Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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ilhas Phi Phi: o melhor custo benefício

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h13 - Publicado em 26 mar 2008, 16h03

Nas ilhas-lugar-mais-bonito-do-mundo, apenas duas praias são acessíveis por terra, a partir do centrinho. Mas você definitivamente se arrependerá até a morte se não der um boa volta pelas duas ilhas irmãs e parar de praia em praia .
 
A questão é: a oferta de passeios e enlouquecedora. Barcos rápidos, pequenos, grandes, matutinos, vespertinos… O melhor que você pode fazer? Optar pela alternativa mais simples. Os “long tail boats” são praticamente o símbolo da Tailândia. Famosos pela “cauda” que liga o motorzão (sempre exposto e podrão) a hélice, essas espécies de canoas mais largas e fortes movem a vida nos arquipélagos do país. Não se preocupe, por mais incrível que pareça, eles vão rápido pra caramba. E se o motor pifar (o que as vezes acontece, sim), sempre haverá uma trupe de barqueiros solidários para rebocar o azarão pelo resto do passeio (digo porque vivi na pele).
 
O grande barato de optar pelos long tail e que os barqueiros organizam passeios para, no máximo, dez pessoas (enquanto os barcos grandes são verdadeiros formigueiros humanos) que, em oito horas, param nos melhores lugares. O preço, 10 euros, inclui ainda o almoço (simples, mas gostoso) e o kit de máscara, pé de pato e snorkel. Ao contrário dos barcos gigantes, eles podem atracar na praia . E quando o fazem, a quantidade de pessoas descendo ao mesmo tempo e bem mais aceitável. Para completar, os barqueiros pulam na água junto com aqueles que quiserem nadar com tubarões (lembra do efeito psicológico que citei no post sobre tubarões?).
 
Os pontos altos do tour valerão a sua ida a Tailândia. O primeiro deles é a Bamboo Island , um clichê do paraíso, com areia branca de queimar a retina, água azul calcinha e zero de civilização. Mais tarde, o barco ancora na Monkey Beach (foto), onde macacos andam pra lá e pra cá, zoam o barraco dos turistas e fazem poses inacreditáveis (olha o figura aí da foto!). Mais adiante, rumo a praia do filme A Praia, entra-se em uma piscina gigante cercada por penhascos altíssimos de pedras pontudas que, falando sério, formam uma espécie de Milford Sound tropical (leia sobre Milford Sound na minha seria sobre a Nova Zelândia). Saindo de lá, rola uma nadadinha básica com tubarões, para depois baixar a adrenalina na tal da praia do filme. Um dia perfeito.