Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Programa bacana e diferente em Buenos Aires: um restaurante “pop-up”

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h47 - Publicado em 31 Maio 2012, 08h34

Nestas últimas semanas, minha cabeça tem estado aí do outro lado do atlântico. Isso porque estou editando um guia de Buenos Aires da revista Viagem e Turismo que em breve estará nas bancas cheio de novidades e dicas espertas. Essa edição está sendo preparada com a ajuda de duas repórteres que moram na cidade, algo fundamental para conseguir informações atuais e que fujam do óbvio.

 

Uma das dicas mais bacanas da edição foi uma sugestão da repórter Inés Ramirez Bosco, portenha da gema que escreve também em português. Restaurante pop-up, você já ouviu falar disso? O negócio é, de certa forma, uma variação dos restaurantes “clandestinos”, instalados em apartamentos ou casas, que só atendem poucos clientes com hora marcada e um climinha de coisa secreta – algo que está bem na moda na Europa neste momento, já que muita gente ficou desempregada e tem se virado para ganhar a vida de formas criativas e alternativas.

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O restaurante pop-up de Buenos Aires é uma invenção do chef britânico Max Paarlberg, um novato na cidade. Depois de passar um tempo viajando (ele se encheu do trabalho no Ritz de Londres e pediu as contas), ele chegou a Buenos Aires há um ano e foi ficando. Acabou organizando um jantar em um restaurante “secreto” no bairro Recoleta, agradou e, depois de repetir a dose algumas vezes, resolveu radicalizar e tornar a sua cozinha itinerante, sem agenda nem cenário fixos.

 

O jantar-baladinha foi batizado de Max’s Supper Club e acontece em lugares que tenham a ver com arte: galerias, casas de colecionadores, etc. O menu varia, mas é sempre inspirado na obra de algum artista plástico argentino. Inclui cinco passos (amuse, duas entradas, o prato principal e a sobremesa), cada um acompanhado por um vinho argentino de diferentes vinícolas, como Atamisque, Urraca ou Algodón Wine State. O preço é, em média, US$ 56.

 

Outra coisa engraçada do evento é que, de certa forma, ninguém se conhece . Claro, há alguns grupinhos de amigos, mas um dos baratos do Max é juntar todos os inscritos numa mesma mesa. Pelo caráter cool da coisa, eu imagino que deva ser uma ocasião bem bacana para conhecer gente. Afinal de contas, vinho vai, vinho vem, o fato é que a coisa acaba sendo bem divertida.

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Mais detalhes você encontra, em breve, no Guia Buenos Aires.

 

Para saber onde será o próximo jantar, é preciso entrar em contato com Max por e-mail  (paarlbergmax@gmail.com) ou por telefone (+54-9-11/6-744-4666). E aqui vai o link para o Supperclub no Facebook: https://www.facebook.com/MaxsSupperClub

 

Fica a dica, caso você queira variar dos programinhas de sempre na capital portenha.

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