Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Réveillon no México: dicas para quem escolher Tulum

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h45 - Publicado em 10 nov 2012, 15h14

 

Tulum, onde eu deveria ter passado o Réveillon do ano passado

 

Gostei do Réveillon em Playa del Carmen. Mas a Adriana de dez anos atrás teria curtido bem mais. “Playa”, para os íntimos, está para a boemia assim como a prova do Iroman está para triatlo. Quem já está mais para uma corridinha leve nas horas vagas, como a Adriana de hoje, não aguenta o tranco. Tudo isso para dizer que, se fosse repetir o Réveillon no México, certamente iria para Tulum. Mas, para isso, eu teria que ter sabido de algumas coisas antes de ir:

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– Encontrar acomodação na praia de Tulum de última hora é impossível. São poucos hotéis/pousadas. E eles lotam meeeeesmo. Talvez a essas alturas a coisa já esteja meio difícil. Eu penei muito para conseguir um lugar que fosse em Tulum, e olha que cheguei lá no dia 3 de janeiro, já no contrafluxo.

 

– Não existe nada bom e realmente barato na praia de Tulum na época do Réveillon. Qualquer coisa mais ou menos confortável sai por a partir de US$ 150 (o que ainda é uma pechincha se comparado a qualquer lugar minimamente badalado no Brasil).

 

– Os lugares baratos são praticamente o equivalente a acampar: choupanas de palha meio desabando e com banheiro compartilhado.

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– Outro pepino para quem está com orçamento minguado: por motivos que a razão desconhece, os lugares mais baratos não faziam (pelo menos até o ano passado) reserva antecipada. Ou seja, é na base do “chegou-pegou”. Suponho que quem conseguiu deve ter chagado antes do Natal.

 

– A cidadezinha de Tulum fica a três quilômetros da praia e nada mais é do que um aglomerado de hotéis (muitos deles básicos porém honestos – e baratíssimos), restaurantes e lojas na beira da estrada que leva a Cancún. Essa ideia, a princípio, me pareceu horrível. Mas a verdade é que, pela diferença de preço, pode valer a pena para quem encara um hotel como um lugar apenas para dormir. Enquanto uma choupana vagabunda na praia sai por US$ 80 no Réveillon, no centrinho se consegue um hotelzinho limpo, com cama king size e ar condicionado pela metade do preço.

 

– Independente do lugar onde você ficar instalado, saiba que a cidade não é tão ruim como pinta. Muito pelo contrário. Há bons restaurantes (com custo benefício infinitamente melhor que os poucos restaurantes da praia) e a noite é bem animadinha. Acho que vale a pena mesmo para quem estiver hospedado na praia. No fim das contas, eu me hospedei na praia e fui todas as noites para o centro. Peguei carinho.

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