlos”.

A represa do Broa vira uma praia bombada no verão, com direito a esquibunda para quem é hóspede ou adota o day use (R$ 130) do bacanão Broa Golf Resort (; diárias desde R$ 850).

Opções mais econômicas são as cachoeiras de Itaqueri, utilizada para cascading (rapel em cachoeiras), Monjolinho, de fácil acesso, e do Saltão, com escadarias e um contíguo camping/pousada (saltao.com.br; diárias desde R$ 40).

 

Brotas

A “Disney radical paulista”, fica 29 quilômetros à frente, na mesma SP-225. Lá, crianças e adultos, de aprendizes de desbravadores a profissionais, brincam em 35 cachoeiras e praticam mais de 15 esportes de aventura, a maioria em meio ao Rio Jacaré-Pepira, como trekking, rapel e canyoning (desde R$ 140), quadriciclo (desde R$ 240), tirolesa (desde R$ 104), arvorismo (desde R$ 70), boia-cross (desde R$ 70) e rafting (desde R$ 110 ou R$ 125 o noturno).

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É bom reservar previamente em receptivos como Alaya, EcoAção e Quadricompany.

 

Rafting noturno em Brotas / Divulgação

Rafting noturno em Brotas / Divulgação

São Pedro

Dá pra dizer que Brotas é a irmã maior da diminuta São Pedro, distante são 65 quilômetros pelas rodovias SP-197, SP-304 e SP-191, apesar da proximidade são-pedrense com Águas de São Pedro.

A buzina é um berro, o freio é um barranco e a partida é um tranco, reza o mantra nos rolês de 4×4 da Galera Ecoturismo, como o “tranquilo” jipe radical (desde R$ 20) e o safári rural (R$ 100), que passa por pontos como o Parque do Cristo (há 124 degraus para chegar aos pés do Messias), a rampa de voo livre e o mirante Cruzeiro do Facão, a mais de 1 000 metros de altitude.

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Tem quem prefira desacelerar, pescar e pagar no Castelinho ou cavalgar sob a Lua cheia no rancho Santana.

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