Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Empilhar pedras: arte, meditação, passatempo ou interferência na natureza?

Documentário chama a atenção para as sutilezas da intervenção humana na natureza

Por Adriana Setti
Atualizado em 6 nov 2019, 17h46 - Publicado em 26 set 2019, 10h23

Esses montinhos de pedra que desafiam a gravidade em trilhas e praias sempre me intrigaram. Quem para a vida para fazer isso? Por que?

Os mais pretenciosos acham que estão fazendo land art, enquanto há quem acredite que a prática de rock balancing ajuda a meditar. Para muitos outros, é apenas uma modinha para aparecer no Instagram e no Pinterest

Até ver o minidocumentário Stone, de Txell Sabartés e Lalo García, nunca havia enxergado essas “esculturas” do ponto de vista ambiental. Mas, o que para você é uma simples pedra, pode ser a casinha de um besouro, de uma larva ou outro bichinho insignificante para o ser humano. Além do mais, é uma forma de interferência na paisagem natural (que geralmente não precisa de retoques).

No meio de tantos problemas ambientais, é ÓBVIO que a questão do empilhamento de pedras esta longe de ser uma prioridade – Greta Thunberg, o que você acha disso? Mas, em plena Semana do Clima, esse filme de menos de 3 minutos, gravado em Menorca, me fez atentar para o fato de que cada pequeno gesto impensado pode ter consequências no nosso entorno. Fora isso, Stone é de uma tal delicadeza e tem imagens tão lindas que vale a pena ver e rever.

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