Mercearia Paraopeba

Por Da Redação 9 set 2011, 20h30

Enquanto o município de Itabirito, a 42 km de Ouro Preto (MG), cresce com o dinheiro da moderna mineração, seu ponto de venda mais famoso, a Mercearia Paraopeba, parece congelado no tempo da corrida pelo ouro. Lá é possível encontrar raridades como banha de porco em garrafa pet e um sabão de cinzas feito com sebo de boi.

A fachada pequena e lotada de cacarecos pendurados chama a atenção. Da rua já é possível observar a curiosa variedade de produtos comercializados na mercearia. Apertada, ela tem as paredes e os cantos tomados por coisas, penduradas sem qualquer ordem lógica em prateleiras, caixotes e cestas. A desordem aparente revela um mundo a ser explorado. Em tempos de compras pela internet e pagamento com cartão de crédito, Roney de Almeida, o Roninho, faz do escambo a base de sua loja, recebida do pai, que a herdou do avô.

Quase todos os alimentos vêm de pequenos produtores, que, como pagamento, levam para casa outros produtos – além da banha de porco, tem goiabada, estilingue, bacalhau, galinhas vivas… Com tantos fornecedores, Roninho mantém uma segunda loja, pertinho dali.

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