Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Tulum, a praia mais bonita do México: modo de usar

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h49 - Publicado em 18 jan 2012, 23h46

Tulum, a praia: um investimento que vale a pena / Foto: Adriana Setti

Na prática, há duas Tulums. Uma delas é uma cidadezinha que se desenvolveu à beira da estrada (carretera 307) que vem de Cancún e de Playa del Carmen. A outra é a Tulum paraíso, que se estende por uma faixa de praia, à beira de uma única rua. A praia está a três quilômetros da cidade, acessível por uma estrada onde não há nada muito além de um mega supermercado e um posto de gasolina – que por sinal é célebre por cobrar muito mais do que o devido pelo combustível de turistas, fique esperto.

TULUM CIDADE

O único motivo para hospedar-se na cidade é econômico. Os únicos hotéis realmente bons e baratos de Tulum estão ali. Por exemplo: na alta temporada um hotelzinho honesto e básico (limpo, com ventilador, internet wi-fi, TV a cabo, estacionamento e chuveiro quente) sai por US$ 30. Pelo mesmo dinheiro, na praia, consegue-se um bangalô precário de madeira e palha, chão de areia e banheiro coletivo  com chuveiro frio – e olhe lá.

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A cidade teria tudo para ser um horror, afinal de contas fica à beira da estrada. Mas o lugar acabou ganhando certo atrativo nos últimos tempos, com a instalação de bons restaurantes e bares, que garantem uma vida noturna bem animada. É lá, também, onde estão as marisquerias e taquerias de primeiríssima (e baratíssimas) freqüentadas pelos locais. No fim das contas, acabei indo bastante à cidade, apesar de estar hospedada na praia.  E gostei, viu?

TULUM PRAIA

A “ala hippie” da praia: mais sossegada e mais barata / Foto: Adriana Setti

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Vindo da cidade, a estrada desemboca em uma bifurcação, em frente ao resort gay Adonis. De um lado (norte) está a parte mais tranqüila e menos construída da praia, conhecida como a “ala hippie”. Ali estão as poucas opções de hospedagem barata à beira mar: alguns “resorts” com cabaninhas de madeira e teto de palha e também um camping. No final da praia está o complexo arqueológico de Tulum, com suas ruínas debruçadas sobre o Caribe e, perto de lá, o resort El Paraíso, que recebe todas as excursões vindas de Cancún – e não merece o nome que tem.

Tomando a direção oposta na bifurcação chega-se a uma faixa mais longa de areia, com alguns trechos de pedra, por onde se distribuem a maioria dos restaurantes e hotéis badalados. Uns 10 quilômetros adiante, a Tulum-glamour desemboca na reserva ecológica de Siam Ka’an, um longo trecho de praias totalmente desertas.

No próximo post prometo dicas de hospedagem.

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