Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Como eu planejo as minhas viagens?

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h42 - Publicado em 20 jul 2013, 09h49

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Muita gente me pergunta, por motivos óbvios, como planejo as minhas viagens. Afinal de contas, vivo dando pitaco da viagem dos outros (vocês, no caso) e sugerindo furiosamente aplicativos, sites, técnicas, estratégias, descontos e afins, o que pode fazer com que amigos e leitores pensam que tenho uma fórmula mágica e infalível nas mãos. Mas não é bem assim. Obviamente, de tanto fazer lição de casa (e viajar), acabo aprendendo como me safar de muitas roubadas e a economizar alguns tostões. Mas, acredite,também tomo na cabeça, faço besteira e me dou mal. De qualquer forma, aqui vai um pequeno relato de alguns métodos que venho adotando:

 

Aluguel de carro

Desde que conheci o carhire3000.com, nunca mais aluguei carros de outra forma. Já testei o site aqui na Espanha, na Lituânia, na Romênia, na Grécia, no México, na Itália e na França e SEMPRE deu certo. As tarifas são excelentes. Mas, até aí, sites como o autoeurope.com podem até igualar. O diferencial do carhire3000 é que o seguro básico, a quilometragem livre e o condutor adicional extra (que, em algumas locadoras, chega a custar € 10 por dia) quase sempre estão incluídos na tarifa, como um bônus. Por uma pequena quantia, você ainda pode fazer um seguro para reembolso da franquia. Esses detalhes fazem uma grande diferença no preço final (quando você precisa deles, claro). No autoeurope.com, por exemplo, caso você queira incluir extras como o motorista adicional ou seguro completo, tem que tratar direto com a locadora e pagar uma fortuna (já aconteceu comigo).

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Reserva de hotel

Vocês se lembram como era o mundo antes dos buscadores de preços de hotel? Eu juro que não sei como podíamos viajar sem eles. Salvo raras exceções em que tenha uma indicação muito certeira ou queira ficar num lugar muito específico, hoje em dia eu quase sempre fecho com alguma ferramenta. Minha favorita é o booking.com ou, quando estou atrás de algo mais barato, o hostelbookers (antes usava o hostelworld, mas acho o esquema de reservas do hostelbookers mais claro e prático). E, claro, sempre doi uma olhada nos sites de opiniões para checar a fama do lugar escolhido.

O que eu ainda não fiz é testar os aplicativos da moda para tarifas de última hora como Hotel Tonight e Tonight. O motivo é simples: eles funcionam quando você quer um hotel caro por um preço melhor. Os hotéis para o meu bico (os baratex) não costumam estar na lista. Outro porém é que eles, em geral, funcionam melhor para cidades grandes. E eu quase nunca deixo para ultimíssima hora a reserva de um hotel quando vou a uma cidade grande. Mas, enfim, seguramente terei esses apps em conta quando for o caso.

 

Reserva de passagens de avião

Ultimamente, começo a pesquisar pelo ultraprático aplicativo do Skyscanner no Ipad ou no meu telefone.. Mas já saquei que nem sempre ele é muito esperto para Europa (funciona melhor para Ásia ou Estados Unidos). Para tirar a teima, no caso da Europa, também dou uma olhada no Atrapalo.com (mas nunca compro pelo site, porque vira e mexe eles pedem pra você mandar um fax — !!!!!!! – com uma cópia do seu passaporte e cartão de crédito para confirmar a compra, o que eu acho absolutamente inacreditável). Também costumo dar uma espiada diretamente no site das companhias que tradicionalmente têm as melhores tarifas. Aqui na Espanha, por exemplo, não fecho nada antes de checar o calendário de preços da Vueling. Na Ásia, a primeira opção é sempre a Air Asia. E assim por diante. Ou seja, aqui eu ainda não migrei de vez para os sites e aplicativos de busca. Estou no meio do caminho.

E você? Qual a sua tática infalível?

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