Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Os lagos encantados de Coron, nas Filipinas

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h00 - Publicado em 10 mar 2010, 08h59

Bofetadas de beleza em Coron, nas Filipinas

Minha passagem pelas Filipinas tem sido uma espécie de surra de beleza. A cada nova praia, paisagem, descoberta… uma bofetada de deslumbramento.

É uma sacanagem com a cidade de Coron que torná-la conhecida mundialmente só pelos seus naufrágios, porque as paisagens ao redor são proezas da mãe natureza como a que você está vendo na foto acima (e abaixo).

O lago absolutamente cristalino de Kayangan

Praias perfeitas de areia branca e recifes de corais intocados estão por todo lado. Mas como a ilha de Palawan está me deixando um pouco blasé, vou destacar “apenas” os dois lagos mais incríveis onde já estive na vida (sorry, Nova Zelândia e deserto do Atacama).

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Sagradas Famílias de Gaudí embaixo d’água

Os lagos de Kayangan e Barracuda ficam na ilha de Coron, vizinha à ilha de Busuanga, onde fica a cidade de Coron (de onde você pode pegar um barquinho de pescador para conhecer os arredores). Ambos são cercados por formações rochosas que eu descreveria como milhares de Sagradas Famílias (a catedral apoteótica projetada por Gaudí em Barcelona) naturais, que brotam do fundo das águas e sobem como torpedos, formando as paredes altíssimas que cercam o lago, o protegendo do vento, do barulho e dos problemas do mundo.

A água dos lagos é tão cristalina que é possível alcançar todos os detalhes dos desenhos das bordas, até o fundo lisinho de areia.

Calma, tem mais. Os lagos são preenchidos com água doce e água do mar, que não se misturam por completo, formando camadas de temperaturas contrastantes e tornando qualquer nadadinha uma experiência de vida. Também por causa da diferença de densidade entre essas camadas, a refração da luz acontece de maneira não gerando um efeito meio de “miragem”.

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