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Transitando do pé sujo ao luxo, (quase sempre) sem perder o bom humor, Adriana Setti relata as suas descobertas, e também as roubadas, para ajudar o viajante independente a viajar mais e melhor.

Barcelona X Rio de Janeiro: a diferença do legado olímpico

O parque olímpico do Rio de Janeiro segue abandonado. Já Barcelona, que sediou o mesmo evento há mais de 20 anos, continua com infraestrutura impecável

Por Adriana Setti
access_time 26 Sep 2019, 15h00 - Publicado em 15 Feb 2017, 14h19
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“Barcelona se abriu ao mundo e, principalmente, se abriu aos seus cidadãos, porque soube converter os Jogos Olímpicos em um projeto coletivo de dentro para fora”

Ada Colau, prefeita de Barcelona

Bernat Picornell, uma das piscinas olímpicas de Barcelona, aberta ao público e frequentada por milhares de pessoas Bernat Picornell, uma das piscinas olímpicas de Barcelona, aberta ao público e frequentada por milhares de pessoas

Bernat Picornell, uma das piscinas olímpicas de Barcelona, aberta ao público e frequentada por milhares de pessoas (/)

A piscina do centro de esportes aquáticos do Rio de Janeiro seis meses após os Jogos Olímpicos (imagem reproduzida de reportagem publicada pelo jornal the Guardian -cred: Pilar Olivares, Reuters) A piscina do centro de esportes aquáticos do Rio de Janeiro seis meses após os Jogos Olímpicos (imagem reproduzida de reportagem publicada pelo jornal the Guardian -cred: Pilar Olivares, Reuters)

A piscina do centro de esportes aquáticos do Rio de Janeiro seis meses após os Jogos Olímpicos (imagem reproduzida de reportagem publicada pelo jornal the Guardian -cred: Pilar Olivares, Reuters) (/)

Campeonato de saltos em Barcelona: as piscinas dos Jogos Olímpicos de 1992 ainda recebem campeonatos internacionais Campeonato de saltos em Barcelona: as piscinas dos Jogos Olímpicos de 1992 ainda recebem competições internacionais

Campeonato de saltos em Barcelona: as piscinas dos Jogos Olímpicos de 1992 ainda recebem competições internacionais (Shutterstock/Shutterstock)

O centro de esportes aquários da Rio 2016 com obra de Adriana Varejão caindo aos pedaços na fachada (imagem reproduzida de reportagem publicada pelo jornal the Guardian -cred: Pilar Olivares, Reuters) O centro de esportes aquáticos da Rio 2016, com obra de Adriana Varejão caindo aos pedaços na fachada (imagem reproduzida de reportagem publicada pelo jornal the Guardian – cred: Pilar Olivares, Reuters)

O centro de esportes aquáticos da Rio 2016, com obra de Adriana Varejão caindo aos pedaços na fachada (imagem reproduzida de reportagem publicada pelo jornal the Guardian – cred: Pilar Olivares, Reuters) (/)

Em fevereiro de 2017, o The Guardian, de Londres, divulgou fotos que revelam as condições de abandono em que se encontra parte das instalações onde foram realizados os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O jornal britânico também fez um vídeo sobre o mesmo drama (clique aqui para ver). As imagens mostram o lindo painel desenhado pela artista Adriana Varejão estraçalhado na fachada do centro de esportes aquáticos, piscinas imundas, além de vários focos de vandalismo no Maracanã, entre outras tristezas. Acho que todos nós, brasileiros, temíamos que isso fosse acontecer. Mas nem os mais pessimistas, creio eu, apostariam que a coisa degringolasse tão rápido: em apenas seis meses. O que restará do legado olímpico do Rio de Janeiro daqui a 10, 20 ou 30 anos?

Barcelona X Rio de Janeiro

Achei as imagens duplamente deprimentes. Em primeiro lugar, pela confirmação de que, não, desta vez o Brasil não vai fazer diferente. Em segundo, porque vivo em uma cidade que usou as olimpíadas para dar a volta por cima – e conseguiu. O vexame verde e amarelo acontece justamente quando Barcelona comemorou, em 2017, 25 anos dos Jogos Olímpicos de 1992, que marcaram a revolução urbanística que colocou a cidade definitivamente no mapa do turismo Europeu, além de torná-la melhor para os seus cidadãos.

