O prazer de um lugar qualquer
Eu não sei o nome das praias que aparecem nas duas fotos deste post. E tampouco vou explicar como chegar e dizer que você precisa ir lá antes de morrer. Em tempos em que a massa se aglomera para conhecer o que já é conhecido, descobrir a graça de um lugar anônimo é um bálsamo. E é isso que eu sugiro que você faça, com suas próprias pernas, no seu próprio ritmo, quando for à Grécia.
Encontrei essas praias jogadas no meio do Peloponeso, ao acaso. Foi em uma delas (a de cima) que comi o tal polvo do post anterior. Foi na outra, palco do último dia da viagem, que tirei o meu chapéu para a cultura de praia grega: espreguiçadeiras alugadas com uma bacia de água ao lado, para que você possa deitar-se com os pés limpinhos. Essas pequenas coisas, ao meu ver, são as grandes delícias de uma viagem.
Elas não são famosas. Acho que nunca serão. Elas não são tão espetacularmente belas como as de Mykonos. E muito menos são badaladas. Mas e daí? De vez em quando é hora de relaxar e curtir o que está simplesmente ali.
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