1/9 Toda a extensão do Muro de Berlim, que separou a capital do resto da Alemanha por 28 anos, pode ser conhecida em um passeio turístico a pé ou de bicicleta (Divulgação/Divulgação)
2/9 Os 650 quilômetros de ciclovias da plana Berlim são interligados a diversos pontos de interesse de turistas. Um circuito de 160 quilômetros passa por diferentes áreas nas quais ainda restam fragmentos do histórico Muro de Berlim(divulgação)
3/9 As ruas da cidade de Berlim são marcadas por sinais que indicam onde passava o muro (rds_sp/Flickr)
4/9 Renomados artistas – principalmente grafiteiros – têm hoje um espaço para exibir sua arte em pontos do muro que não derrubados (O de Andrade/Flickr)
5/9 Alguns grafites do muro de Berlim são disputados pontos para foto de turistas (Aires Almeida/Flickr)
6/9 Artista retoca sua obra no muro de Berlim; ele começou a ser construído em agosto de 1961, e separou familiares e amigos que viviam próximos. Pelo menos oitenta pessoas morreram e milhares foram presas na tentativa de transpor a muralha, só derrubada 28 anos depois (Ana Raquel S. Hernandes/Flickr)
7/9 Check Point Charlie, o posto fronteiriço americano no muro de Berlim. Desde 2009, há roteiros que permitem percorrer toda a extensão do muro, a pé ou de bicicleta (Thinkstock/Thinkstock)
8/9 Em novembro de 2014, a capital da Alemanha parou para rememorar os 25 anos da queda do Muro de Berlim. Balões iluminados foram dispostos no lugar em que o muro existiu, por 16 quilômetros, criando um efeito visual surpreendente LEIA MAIS(Reprodução/Vimeo)
9/9 Em 2014, a Alemanha comemorou os 25 anos da queda do Muro de Berlim com balões iluminados cheios de gás hélio, que foram soltos aos poucos, enquanto a cidade parou para rememorar o acontecimento LEIA MAIS(Reprodução/Vimeo)
O principal motivo da construção do Mauer – o Muro de Berlim – foi a fuga de 150 mil cidadãos do lado socialista para a República Federal Alemã.
Em 13 de agosto de 1961, o chefe de estado Erich Honecker mandou cercar a fronteira com arame farpado para impedir o êxodo. Nos dias seguintes, um muro passou a ser construído, totalizando 66,5 quilômetros de grades, 302 torres de observação, 127 redes elétricas com alarme e 255 pistas para cães de guarda. Pelo menos 80 pessoas morreram e milhares foram presas na tentativa de transpor a muralha.
Ironicamente, 28 anos depois, o mesmo êxodo que impulsionou a construção do Muro de Berlim forçou sua derrubada. Sob pressão, o então líder da Alemanha Oriental, Egon Krenz, ordenou a abertura do muro, que logo foi derrubado pela população, jogando por terra as disparidades que separavam o leste do oeste.
Em 2009, o centro de turismo alemão lançou roteiros que permitem percorrer toda a sua extensão, a pé ou de bicicleta, para observar fragmentos e manifestações artísticas com o auxílio de um aparelho multimídia guiado por GPS. Em 2014, para celebrar os 25 anos da queda do muro, a cidade foi iluminada por balões brancos que indicavam onde ele passava.
Segmentos do Muro de Berlim também podem ser vistos na Bernauer Strasse e por 1,3 quilômetro da East Side Gallery, ao longo da Muhlenstrasse, espécie de galeria a céu aberto com grafites feitos em 1990 por 118 artistas de 21 países.