Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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O incrível jardim botânico em forma de ilha, na Suíça

Dois pontinhos verdes em meio a um lago formam um pequeno paraíso tropical encravado na parte italiana do país alpino

Por Adriana Setti
Atualizado em 8 out 2021, 22h14 - Publicado em 2 out 2021, 09h14
As ilhas de Brissago: dois pontinhos verdes na imensidão azul do Lago Maggiore
As ilhas de Brissago: dois pontinhos verdes na imensidão azul do Lago Maggiore (Turismo da Suíça/Divulgação)
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No cantinho mais quente e baixo da Suíça, o Lago Maggiore tem dois pontinhos verdes em meio à sua imensidão azul. Na frente da cidadezinha de Brissago, duas ilhotas abrigam o Jardim Botânico do cantão (estado) de Ticino. E a maior delas, Isola Grande ou St. Pancrazio, é um pequeno paraíso tropical encravado na parte italiana do país alpino.

Flores, flores e mais flores colorem o jardim de Brissago.
Flores, flores e mais flores colorem o jardim de Brissago. (Adriana Setti/Arquivo pessoal)
Área externa do delicioso restaurante
Área externa do delicioso restaurante (Adriana Setti/Arquivo pessoal)
A magnífica vila da baronesa, em estilo neoclássico
A magnífica vila da baronesa, em estilo neoclássico (Adriana Setti/Arquivo pessoal)
No tour guiado, uma aula pra quem curte plantas.
No tour guiado, uma aula pra quem curte plantas. (Adriana Setti/Arquivo pessoal)
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Virou pai de planta na pandemia? Aqui tem inspiração.
Virou pai de planta na pandemia? Aqui tem inspiração. (Adriana Setti/Arquivo pessoal)
Área interna do restaurante, com altas vistas
Área interna do restaurante, com altas vistas (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

 

Lindas surpresas em todos os cantinhos
Lindas surpresas em todos os cantinhos (Adriana Setti/Arquivo pessoal)
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Outro jeito de chegar lá...
Outro jeito de chegar lá… (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

Entre 1885 e 1928, a Baronesa Antonietta Saint-Léger, russa de origem alemã, ergueu ali uma belíssima vila em estilo neoclássico. E, pouco a pouco, foi transformando a paisagem com plantas exóticas trazidas de várias partes do mundo. Da canela do Himalaia ao gladíolo de Madagascar, passando por árvores da nova Zelândia, tudo está lá até hoje, impecavelmente cuidado, pelos dois jardineiros do lugar, convertido em um jardim botânico público, considerado um dos mais bonitos da Suíça.

Partindo de barco público de Ascona, uma das cidadezinhas mais estratégicas para conhecer a parte italiana da Suíça, visitar a ilha é uma delícia de passeio pra um dia de verão – quando os termômetros passam facilmente dos 30oC. O tour guiado de uma hora (CHF 150) traz informações interessantes sobre a história do lugar e certamente vai agradar os entusiastas das plantas, que podem aprender dicas de jardinagem e buscar inspiração. Quem não está nessa pilha pode fazer a versão resumida de 15 minutos (grátis), ou simplesmente dar uma caminhada tranquila, contemplar, tomar sol e dar uma nadadinha no lago a partir da pequena praia de areia.

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Um ângulo mais bonito que o outro
Um ângulo mais bonito que o outro (Adriana Setti/Arquivo pessoal)
O lago sempre presente
O lago sempre presente (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

Dentro da magnífica vila da baronesa, uma exposição repassa a história do jardim e o ótimo restaurante serve pratos como hambúrguer e ceviche de peixe do Lago Maggiore. O jardim está aberto de abril a novembro.

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