Um quarto de século depois, o parque olímpico catalão ainda está impecável. O estádio olímpico foi transformado em um parque temático dedicado ao esporte. O complexo Open Camp, inaugurado em junho de 2016, engloba o antigo Museu Olímpico (que foi incrementado), um Museu Paraolímpico e propõe uma série de experiências interativas que fazem com que o visitante se sinta na pele de um atleta: correr os 100 metros rasos na pista oficial ou testar a própria performance em simuladores de várias modalidades. O estádio, assim como o ginásio, também recebem grandes turnês de artistas (Madonna, Rolling Stones e muitos outros já passaram por lá). As piscinas são abertas ao público e ainda acolhem campeonatos internacionais. A Vila Olímpica foi totalmente incorporada à cidade. E por aí vai. “Barcelona se abriu ao mundo e, principalmente, se abriu aos seus cidadãos, porque soube converter os Jogos Olímpicos em um projeto coletivo de dentro para fora” disse Ada Colau, a prefeita de Barcelona, em entrevista ao jornal La Vanguardia.

Ao fundo, a pira olímpica desenhada pelo arquiteto Santiago Calatrava, que continua impecável Ao fundo, a pira olímpica desenhada pelo arquiteto Santiago Calatrava, que continua impecável

Ao fundo, a pira olímpica desenhada pelo arquiteto Santiago Calatrava, que continua impecável (/)

A entrada do complexo A entrada do complexo

A entrada do complexo (/)

O jeito barcelonês de fazer olimpíadas

Um quarto de século depois, o modelo que a capital catalã adotou para se preparar para o evento – e para aproveitá-lo em benefício da cidade – é considerado o mais bem sucedidos de todos os tempos por uma série de analistas.

Hoje em dia, a antiga vila olímpica está integrada à cidade, com apartamentos totalmente ocupados, centros comerciais, restaurantes e centros culturais. “Quando se decidiu construir a Vila Olímpica dos Jogos de 92, se discutiu muito onde deveria estar instalada e chegamos ao acordo de que deveria localizar-se em um lugar valorizado e ao mesmo tempo decadente e conflitivo da cidade, para que pudesse resolver uma série de problemas que não se resolveriam em outras circunstâncias”, escreveu Oriol Bohigas, arquiteto responsável pela construção da vila, em seu livro Realismo, Urbanidade e Fracassos. “O argumento fundamental era o de que uma vila olímpica longe do centro não teria nenhum sentido para o futuro de Barcelona e não seria nunca um bairro barcelonês, nem aportaria nada para a reforma urbanística da cidade”.

As instalações esportivas, localizadas no parque do Montjuïc, também continuam bem cuidadas e recebem torneios internacionais. Mas o legado olímpico vai muito além daquilo que o visitante consegue enxergar. Para os Jogos de 1992, dois cinturões rodoviários (um pelo litoral e outro pelo norte da cidade) foram construídos para aliviar o trânsito que entupia as principais artérias de circulação. O metrô foi ampliado e o aeroporto de El Prat foi reformado e expandido. Além de construir suas praias artificiais, que hoje em dia fazem a alegria de milhões de pessoas no verão, Barcelona teve de sanear o seu litoral e reformar o seu porto.

O vídeo abaixo dá uma boa ideia dessas transformações “menos visíveis” pelas quais a cidade passou:

Orçamento transparente e impecável

O exemplo de Barcelona também diz respeito ao aspecto econômicos das Olimpíadas. A receita gerada pelos jogos foi de US$ 1,638 bilhão, enquanto os gastos foram cravados em 1,635 bilhão. Da quantia investida, um terço foi bancada por patrocinadores e outro terço foi gerado pela venda dos direitos televisivos. O sucesso também tem um fundamento histórico. O ano de 1975, que marcou o final dos 36 anos da tenebrosa ditadura comandada a mão de ferro pelo general Francisco Franco. Vista como um estado “rebelde” por Franco, a Catalunha havia sido deixada de lado pelo governo central em termos de infraestrutura e políticas sociais. A euforia gerada pelo momento de abertura política fez com que Barcelona conseguisse uma grande injeção de capital privado para tocar o seu ambicioso projeto de reestruturação adiante, do qual as Olimpíadas foram a grande cereja do bolo.

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  1. Marcelo Carnelos 15 Feb 2017 - 16h03

    Sinceramente, alguém achava que sera diferente? O mesmo vale para os estádios construídos para a Copa. A maioria deles subutilizada e sendo depreciados numa velocidade galopante, incluindo, de forma impensável antes, o Maracanã. Enquanto não houver punição severa para os responsáveis por essa situação, com dinheiro público indo para o ralo diante dos olhos de todos, nosso país continuará andando pra trás, vendo o básico ser deixado de lado dia após dia. Como exemplo, estamos retornando ao início do século 20 com o surto de febre amarela, e todos acham normal.

     Responder
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