Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
Continua após publicidade

Berlim (perfeita) de bicicleta: 10 coisas que você precisa saber

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h50 - Publicado em 30 ago 2011, 09h51

Bikes estacionadas em grade “humanizada” com polainas de crochet: nada pode ser mais berlinense

Em Berlim, como os berlinenses? Vá de bicicleta. Sim, o transporte público é eficiente. Mas em uma cidade tão grande e “espalhada”, nem sempre as estações de S-bahn e U-bahn estão ao lado de tudo o que você procura (como em Paris, por exemplo). Além, disso, a capital alemã é feita sob medida para as magrelas: plana e repleta de ciclovias. Eis o que você precisa saber:

1. 24 horas de aluguel de bicicleta custam, em média, € 12. Para retirar a magrela, basta deixar um documento (pode ser a carteira de motorista brasileira, por exemplo).

2. Quando faz tempo bom, as bicicletas desaparecem das locadoras. Para garantir uma, chegue razoavelmente cedo (antes das 11h).

Veja também:
Galeria de fotos: Metrópoles e bicicletas, do viajeaqui

3. Há locadoras por toda a cidade. Além disso, muitos hotéis emprestam ou alugam bicicletas aos hóspedes. Uma locadora bacana, com bom atendimento e localização estratégica, é a Fat Tire, na boca do zoológico do Tiergarten. Como o nome sugere, eles alugam bicicletas robustas, com o pneu largo, mais fáceis de “pilotar”. Se você procurar no Google, encontrará outras tantas.

Continua após a publicidade

4. Grande parte das locadoras (como é o caso da Fat Tire) também organiza tours guiados, um programa bem bacana. Há vários tipos de rotas. Entre elas: giro pelo muro e os lugares por onde passava; jardins, palácios e esticadinha até Potsdam; apanhado turístico. Os passeios custam, em média, de €20 a € 40 por pessoa, com a bicicleta incluída.

5. Os berlinenses são ciclistas hábeis e educados. Para não fazer feio, observe como se comportam: não ande pela calçada (quando não há ciclovia, vá pela rua sem medo – os motoristas respeitam os ciclistas), dê sinal com os braços quando for virar, não pare na faixa de pedestres, respeite os semáforos (mesmo que não houver carros naquele momento), preste atenção na mão das ciclovias e use o bom senso. Também é bom tomar cuidado ao cruzar os trilhos dos trens: a roda pode ficar entalada no vão!

Fim de tarde no Görlitzer Park: cada um com sua magrela

6. Cansou? Pois saiba que é permitido embarcar com a magrela no metrô. Mas, claro, para isso também há normas. Os vagões em que as bicicletas são permitidas estão indicados com um sinal bastante óbvio na porta (os sinais de proibido também são bem visíveis). Além disso, atenção: é preciso comprar um passe especial para ciclista, que em geral custa 50% a mais do que o bilhete comum.

7. Berlim é segura, mas não é Copenhagen. Ou seja, faz bom uso do cadeado que vem com a bike e evite lugares muito obscuros para estacionar.

Continua após a publicidade

8. Berlim é segura, mas não é Copenhagen, parte 2. Evite deixar objetos de valor dando muito mole na cestinha. Mais vale amarrar a bolsa para dificultar minimamente a ação dos “mão leve”.

9. Para evitar que o seu banco se encharque com a chuva enquanto a bici estiver estacionada, faça como os locais e cubra-o com um saco plástico. É cômico: mas andar com a bunda molhada em Berlim já faz parte da paisagem.

10. Se estiver em turma e quiser dar boas risadas, alugue um “conference bike” com motorista. Eles se reúnem na frente do Portão de Brandenburgo.

“Conference bike”: para dar boas risadas em turma

Siga @drisetti no Twitter

Publicidade