Taj Mahal
Há alguns anos houve uma eleição bem controversa para escolher as novas sete maravilhas do mundo. Algumas escolhas foram bem contestadas, mas havia uma unanimidade na lista: o Taj Mahal.
Construído para ser o mausoléu de Mumtaz Mahal, a esposa favorita do imperador mogol Shah Jahan, tornou-se um ícone de toda a humanidade. Suas linhas simétricas, vastos jardins, espelhos d’água e elegante desenho deixam qualquer visitante deslumbrado.
A alvura de seu mármore é especialmente resplandecente nas primeiras horas da manhã, quando recebe raios rosados do alvorecer, e, conforme as horas passam, a grande cúpula e os minaretes banham-se de uma luz bela e intensa.
Se ao longe a superfície parece uniforme, de perto percebem-se motivos florais, feitos com pedras coloridas incrustadas, e belíssimas caligrafias em árabe, um trabalho que demandou os esforços de milhares de artesãos e trabalhadores vindos de todo o mundo islâmico, de lugares tão longínquos como a atual Turquia e a Síria.
O Taj Mahal atrai multidões, então tente chegar logo cedo, antes das excursões.
Não deixe de explorar tantos as edificações secundárias – como a entrada principal e a mesquita, como os pátios e jardins, quase um oásis considerando o clima da região.
O complexo possui varias regras de visitação, incluindo a proibição de fotografias dentro no mausoléu principal, carregar comida e alguns tipos de aparelhos eletrônicos (como tocadores de mp3).
Os ingressos podem ser adquiridos nos portões Oeste (Saheli Burj) e Leste (Shilpgram), abertos do nascer ao pôr do sol, e Sul, que funciona das 8h às 17h.
DICA
Ao chegar tão logo os portões se abram, o visitante terá duas vantagens. Uma, a óbvia, é evitar as grandes aglomerações de turistas, como já citamos. A outra é ver o espetacular monumento banhado pelo sol da manhã.
No começo, ele é quase rosado, depois, conforme a manhã progride e o sol se revela mais brilhante, o Taj Mahal torna-se amarelo e, finalmente, alvo e deslumbrante.
A maioria dos turistas fica não mais que uma hora por aqui. Puro disperdício. Você não veio tão longe para ver um dos maiores feitos arquitetônicos da huamanidade para não apreciá-lo de forma adequada.
Contrate um bom guia (há sempre uns bens ruins) e reserve pelo menos uma manhã inteira por aqui. Quando o sol estiver muito forte, abrigue-se na sombra de seus jardins, recupere o fôlego e veja detalhes que passam despercebidos pela maioria.