Chinatown

Por Da Redação 15 nov 2011, 10h42

Um mundo à parte no universo de Manhattan. É o único bairro da região que ainda não foi engolido por novas levas de apartamentos de luxo. Pelo contrário: resistente, Chinatown andou aumentando suas fronteiras e invadindo os vizinhos Little Italy, SoHo e TriBeCa. O enclave chinês de Nova York tem 150 anos e é o maior do país, tendo ultrapassado o de San Francisco na década de 80. Hoje, estima-se que haja 150 mil residentes de origem chinesa na cidade. O “boom” aconteceu na década de 60, quando os EUA aumentaram a cota permitida de imigrantes chineses. Muitos nem falam inglês e quase metade vive em condições de pobreza, mas no bairro não se vê um mendigo na rua e a criminalidade é baixa. A economia é basicamente informal, com comércio de artigos “fake” que atrai turistas do mundo todo. Centenas de microempresas atendem às necessidades diárias dos moradores, como se estivessem numa vila do interior da China. Peixarias, bancas de vegetais, casas de massagem tradicionais e academias de artes marciais (restritas a chineses nascidos na China) coexistem com vendedores de bolsas Chanel e perfumes “franceses”. Além de lojas de especiarias asiáticas e mais de 200 restaurantes. O momento de graça de Chinatown é na época do ano-novo chinês.

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